PF prende suspeito de operar propinas do PMDB

A Polícia Federal foi às ruas, nesta manhã, para prender o lobista Jorge Luz, um dos mais antigos operadores da Petrobras, em nova fase da Lava Jato; ligado ao senador Jader Barbalho (PMDB-PA), ele é acusado de arrecadar recursos para o PMDB no Senado, para parlamentares como Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR), que defendeu o golpe de 2016, com a derrubada de Dilma Rousseff, como um trabalho para "estancar a sangria" da Lava Jato; nova fase da operação foi batizada como "blackout", numa referência ao nome de Luz; ao todo, foram expedidos 15 mandados, sendo dois de prisão

A Polícia Federal foi às ruas, nesta manhã, para prender o lobista Jorge Luz, um dos mais antigos operadores da Petrobras, em nova fase da Lava Jato; ligado ao senador Jader Barbalho (PMDB-PA), ele é acusado de arrecadar recursos para o PMDB no Senado, para parlamentares como Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR), que defendeu o golpe de 2016, com a derrubada de Dilma Rousseff, como um trabalho para "estancar a sangria" da Lava Jato; nova fase da operação foi batizada como "blackout", numa referência ao nome de Luz; ao todo, foram expedidos 15 mandados, sendo dois de prisão
A Polícia Federal foi às ruas, nesta manhã, para prender o lobista Jorge Luz, um dos mais antigos operadores da Petrobras, em nova fase da Lava Jato; ligado ao senador Jader Barbalho (PMDB-PA), ele é acusado de arrecadar recursos para o PMDB no Senado, para parlamentares como Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR), que defendeu o golpe de 2016, com a derrubada de Dilma Rousseff, como um trabalho para "estancar a sangria" da Lava Jato; nova fase da operação foi batizada como "blackout", numa referência ao nome de Luz; ao todo, foram expedidos 15 mandados, sendo dois de prisão (Foto: Leonardo Attuch)


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Rio 247 – A Polícia Federal foi às ruas, nesta manhã,  para prender o lobista Jorge Luz, um dos mais antigos operadores da Petrobras, em nova fase da Lava Jato.

Ligado ao senador Jader Barbalho (PMDB-PA), ele é acusado de arrecadar recursos para o PMDB no Senado, para parlamentares como Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR), que defendeu o golpe de 2016, com a derrubada de Dilma Rousseff, como um trabalho para "estancar a sangria" da Lava Jato.

A nova fase da operação foi batizada como "blackout", numa referência ao nome de Luz.

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Ao todo, foram expedidos 15 mandados, sendo dois de prisão.

Luz é investigado pelos crimes de corrupção, fraude em licitações, evasão de divisas, lavagem de dinheiro dentre outros, ainda de acordo com a PF. Em sua delação premiada, o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró afirmou ao juiz Sérgio Moro que o senador Renan Calheiros, do PMDB, recebeu propina de dinheiro desviado da Petrobras através de Jorge Luz.

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A assessoria de Renan Calheiros disse que ele nega as afirmações, que já prestou as declarações necessárias e está à disposição para novos esclarecimentos.

Jorge Luz é considerado o personagem central para explicar conexões políticas do esquema.

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Para os investigadores, ele atua pelo menos desde 1986 nas diretorias Internacional e de Abastecimento e chegou a fechar contrato direto de uma de suas empresas, a Gea Projetos, com a área então gerida por Paulo Roberto Costa, delator da Lava Jato, no valor de R$ 5,2 milhões. Costa também atribui a ele sua permanência no cargo, no 2 º mandato de Lula.

“O Jorge é um lobista dentro da Petrobras desde sempre. Ele atuava já há muitos anos na Petrobras. E eu vim a conhece-lo quando ocorreu aquele fato de ter que ter o apoio do PMDB. Porque ele tinha relação muito forte com o PMDB. Então, até a necessidade de ter apoio com o PMDB eu não conhecia o Jorge. Fiquei conhecendo o Jorge Luz depois desse momento da entrada do PMDB no processo junto com o PP, para eu continuar na diretoria”, afirmou Costa em sua delação.

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Filho de um comandante da Marinha nascido na região de Bragança (PA), ele é descrito como discreto, com poucos bens em seu nome.

Abaixo, reportagem da Reuters:

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SÃO PAULO (Reuters) - A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira uma nova fase da operação Lava Jato, batizada de Blackout, e está cumprindo 15 mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva no Rio de Janeiro, informou a PF em nota.

"Os investigados responderão pela prática dos crimes de corrupção, fraude em licitações, evasão de divisas, lavagem de dinheiro dentre outros", informou a PF em nota. 

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"A ação policial tem como alvo principal a atuação de operadores financeiros identificados como facilitadores na movimentação de recursos indevidos pagos a integrantes das diretorias da Petrobras."

De acordo com a Globonews, os dois alvos de mandados de prisão são Bruno Luz e Jorge Luz, que seriam operadores financeiros do esquema de corrupção na estatal.

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"O nome da fase (Blackout) é uma referência ao sobrenome de dois dos operadores financeiros do esquema criminoso existente no âmbito da empresa Petrobras. A simbologia do nome tem por objetivo demonstrar a interrupção definitiva  da atuação destes investigados como representantes deste poderoso esquema de corrupção", disse a PF.

(Por Eduardo Simões)

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