'Projeto de Serra sobre Petrobras atende aos EUA'

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que o projeto do senador José Serra (PSDB-SP), que tira da Petrobras o status de operadora única do pré-sal, não pode ser votado rapidamente; parlamentares discutem a proposta nesta terça-feira (30) com a presença de especialistas; segundo o petista, há interesses de petroleiras norte-americanas na votação e acrescentou que não procedem os argumentos de que a Petrobras não tem dinheiro para explorar o pré-sal, lembrando que os leilões ocorrerão somente no próximo ano e que nenhuma empresa faz um investimento desse porte sem financiamentos internacionais

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que o projeto do senador José Serra (PSDB-SP), que tira da Petrobras o status de operadora única do pré-sal, não pode ser votado rapidamente; parlamentares discutem a proposta nesta terça-feira (30) com a presença de especialistas; segundo o petista, há interesses de petroleiras norte-americanas na votação e acrescentou que não procedem os argumentos de que a Petrobras não tem dinheiro para explorar o pré-sal, lembrando que os leilões ocorrerão somente no próximo ano e que nenhuma empresa faz um investimento desse porte sem financiamentos internacionais
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que o projeto do senador José Serra (PSDB-SP), que tira da Petrobras o status de operadora única do pré-sal, não pode ser votado rapidamente; parlamentares discutem a proposta nesta terça-feira (30) com a presença de especialistas; segundo o petista, há interesses de petroleiras norte-americanas na votação e acrescentou que não procedem os argumentos de que a Petrobras não tem dinheiro para explorar o pré-sal, lembrando que os leilões ocorrerão somente no próximo ano e que nenhuma empresa faz um investimento desse porte sem financiamentos internacionais (Foto: Leonardo Lucena)


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Agência Senado - O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que o projeto do senador José Serra (PSDB-SP), que tira da Petrobras o status de operadora única do pré-sal e o direito de ser detentora de 30% dos campos do pré-sal, não pode ser votado rapidamente.

Nesta terça-feira (30) haverá uma sessão temática no Plenário do Senado para discutir o assunto, com a presença de especialistas. O projeto está na pauta de votações do Plenário, devido a aprovação de regime de urgência para a sua tramitação, mas Lindbergh Farias defende sua tramitação normal, com análise nas comissões e não a análise direta em plenário.

Para ele, há interesses de grandes petroleiras norte-americanas na votação, inclusive com denúncias de espionagem feitas nos casos Edward Snowden e Wikileaks, em que representantes dessas companhias estrangeiras vieram ao Brasil tentar interferir na votação do marco regulatório do pré-sal.

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O senador acrescentou que não procedem os argumentos de que a Petrobras não tem dinheiro para explorar o petróleo do pré-sal, lembrando que os leilões ocorrerão somente no próximo ano e que nenhuma empresa do mundo faz um investimento desse porte sem financiamentos internacionais.

Ele disse ainda que o lucro líquido da Petrobras, no primeiro trimestre deste ano, foi de R$ 5,3 bilhões e ressaltou que todas as companhias do setor estão revendo seus planos de negócio, em parte por causa da queda do preço do petróleo no mercado internacional.

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Lindbergh Farias citou dados que mostram a riqueza do pré-sal, estimada em 300 bilhões de barris de petróleo, segundo a associação de engenheiros da companhia, e a importância de se manter esse patrimônio com a Petrobras.

— O preço do petróleo caiu em todo o mundo, mas esse preço vai subir mais à frente - na próxima década - para algo em torno de 100 dólares. Se nós calcularmos esses 300 bilhões de barris, nós estamos falando em 30 trilhões de dólares. isso significa dez vezes o PIB do Brasil — ressaltou o senador.

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Maioridade Penal

O senador Lindbergh Farias manifestou, ainda, sua expectativa de que a Câmara dos Deputados rejeite a proposta que reduz a maioridade penal.

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Para Lindbergh Farias, essa é uma ideia superada para resolver o problema da criminalidade entre os jovens. Ele citou  estudos segundo os quais países que têm leis mais rígidas para penalizar os jovens são os que mais falham na solução desse problema.

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