Cabral reuniu US$ 3,5 milhões em ouro e diamantes na Suíça

O patrimônio ilegal acumulado pelo ex-governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) inclui diamantes e 4,5kg de ouro guardados em dois cofres alugados na Suíça. Em um dos depósitos, delatores avaliaram haver US$ 2 milhões nesses ativos; em outro, foram armazenados US$ 1,5 milhão convertidos nas pedras preciosas; os dois cofres ficam em Genebra, em locais distintos. As informações foram fornecidas pelos operadores financeiros Renato e Marcelo Chebar, em delações ao Ministério Público Federal (MPF)

Rio de Janeiro - O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral é levado preso na operação Lava Jato em viatura da Polícia Federal na sede na Praça Mauá (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Rio de Janeiro - O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral é levado preso na operação Lava Jato em viatura da Polícia Federal na sede na Praça Mauá (Fernando Frazão/Agência Brasil) (Foto: Giuliana Miranda)


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Rio 247 - O patrimônio ilegal acumulado pelo ex-governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) inclui diamantes e 4,5kg de ouro guardados em dois cofres alugados na Suíça. Em um dos depósitos, delatores avaliaram haver US$ 2 milhões nesses ativos. Em outro, foram armazenados US$ 1,5 milhão convertidos nas pedras preciosas. Os dois cofres ficam em Genebra, em locais distintos. As informações foram fornecidas pelos operadores financeiros Renato e Marcelo Chebar, em delações ao Ministério Público Federal (MPF). 

As informações são de reportagem do Estado de S.Paulo.

Os delatores também mencionaram a entrega de valores de 20 mil a 40 mil libras, em espécie, a Cabral. O repasse foi feito entre os dias 8 a 21 de outubro de 2011, em hotel em Londres. Os colaboradores apresentaram aos procuradores um extrato do banco Hapoalim, onde os valores entregues a Cabral foram sacados.

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Renato Chebar confessou que a conversão dos dólares em pedras preciosas foi sugerida por ele, "pois vislumbrava dificuldade em depositar o montante em espécie". Segundo a delação, o operador de Cabral, Carlos Miranda, preso na Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato no Rio, disse a Renato que um emissário (cujo nome diz não recordar) lhe entregaria US$ 250 mil dólares, em espécie.

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