PM do Rio não fez nada para impedir guerra de traficantes na Rocinha

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Rio 247 - Subsecretário de Comando e Controle da Secretaria de Segurança, o delegado Rodrigo Alves confirmou  que a pasta tinha informações sobre um plano da facção Amigos dos Amigos (ADA) de invadir a Rocinha para derrubar o comando de Rogério 157. O traficante, que fazia parte da quadrilha, teria se juntado ao Terceiro Comando Puro (TCP).

— Nós estávamos acompanhando um racha dentro da facção (ADA) naquela região, mas não tínhamos a informação de que aconteceria uma invasão da forma como ocorreu. A tentativa de invasão ocorreu num momento de troca das equipes que fazem este cerco. Sabíamos da instabilidade (da situação), mas segurança, no Rio, não é algo trivial. Há muitas informações que circulam, mas nem todas se confirmam — justificou o subsecretário.

De acordo com Alves, não houve tempo para uma mobilização das Forças Armadas. Ele frisou que haverá novas operações na Rocinha, e disse que investigações serão intensificadas com o objetivo de localizar Rogério 157 e seu bando, assim como os invasores (outo foram identificados). O delegado também afirmou que o policiamento foi reforçado em 12 pontos estratégicos no entorno da comunidade, para impedir outros ataques.

A Polícia Civil apura gravações de áudio que indicam como foi planejada a ação de domingo. O ataque teria sido uma resposta à morte de dois aliados de Nem, no dia 13 de agosto. De acordo com investigações, os dois foram assassinados a mando de Rogério 157, que ainda ordenou a expulsão de Danúbia Rangel, mulher de Nem, da Rocinha.

As informações são de reportagem de Vera Araújo em O Globo.

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