Remédios para diabetes e hipertensão já estão em falta no Farmácia Popular

O presidente da Associação do Comércio Farmacêutico do Estado do Rio, Luis Carlos Caspary Marins, informa que a redução de R$ 800 milhões no programa Farmácia Popular já impacta a população do Rio de Janeiro; parte dos remédios já deixou de ser distribuída, entre eles, medicamentos para hipertensão e diabetes

Temer, farmácia popular, remédios
Temer, farmácia popular, remédios (Foto: Gustavo Conde)


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247 - O presidente da Associação do Comércio Farmacêutico do Estado do Rio, Luis Carlos Caspary Marins, informa que a redução de R$ 800 milhões no programa Farmácia Popular já impacta a população do Rio de Janeiro. Parte dos remédios já deixou de ser distribuída, entre eles, medicamentos para hipertensão e diabetes.

“Ao todo, o programa hoje disponibiliza 42 produtos (remédios e outros artigos de farmácia, como fraldas), sendo 26 princípios ativos de medicamentos gratuitos. O restante tem descontos que chegam a 90%. O valor é subsidiado pelo governo federal. Embora, em abril, o Ministério da Saúde tenha reduzido o valor pago por remédio, o órgão alega que não houve corte de investimentos. Assim, as farmácias é que teriam decidido cortar a distribuição de medicamentos mais caros. “Alguns produtos estão com valores mais de 200% acima do mercado”, alegou o ministério, que estima ter economizado R$ 800 milhões.

Em média, por mês, o programa beneficia cerca de 10 milhões de pessoas, metade delas com 60 anos ou mais. A maior parte dos pacientes (9 milhões) usa medicamentos gratuitos e os mais buscados são para tratar hipertensão (7,2 milhões) e diabetes (3 milhões) — justamente aqueles que começaram a sair dos estabelecimentos. Não são apenas os medicamentos vendidos a preços populares que estão em falta. O remédio Bosentana, que custa R$ 2.200 por caixa e era distribuído gratuitamente pela Secretaria estadual de Saúde para pacientes de hipertensão arterial pulmonar, deixou de ser fornecido há três meses.

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