O TCE e as contas de Brizola. Os “moralistas” sem moral um dia vão em cana

Com a prisão de cinco dos sete integrantes do Tribunal de Contas do Rio, o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, lembra o que chama de "uma das manobras políticas mais sórdidas", quando, em 1995, o ex-prefeito do Rio Marcello Alencar "partiu para uma vingança sórdida contra seu criador, tentando se aproveitar da maioria que tinha na Assembleia Legislativa para transformar em rejeição as ressalvas que o Tribunal de Contas do Estado havia feito às contas do último ano do Governo do PDT, dividido entre o próprio Brizola e Nilo Batista"; a "armação tucana" foi "dirigida pessoalmente pelo então governador Marcello Alencar, através de seu filho, o então deputado Marco Antônio, um dos presos na operação de ontem"

Com a prisão de cinco dos sete integrantes do Tribunal de Contas do Rio, o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, lembra o que chama de "uma das manobras políticas mais sórdidas", quando, em 1995, o ex-prefeito do Rio Marcello Alencar "partiu para uma vingança sórdida contra seu criador, tentando se aproveitar da maioria que tinha na Assembleia Legislativa para transformar em rejeição as ressalvas que o Tribunal de Contas do Estado havia feito às contas do último ano do Governo do PDT, dividido entre o próprio Brizola e Nilo Batista"; a "armação tucana" foi "dirigida pessoalmente pelo então governador Marcello Alencar, através de seu filho, o então deputado Marco Antônio, um dos presos na operação de ontem"
Com a prisão de cinco dos sete integrantes do Tribunal de Contas do Rio, o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, lembra o que chama de "uma das manobras políticas mais sórdidas", quando, em 1995, o ex-prefeito do Rio Marcello Alencar "partiu para uma vingança sórdida contra seu criador, tentando se aproveitar da maioria que tinha na Assembleia Legislativa para transformar em rejeição as ressalvas que o Tribunal de Contas do Estado havia feito às contas do último ano do Governo do PDT, dividido entre o próprio Brizola e Nilo Batista"; a "armação tucana" foi "dirigida pessoalmente pelo então governador Marcello Alencar, através de seu filho, o então deputado Marco Antônio, um dos presos na operação de ontem" (Foto: Gisele Federicce)


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Por Fernando Brito, do Tijolaço

A prisão de cinco dos conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (e o sexto, dos sete, é o delator que os levou à cadeia) não podia deixar de me lembrar de uma das manobras políticas mais sórdidas que vi na vida, antes do que assisti com a manobras do Tribunal de Contas da União contra Dilma Rousseff.

Era o ano de 1995 e Marcelo Alencar, que não seria nada sem que Brizola, em 1984, o tivesse indicado prefeito do Rio de Janeiro – ainda não havia eleições diretas nas capitais – partiu para uma vingança sórdida contra seu criador, tentando se aproveitar da maioria que tinha na Assembleia Legislativa para transformar em rejeição as ressalvas que o Tribunal de Contas do Estado havia feito às contas do último ano do Governo do PDT, dividido entre o próprio Brizola e Nilo Batista.

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O ódio a Brizola era tão grande que até mesmo parte do PT se juntou a este golpe sórdido, contra a orientação da direção nacional do partido e de Lula, como registra a correta reportagem de meu amigo Aziz Filho, à época repórter da Folha:

Três dos cinco deputados estaduais do PT (Heloneida Studart, Tânia Rodrigues e Marcelo Dias) votaram contra o substitutivo do líder pedetista, recebendo vaias das galerias.

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“O PT do Rio é uma bosta. É a esquerda que a direita gosta”, gritaram os brizolistas, após o discurso do líder do PT.

No entanto, quando o deputado Neirobis Nagae anunciou seu voto a favor de Brizola, conforme determinou o Diretório Nacional do PT, os brizolistas gritaram: “Brizola e Lula, a luta continua”.

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Tudo foi uma armação tucana, dirigida pessoalmente pelo então governador Marcello Alencar, através de seu filho, o então deputado Marco Antônio, um dos presos na operação de ontem contra a corrupção dentro do Tribunal de Contas, do qual se tornaria conselheiro, dois anos depois desta nojeira contra Brizola.

O ladravaz Sérgio Cabral, também tucano à época, também não se furtou (a si ele nunca furtou, e apenas a si) de participar da armação:

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O presidente da Assembléia, Sérgio Cabral Filho (PSDB), foi vaiado ao mostrar o voto para as câmeras.

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