Glauber Braga: bandidão, Temer não tem moral para falar em crime organizado

"É duro ouvir Temer falar em contenção ao crime organizado, sabendo se tratar de um bandidão que organiza o saque do estado brasileiro através da política de desmonte", diz o deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ); "Quem é o Sr Temer para estabelecer parâmetros de honradez para as pessoas?", questiona; "A única alternativa duradoura vem através da articulação e mobilização popular. É disso que eles têm medo! É disso que o Rio precisa ainda mais nesse momento. À tentativa de amplificar o medo, que possamos responder com a ocupação organizada e contundente dos espaços públicos"

"É duro ouvir Temer falar em contenção ao crime organizado, sabendo se tratar de um bandidão que organiza o saque do estado brasileiro através da política de desmonte", diz o deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ); "Quem é o Sr Temer para estabelecer parâmetros de honradez para as pessoas?", questiona; "A única alternativa duradoura vem através da articulação e mobilização popular. É disso que eles têm medo! É disso que o Rio precisa ainda mais nesse momento. À tentativa de amplificar o medo, que possamos responder com a ocupação organizada e contundente dos espaços públicos"
"É duro ouvir Temer falar em contenção ao crime organizado, sabendo se tratar de um bandidão que organiza o saque do estado brasileiro através da política de desmonte", diz o deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ); "Quem é o Sr Temer para estabelecer parâmetros de honradez para as pessoas?", questiona; "A única alternativa duradoura vem através da articulação e mobilização popular. É disso que eles têm medo! É disso que o Rio precisa ainda mais nesse momento. À tentativa de amplificar o medo, que possamos responder com a ocupação organizada e contundente dos espaços públicos" (Foto: Leonardo Attuch)


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Por Glauber Braga (Psol-RJ) – É duro ouvir Temer falar em contenção ao crime organizado, sabendo se tratar de um bandidão que organiza o saque do estado brasileiro através da política de desmonte. Logo ele que, ao se referir ao aliado da mala de dinheiro, disse: "é um bom rapaz".

É a doutrina do choque em ação. Essa turma quer sair das cordas. Com um programa altamente impopular de retirada de direitos e rodadas de privatizações eles precisavam de algo que tivesse apelo no imaginário popular. Acusarão aqueles que não aderirem a essa esparrela de não serem "cidadãos de bem". Olha o que ele disse no pronunciamento à nação: "contamos com todos os homens e mulheres de bem ao nosso lado, apoiando, sendo vigilantes e parceiros nessa luta."

Quem é o Sr Temer para estabelecer parâmetros de honradez para as pessoas?

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O Rio tem forte mobilização de trabalhadores contra a entrega da Eletrobrás. Eles não querem esse movimento organizado em ação.

A resistência dos trabalhadores da CEDAE contra a privatização segue forte. Eles precisam diminuir essa contenção.

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Boa parte dos interesses estatais sujeitos à privatização tem forte presença no Rio. Só pra citar mais alguns exemplos: Petrobras, BNDES, bancos públicos como a Caixa.

Na ausência de votos para aprovar a "reforma" da previdência está evidente que o governo e aqueles agentes que lhe dão sustentação repetirão a estratégia eficaz de 2017. Não conseguindo apoio para maioria qualificada tocarão outras matérias altamente cobiçadas pelo mercado: PRIVATIZAÇÕES. Fizeram isso no ano passado com a "reforma" trabalhista, terceirização total e irrestrita, isenção trilionária para as petroleiras...

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Tocam essa agenda infra-constitucional e aquecem o debate público com a ampliação do estado punitivo que tem ainda forte apelo na sociedade. E o Rio segue ainda melhor sequestrado e controlado para o que realmente conta pra eles. O programa econômico.

A retirada de direitos sociais sempre veio acompanhada de ampliação do estado punitivo. A ampliação do braço punitivo sempre reforçou o desrespeito a direitos e garantias fundamentais.

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E fingem se preocupar com a sua segurança. Pezão não tem condições de governar o Rio desde muito. Mas não será descartado por enquanto por eles. É um aliado obediente da agenda.

Não puderam lançar spray de pimenta e gás lacrimogêneo na Tuiuti. Mas estão encontrando uma forma de ampliar o seu controle a partir do medo que amplificam nas pessoas.

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O problema do Rio é gravíssimo: na segurança, na saúde, na educação.

A solução estrutural não está nos mecanismos ardilosos propostos por Temer, Pezão e aqueles que sustentam esse programa.

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A solução está em uma construção coletiva, à la Tuiuti, que não concilie com esses caras.

A única alternativa duradoura vem através da articulação e mobilização popular. É disso que eles têm medo! É disso que o Rio precisa ainda mais nesse momento.

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À tentativa de amplificar o medo, que possamos responder com a ocupação organizada e contundente dos espaços públicos.

O primeiro semestre de 2018 ainda será de muita resistência!

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