Efeito Lava Jato: estaleiro fecha as portas no Rio

O Estaleiro Eisa - Petro Um (antigo Mauá) fechou as portas temporariamente, em razão da crise financeira provocada pelas medidas de adequação da Petrobras à nova realidade financeira surgida a partir da Operação Lavo Jato; em reação ao comunicado, o Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói está convocando todos os funcionários do Estaleiro Mauá para uma concentração na porta do sindicato; “Fechar o Estaleiro Mauá é cuspir na história dos trabalhadores e em todo o esforço do governo para recuperar os investimentos no setor naval", disse Edson Rocha, acrescentando que a corrupção na Petrobras não pode ser motivo para destruir a indústria brasileira

O Estaleiro Eisa - Petro Um (antigo Mauá) fechou as portas temporariamente, em razão da crise financeira provocada pelas medidas de adequação da Petrobras à nova realidade financeira surgida a partir da Operação Lavo Jato; em reação ao comunicado, o Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói está convocando todos os funcionários do Estaleiro Mauá para uma concentração na porta do sindicato; “Fechar o Estaleiro Mauá é cuspir na história dos trabalhadores e em todo o esforço do governo para recuperar os investimentos no setor naval", disse Edson Rocha, acrescentando que a corrupção na Petrobras não pode ser motivo para destruir a indústria brasileira
O Estaleiro Eisa - Petro Um (antigo Mauá) fechou as portas temporariamente, em razão da crise financeira provocada pelas medidas de adequação da Petrobras à nova realidade financeira surgida a partir da Operação Lavo Jato; em reação ao comunicado, o Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói está convocando todos os funcionários do Estaleiro Mauá para uma concentração na porta do sindicato; “Fechar o Estaleiro Mauá é cuspir na história dos trabalhadores e em todo o esforço do governo para recuperar os investimentos no setor naval", disse Edson Rocha, acrescentando que a corrupção na Petrobras não pode ser motivo para destruir a indústria brasileira (Foto: Leonardo Attuch)


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Por Nielmar de Oliveira Silva, da Agência Brasil

O Estaleiro Eisa - Petro Um (antigo Mauá) fechou as portas temporariamente, em razão da crise financeira provocada pelas medidas de adequação da Petrobras à nova realidade financeira surgida a partir da Operação Lavo Jato. Deflagrada pela Polícia Federal, a operação levou à prisão diversos ex-dirigentes da estatal e de algumas das principais empreiteiras do país.

Em nota divulgada ontem (2), o Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí informou que o fechamento das portas da empresa será necessário até que o estaleiro se adeque às questões financeiras.

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Em reação ao comunicado, o Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói está convocando todos os funcionários do Estaleiro Mauá para uma concentração na porta do sindicato na manhã de hoje (3). Eles pretendem fazer uma passeata em direção à Petrobras, com atos também na sede da Transpetro, subsidiária da estatal, e da Caixa Econômica Federal, todos localizados no centro do Rio.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Edson Rocha, repudiou a decisão da direção do Estaleiro Mauá e a péssima gestão financeira da empresa que cortou os sonhos e o futuro de milhares de trabalhadores.

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“Fechar o Estaleiro Mauá é cuspir na história dos trabalhadores e em todo o esforço do governo para recuperar os investimentos no setor naval", disse Edson Rocha, acrescentando que a corrupção na Petrobras não pode ser motivo para destruir a indústria brasileira. A Justiça deve punir as pessoas corruptas e não as empresas, acrescentou.

Na avaliação do líder sindical, quem paga o preço novamente é o povo trabalhador. “Agora é hora de unir forças. Vamos para as ruas protestar e brigar pelos nossos empregos.” Ele observou que o trabalhador não pode pagar o preço da ineficiência dos gestores e nem da corrupção. Vamos unir forças! Não vamos cair! Os metalúrgicos de Niterói são fortes e não fogem à luta.

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O estaleiro está localizado no bairro Ponta da Areia, em Niterói, e é administrado pelo grupo Synergy. O documento enviado ontem aos funcionários, por meio de circular, informa que a partir de hoje todos os trabalhadores devem permanecer em casa.

No documento, o grupo Synergy avisa que as atividades estão encerradas temporariamente e atribui a medida à crise financeira cada vez mais profunda que vem atravessando. A recomendação chegou aos trabalhadores nove dias depois de mais mil funcionários terem sido demitidos.

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