Sub-reitora: inadimplência do governo do Rio com a Uerj chega a R$ 36 milhões
A sub-reitora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Tânia de Castro Netto, informou que a inadimplência do governo estadual com a universidade é de R$ 36 milhões; a previsão era a de que as aulas referentes ao segundo semestre do ano de 2016 começassem nesta segunda-feira (16), mas a reitoria da Uerj que está impossibilidade de funcionar em consequência da falta de repasse de verbas para manutenção da instituição, da falta de pagamento de salários de servidores e de bolsas para os estudantes
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Rio 247 - A sub-reitora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Tânia de Castro Netto, informou, nesta segunda-feira (16), que a inadimplência do governo estadual com a universidade é de R$ 36 milhões. A previsão era a de que as aulas referentes ao segundo semestre do ano de 2016 começassem nesta segunda-feira (16), mas a reitoria da Uerj que está impossibilidade de funcionar em consequência da falta de repasse de verbas para manutenção da instituição, da falta de pagamento de salários de servidores e de bolsas para os estudantes.
Nesta semana, haverá uma nova reunião que pode prorrogar o retorno das aulas. De acordo com a sub-reitora, a universidade tem nove mil alunos, na graduação, pós-graduação e no Colégio de Aplicação. “Já está num rombo de R$ 360 milhões a inadimplência do estado para com a universidade. Nós não temos o direito de sermos irresponsáveis, nós temos uma missão muito nobre. Não podemos nos dar o luxo de acompanharmos a irresponsabilidade do estado do Rio de Janeiro. Se não houver repasse, não houver os pagamentos, não terá como abrir”, afirmou Tânia ao Bom Dia Rio.
“Nós não podemos pensar só que a Uerj tem os alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. Nós temos um colégio de Aplicação que é referência, e isso impacta também aos alunos do ensino fundamental e médio, e aí o estrago é muito grande”, acrescentou.
Uma das consequências da crise econômica que afeta a universidade é a redução no número de inscritos no último vestibular e o aumento dos pedidos de transferência. “Houve uma redução no número de inscrições, mas o mais triste são os pedidos de transferência, porque como nós ainda vamos começar 2016.2, que é o segundo semestre de 2016, os estudantes não querem esperar e muitos estão pedindo transferência coisa que nunca aconteceu”, disse.
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