Faperj cria redes de pesquisa contra o Aedes

A Faperj anunciou a criação e o apoio a seis redes de pesquisa voltadas para o desenvolvimento de estudos sobre zika, chikungunya e dengue; com recursos de até R$ 12 milhões, a serem disponibilizados em dois anos, o programa Pesquisa em Zika, Chikungunya e Dengue no Estado do Rio de Janeiro – 2015 vai mobilizar 379 pesquisadores de centros de ciência e tecnologia; o programa vai priorizar pesquisas para trazer respostas emergenciais sobre as doenças, entre elas, o diagnóstico sorológico precoce do zika vírus, ações mais eficientes de controle do vetor, o mosquito Aedes aegypti, além da criação de métodos terapêuticos, como a imunização passiva e a possibilidade de vacina

Cultura de larvas do mosquito Aedes aegypti em laboratório do Ministério da Saúde da Costa Rica, em Sa José. 27/01/2016 REUTERS/Juan Carlos Ulate
Cultura de larvas do mosquito Aedes aegypti em laboratório do Ministério da Saúde da Costa Rica, em Sa José. 27/01/2016 REUTERS/Juan Carlos Ulate (Foto: Leonardo Lucena)


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Rio 247 - A FAPERJ anunciou, no dia 4 de fevereiro, no auditório da Academia Brasileira de Ciências (ABC), a criação e o apoio a seis redes de pesquisa para o desenvolvimento de estudos sobre zika, chikungunya e dengue. Serão investidos até R$ 12 milhões em dois anos. O programa Pesquisa em Zika, Chikungunya e Dengue no Estado do Rio de Janeiro 2015 vão mobilizar 379 pesquisadores de importantes centros de ciência e tecnologia sediados em território fluminense. 

Segundo informações divulgadas no site da entidade, o programa vai priorizar pesquisas para trazer respostas emergenciais sobre as doenças. Entre elas, o diagnóstico sorológico precoce do zika vírus; ações mais eficientes de controle do vetor, o mosquito Aedes aegypti; além da criação de métodos terapêuticos, como a imunização passiva e a possibilidade de vacina; e estudos que comprovem, cientificamente, os efeitos ao sistema neurológico associados ao zika vírus, como a microcefalia e a síndrome de Guillain-Barré.    

"Esse edital representa a quebra de alguns paradigmas para atender a uma necessidade emergencial do País. Refiro-me não só à rapidez com que ele foi implementado e divulgado, mas ao princípio que o norteia: o incentivo à formação de redes de pesquisadores", afirmou o presidente da FAPERJ, Augusto C. Raupp. "O trabalho conjunto entre várias universidades, que operarão para resolver ou mitigar os problemas causados por um mesmo vetor, o mosquito Aedes aegypti, vai permitir que tenhamos resultados rápidos, que poderão vir, até mesmo, antes do prazo final do edital, que é de dois anos"acrescentou. 

De acordo com o diretor científico da Fundação, Jerson Lima Silva, nos últimos oito anos foram investidos R$ 36 milhões em pesquisas da FAPERJ sobre doenças; "O Brasil responde por 7,5% da pesquisa em dengue no mundo; e o estado do Rio tem uma contribuição de 33% na pesquisa do País. Temos aqui instituições científicas importantes, como as universidades públicas e o Instituto Oswaldo Cruz (IOC), que já vinham desenvolvendo projetos sobre o vírus da dengue, que é da mesma família do zika e do chikungunya", disse Lima.

Estatísticas de vistorias

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Conforme já publicou o 247, o Rio de Janeiro foi o terceiro estado com o maior número de estabelecimentos vistoriados (3,2 milhões) do dia 1° ao dia 11 deste mês. O quantitativo representa 48,6% de cobertura. Em primeiro lugar aparece aparece Minas Gerais, com 67,7% de cobertura, sendo a maior unidade federativa em números absolutos: 4,8 milhões de estabelecimentos. O estado de São Paulo é o segundo em visitas, com 4,3 milhões (26,3%).

O número de imóveis vistoriados pelos agentes de saúde e militares das Forças Armadas, na mobilização nacional de combate ao Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, chikungunya e Zika –, já representa 35,6% dos 67 milhões estimados no Brasil. Ao todo, 23,8 milhões de imóveis foram percorridos pelas equipes até quinta-feira (11), em busca de criadouros e para orientar a população sobre medidas de prevenção ao mosquito.

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Os agentes e militares identificaram, até agora, 844,8 mil imóveis com focos do mosquito. Isso significa 3,6% do total de visitados. A meta é reduzir esse índice de infestação para menos de 1% de imóveis com foco. Entre fechados e com recusa de acesso, a Sala Nacional contabilizou 5,6 milhões de imóveis fechados.

*Com informações fornecidas pela Agência Saúde

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