Calicute investiga 'rei Arthur', empresário amigo de Cabral

A operação Calicute, que levou para a cadeia o ex-governador do Rio Sérgio Cabral e muitos de seus aliados, agora mira o megaempresário Arthur Cesar Menezes Soares Filho, dono do Grupo Facility; conhecido como "rei Arthur" devido à sua influência, ele é apontado como um dos empresários mais próximos de Cabral; em depoimento no Ministério Público Federal em janeiro, ele não convenceu os procuradores da República sobre os motivos que o levaram a contratar o escritório da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo e a empresa do economista e operador de Cabral Carlos Miranda, ambos presos por envolvimento no esquema de arrecadação e lavagem de propina do ex-governador

Sergio Cabral e rei Arthur
Sergio Cabral e rei Arthur (Foto: Giuliana Miranda)


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Rio 247 - A operação Calicute, que levou para a cadeia o ex-governador do Rio Sérgio Cabral e muitos de seus aliados, agora mira o megaempresário Arthur Cesar Menezes Soares Filho, dono do Grupo Facility. Conhecido como "rei Arthur" devido à sua influência, ele é apontado como um dos empresários mais próximos de Cabral. Em depoimento no Ministério Público Federal em janeiro, ele não convenceu os procuradores da República sobre os motivos que o levaram a contratar o escritório da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo e a empresa do economista e operador de Cabral Carlos Miranda, ambos presos por envolvimento no esquema de arrecadação e lavagem de propina do ex-governador.

As informações são de reportagem de Chico Otávio em O Globo.

"Com o depoimento de Arthur Soares, as investigações se voltam para a área de prestação de serviços do governo Cabral (2007-2014). Conhecido nos bastidores da política como “Rei Arthur”, o empresário já foi visto como o maior fornecedor de mão-de-obra terceirizada para o governo fluminense, sempre por intermédio de uma rede de empresas comandada pela Facility. Pelos contratos, o grupo de Arthur Soares teria recebido quase R$ 3 bilhões no período.

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Alvo de inquéritos também no Ministério Público Estadual, o empresário admitiu que é amigo pessoal do ex-governador, chegando a frequentar eventos sociais no condomínio Portobello, em Mangaratiba, onde Cabral tem casa. Soares disse que conheceu Cabral quando o amigo era deputado estadual (1991-2002) e ficou mais próximo quando ele se elegeu senador. Na época, uma das empresas de Soares também prestava serviços ao Senado.

O empresário afirmou aos procuradores da República que, como era presidente da Associação das Empresas Prestadoras de Serviços ao Estado do Rio (AEPS), passou a mediar a relação das filiadas com o governo do Estado, levando pleitos de cobranças de valores atrasados das empresas. Ele disse que começou suas atividades na área de prestação de serviços em 1993, por meio da empresa Vigo Central de Serviços, e começou a atuar no setor público no ano seguinte, mas não se recorda quando constituiu a Facility como empresa holding do grupo.

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As investigações da Calicute constataram que o grupo de Soares repassou mais de R$ 1 milhão para o escritório de Adriana Ancelmo. Já a empresa de Carlos Miranda, a LRG, recebeu R$ 660 mil."

 

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