MP investiga uso de antibióticos em vinhos gaúchos

O monitoramento e a análise de resíduos em vinhos, sucos e bebidas fermentadas pelo Ministério da Agricultura apontou o uso de natamicina, antiobiótico utilizado para regular a fermentação e proibido para esta finalidade no Brasil, por pelo menos 13 indústrias; o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) afirma desconhecer formalmente esse tipo de problema e que, se há irregularidades, cabe aos órgãos investigar, punir os responsáveis e orientar o setor, que no RS envolve 15 mil propriedades e 735 vinícolas com cadastro

O monitoramento e a análise de resíduos em vinhos, sucos e bebidas fermentadas pelo Ministério da Agricultura apontou o uso de natamicina, antiobiótico utilizado para regular a fermentação e proibido para esta finalidade no Brasil, por pelo menos 13 indústrias; o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) afirma desconhecer formalmente esse tipo de problema e que, se há irregularidades, cabe aos órgãos investigar, punir os responsáveis e orientar o setor, que no RS envolve 15 mil propriedades e 735 vinícolas com cadastro
O monitoramento e a análise de resíduos em vinhos, sucos e bebidas fermentadas pelo Ministério da Agricultura apontou o uso de natamicina, antiobiótico utilizado para regular a fermentação e proibido para esta finalidade no Brasil, por pelo menos 13 indústrias; o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) afirma desconhecer formalmente esse tipo de problema e que, se há irregularidades, cabe aos órgãos investigar, punir os responsáveis e orientar o setor, que no RS envolve 15 mil propriedades e 735 vinícolas com cadastro (Foto: Aquiles Lins)


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Rio Grande do Sul 247 - O Ministério Público do Rio Grande do Sul Estado (MP) vai investigar a adição de substâncias proibidas em vinhos por vinícolas gaúchas. Análises de rotina do Laboratório de Bebidas do Lanagro, vinculado ao Ministério da Agricultura (Mapa) constataram a presença da natamicina, antibiótico usado como regulador de fermentação para eliminar bactérias e proibido no Brasil para essa finalidade. 

Segundo reportagem do jornal Correio do Povo, o promotor Alcindo Luz Bastos Filho, que atua na Defesa do Consumidor, vai solicitar os laudos ao Ministério da Agricultura. "Vou me antecipar e pedir os laudos", diz o promotor.

O monitoramento e a análise de resíduos em vinhos, sucos e bebidas fermentadas pelo Ministério da Agricultura apontou o uso de natamicina por pelo menos 13 indústrias - os nomes das vinícolas não foram divulgados. As bebidas doces são as mais vulneráveis à proliferação de bactérias durante a fermentação. O vinho de mesa suave, que contém açúcar, é o principal alvo devido à dificuldade de evitar que fermente após o envase. "É um aditivo utilizado para conservar melhor o produto", explica o responsável pelo Laboratório de Bebidas do Lanagro, Paulo Gustavo Celso. Segundo ele, a análise de vinhos é feita com maior precisão em amostras de lotes recentes coletadas na indústria, pois a substância "em pouco tempo se degrada e some", tornando-se de difícil identificação.

As irregularidades se referem a amostras coletadas no ano passado, em ação conjunta com a Secretaria da Agricultura (Seapa), que afirma não ter equipamento necessário para as análises. O gerente de Defesa Vegetal da Pasta, José Cândido Motta, disse não ter recebido comunicado oficial do Mapa com os resultados. Hoje, a Seapa fiscaliza 680 vinícolas.

Em nota, o Instituo Brasileiro do Vinho (Ibravin) afirma desconhecer formalmente esse tipo de problema e que, se há irregularidades, cabe aos órgãos investigar, punir os responsáveis e orientar o setor, que no RS envolve 15 mil propriedades e 735 vinícolas com cadastro.

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