Ironia marca debate entre candidatos ao governo

Os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul realizaram o segundo debate da campanha eleitoral, na Rádio Guaíba, em Porto Alegre; com mediação do jornalista Juremir Machado da Silva, participaram os oito candidatos ao Palácio Piratini: Ana Amélia Lemos (PP), Edison Estivalete Bilhalva (PRTB), Humberto Carvalho (PCB), João Carlos Rodrigues (PMN), José Ivo Sartori (PMDB), Roberto Robaina (PSOL), Tarso Genro (PT) e Vieira da Cunha (PDT)

2014.07.24 - Porto Alegre/RS/Brasil - Debate dos candidatos ao governo do estado na Rádio Guaíba. | Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21.com.br
2014.07.24 - Porto Alegre/RS/Brasil - Debate dos candidatos ao governo do estado na Rádio Guaíba. | Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21.com.br (Foto: Leonardo Lucena)


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Débora Fogliatto e Jaqueline Silveira, Sul 21 - Os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul realizaram o segundo debate da campanha eleitoral nesta quinta-feira (24), na Rádio Guaíba, em Porto Alegre. Com mediação do jornalista Juremir Machado da Silva, participaram os oito candidatos ao Palácio Piratini: Ana Amélia Lemos (PP), Edison Estivalete Bilhalva (PRTB), Humberto Carvalho (PCB), João Carlos Rodrigues (PMN), José Ivo Sartori (PMDB), Roberto Robaina (PSOL), Tarso Genro (PT) e Vieira da Cunha (PDT).

Nos dois primeiros blocos, os candidatos sorteados escolheram a quem questionar, optando por um dos oito temas previamente selecionados: educação, cultura, gestão pública, saúde, segurança, desenvolvimento (que abrange infra-estrutura, agricultura e política industrial), reformas (política, eleitoral, urbana, agrária e tributária) e dívida pública. Pelo sorteio, cada candidato só pode perguntar e responder uma vez por bloco.

Sartori x Ana Amélia

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Apesar da divisão de temas, a maioria dos candidatos abordou a dívida do Estado de alguma forma. O debate começou de forma amigável entre Sartori e Ana Amélia, quando este perguntou à atual senadora sua opinião sobre o alinhamento dos governos estadual e federal, que na opinião dele “tira autonomia dos estados e municípios de darem conta de suas necessidades nos locais que precisam atender a população”.

A candidata do PP, que se referiu ao ex-prefeito de Caxias como “amigo”, respondeu que “em 12 anos do mesmo governo federal, não se mudou a dívida” e fez referência aos acordos firmados recentemente pela presidente Dilma Rousseff (PT) com Cuba e Uruguai, afirmando que o governo irá “financiar amigos, está financiando um porto em Cuba e no Uruguai”.

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Ela defendeu a alteração não apenas desse alinhamento, mas também do sistema federativo, que está “fragilizado e comprometido”. Em sua réplica, Sartori aproveitou para mencionar ações feitas enquanto prefeito de Caxias do Sul, lembrando que garantiu “bons projetos e bons recursos”.

Humberto Carvalho x Tarso Genro

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O próximo sorteado foi o candidato do PCB, Humberto Carvalho, que questionou o atual governador sobre a dívida, defendo a não-aceitação do débito perante a União, ao invés da “negociação”. Tarso lembrou que a atual dívida foi adquirida há 15 anos e afirmou ser também favorável à sua revisão. O petista aproveitou para criticar Ana Amélia, dizendo que há duas visões possíveis em relação aos gastos do governo. “Temos a visão dela, de que não pode gastar, o que para mim leva o Estado ao atraso e subdesenvolvimento. E a visão de que nós temos que investir e alavancar o Rio Grande do Sul para o crescimento, enquanto pagamos bem nossos servidores”, ponderou.

Vieira da Cunha x Sartori

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Em sua primeira intervenção, o deputado federal Vieira da Cunha lembrou aos candidatos e ouvintes a alta taxa de homicídios do Estado, de 42,4 por cem mil habitantes, maior do que a do Rio de Janeiro e São Paulo, e questionou Sartori sobre como resolver este problema. O candidato do PMDB garantiu que essa é uma das “maiores preocupações das famílias, porque ninguém se sente seguro ou tranquilo”. Mais uma vez, citou ações feitas em Caxias, onde foi prefeito, contando que criou uma secretaria para tratar de segurança e falando da importância de se educar “para a cultura da paz e da não-violência”.

No final de sua resposta, mencionou também a necessidade de melhorar a frota e os efetivos das polícias. Em sua réplica, Vieira da Cunha destacou que os índices de violência diminuíram na Copa do Mundo com o aumento do efetivo policial e a utilização de tecnologia no combate ao crime. “Não é possível continuar com a legislação penal, vou liderar movimento nacional de revisão para que não passe o sentimento de impunidade que hoje impera”, garantiu. Na tréplica, Sartori também falou da necessidade de haver maior investimento federal na segurança e de se utilizar tecnologias para combater a violência.

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Ana Amélia x João Carlos Rodrigues

Ao ser sorteada, Ana Amélia lembrou que haviam restado apenas as opções de perguntar para os candidatos de partidos menores e perguntou ao candidato João Carlos Rodrigues, do PMN. Ela escolheu o tema “investimentos” e aproveitou para criticar o ex-governador e atual candidato ao Senado, Olívio Dutra (PT) por ter rompido o contrato com a Ford quando comandava o Estado. “A política que está aí é velha e enganosa, precisamos mudar isso. Precisamos buscar quem possa desenvolver políticas que gerem emprego, rendas e façam estado se desenvolver de forma plena”, afirmou Rodrigues, também defendendo que se impulsione o sistema ferroviário.

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Rodrigues x Robaina

O próprio Rodrigues foi o próximo sorteado e optou por questionar Roberto Robaina sobre formas para estimular discussões para a reforma política, que “não sai do papel de verdade”. O candidato respondeu que seu partido, o PSOL, demonstrou “na prática concreta” o tipo de reforma que defende. Durante suas respostas e perguntas, Robaina foi quem mais falou de seus companheiros de partido e candidatos a essas eleições, afirmando que os dois vereadores na Câmara de Porto Alegre impediram o aumento dos salários e dizendo que o PSOL quer eleger “parlamentares para demonstrar que podemos fazer essas mudanças”.

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Robaina x Estivalete

O candidato do PSOL então foi questionar Estivalete sobre o tema “cultura”, mas aproveitou para alfinetar Tarso em relação à dívida e, na réplica, sobre o pagamento do piso dos professores. Já o candidato do PRTB, que chegou ao estúdio a cavalo, afirmou que quis fazer uma analogia, pois “os recursos no Rio Grande do Sul andam devagar”. Além disso, ele defendeu que está na hora de retomar “valores dos gaúchos, não ter vergonha de andar de pilcha e ser homem do campo e simples” . Também defendeu a divisão igualitária dos recursos do pré-sal aos estados.

Estivalete x Humberto Carvalho

Para finalizar o bloco, Estivalete questionou Humberto Carvalho sobre educação e ambos se focaram na questão dos investimentos a esse setor. “Alguma coisa precisa ser feita mais concretamente no plano financeiro, com a revisão dos contratos relativos à isenção fiscal, que o governo atual não quer comprometer”, respondeu o candidato do PCB. Na réplica, Estivalete prometeu pagar o piso do magistério e “buscar verbas”, referindo-se mais uma vez aos roylaties do petróleo.

Segundo bloco com mesmo formato

O segundo bloco repetiu o formato do primeiro, também com perguntas entre os candidatos e temas pré-estabelecidos. A rodada foi aberta por Sartori e o tema foi saúde. Ele questionou Robaina sobre como resolver os problemas na área e os encargos para os municípios em relação ao atendimento da população. Na resposta, o candidato do PSOL aproveitou para criticar a política de investimentos adotada pela administração estadual. “O governo segue lógica do governo federal, a lógica da privatização da saúde. Hoje, o governo federal sustenta o sistema privado e sucateia o sistema público”, disparou. Robaina defendeu a aplicação de recursos em hospitais regionais e no programa Estratégia Saúde da Família (ESF). No comentário, Sartori prometeu “não descansar” enquanto não resolver os problemas na área, porém não enumerou quais seriam as ações.

Na sequência, Rodrigues questionou Vieira da Cunha sobre como melhorar a educação e fez uma ressalva: “Não em termos de falácia.” O trabalhista, por sua vez, afirmou que retomará a escola de turno integral, os Cieps. “Um Ciep construído hoje é um presidio a menos construído amanhã”, acrescentou Vieira. Para finalizar, Rodrigues afirmou que a educação tem de ser tratada como prioridade, uma vez que as melhorias na área também se refletem na segurança e na saúde.

Confronto Tarso x Ana Amélia

A próxima  pergunta foi feita pelo governador Tarso a Ana Amélia sobre gestão pública e marcou o primeiro confronto entre os dois durante o debate. O petista afirmou que a senadora irá adotar uma política de arrocho salarial e de demissões com reflexos na redução de investimentos sociais. A candidata progressista rebateu: “Nunca falei em choque de gestão”. Ela acusou o governador de só mudar o nome de PVA (Plano de Demissão Voluntária) para PAI (Plano de Aposentadoria Incentivada), programa implantado para os funcionários do Banrisul.   “É o costume (mudar nome) do PT para mascarar a realidade. E o senhor não pode sustentar desenvolvimento com cheque especial”, disparou Ana Amélia, numa referência aos empréstimos feitos pelo Estado para realizar investimentos. Na sequência, Tarso retrucou, afirmando que o PAI  se trata de aposentadoria incentivada sem a extinção do cargo para que jovens admitidos pelo Banrisul possam ocupar essas funções. “PDV é mandar os trabalhadores comprar carrocinha de cachorro-quente como seu governo fez”, devolveu o petista, referindo-se a governos em que o partido da senadora participou.

Viera x Tarso

Em seguida, Vieira da Cunha questionou Tarso sobre as dificuldades de investimento do Estado diante da dívida pública e as medidas tomadas pelo seu governo.  O petista informou que o governo de Alceu Collares (PDT) entrou na Justiça contestando a dívida, pedido que, segundo ele, foi reiterado pela gestão de Olívio Dutra.  Em relação à dívida, o governador afirmou que a situação do Rio Grande do Sul é ainda melhor que Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais e que os empréstimos foram feitos dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal para que “o Estado não ficasse estagnado”. No comentário, Vieira relembrou que a renegociação da dívida foi feita pelo governador Olívio na gestão do presidente  Fernando Henrique Cardoso (FHC). “Olívio desistiu de questionar (na Justiça) e a renegociação foi feita com a concordância do governo FHC, agora não sei em que bases”, questionou o pedetista.

Desmilitarização da polícia

Ana Amélia fez a próxima pergunta ao candidato do PRTB sobre a desmilitarização da polícia como alternativa para a melhoria da segurança. Em resposta, Estivalete disse que “a farda não irá fazer diferença nenhuma”, elogiando a polícia gaúcha. Em caso de ser eleito, ele prometeu transformar o chefe da Polícia Civil e o comandante da Brigada Militar em secretários. A representante do PP afirmou que a segurança é uma das prioridades do seu plano de governo, prometendo melhores salários tanto para policiais civis quanto militares.

Na sequência, foi a vez de o candidato do PCB questionar Sartori sobre reforma política e sua opinião sobre controle do mandato pelo eleitor.  “Não se pode viver com essa realidade. Há mais partidos do que ideologias no país”, respondeu o peemedebista, defendendo eleição a cada cinco anos. Em relação ao controle do mandato, ele afirmou que isso é feito a cada pleito, oportunizando ao eleitor a troca de candidato.  No comentário, Carvalho ressaltou que as “reformas necessárias” não são realizadas no país porque “as elites políticas” não querem, bem como os que elas representam.

Desenvolvimento

Desenvolvimento foi o tema do próximo questionamento. Estivalete quis saber do candidato do PMN sobre suas propostas para manter o agricultor no campo. Rodrigues destacou que a agricultura tem contribuído muito para o crescimento do Rio Grande do Sul, defendendo, entre outras ações, a instalação de escolas técnicas para oferecer capacitação profissional, boas estradas para o escoamento da safra, além de oferecer condições para que os filhos dos agricultores possam estudar em cidades vizinhas e de fomentar o cooperativismo. Estivalete acrescentou que é preciso fomentar o crédito local e a agricultura familiar.

Para finalizar o bloco, Robaina questionou Carvalho sobre as propostas para a área da cultura. O comunista, por sua vez, afirmou que a ideia é oportunizar nas escolas o debate sobre cinema, literatura, poesia e música. O comunista sugeriu, ainda, a revisão dos incentivos a grandes empresas para sobrar dinheiro para investir na cultura.

Terceiro bloco começou com embate de Ana Amélia e Tarso

O terceiro bloco e último teve duração de 40 minutos e foi com tema livre. A senadora Ana Amélia abriu a rodada de perguntas e escolheu o governador Tarso para questioná-lo sobre o desemprego no Rio Grande do Sul, que registraria 23 mil demissões. A progressista aproveitou, ainda, para questioná-lo sobre sua gestão na área da saúde, que, conforme ela, não teve as contas aprovadas pelo Conselho Estadual da Saúde e nem foi aplicado os 12% estabelecidos na Constituição para a saúde. “Não sou eu que estou dizendo, é o conselho”, reafirmou a senadora. “O governo anterior, que seu partido estava, foi um vexame na saúde”, respondeu Tarso. Ele disse que a gestão que o antecedeu teria investido pouco mais de 7% na saúde e que seu governo chegou aos 12%, alegando que o que a divergência existente é com relação à computação de alguns valores. Em relação ao desemprego, o governador afirmou que, se ocorreram 23 mil demissões, ao mesmo tempo, “teve criação de vagas superior”, especialmente pela atração de empresas ao Rio Grande do Sul. “O Estado está inviável financeiramente”, retrucou a progressista.

Investimentos

Na sequência, Vieira perguntou a Sartori sobre a capacidade investimentos do Rio Grande do Sul. “Essa questão que você levanta é mais séria do se pensa. Não existem condições de investimento, se não cuidarmos do cofre”, respondeu o peemedebista, acrescentando que quanto a  medidas para solucionar a dívida, o governo “anda a meia-boca”. Ele disse, ainda, que só prolongar o pagamento da dívida não irá resolver o problema. No comentário, Vieira defendeu a repactuação da dívida. “Temos que repactuar, não é calote, é só ampliar o prazo”, concluiu o trabalhista.

Em seguida, Rodrigues questionou Ana Amélia sobre a situação da saúde e ações para melhorar a área que , segundo ele, é caótica. A senadora concordou quanto ao quadro da saúde no Estado e disse que tem destinado emendas parlamentares a hospitais e instituições comunitárias da área. Ela afirmou, ainda, que é preciso mais eficácia na gestão da área para qualificar o atendimento. “Não é só aumentar os recursos, tem aplicar adequadamente os recursos”, esclareceu ela.

Tabelinha e terreno minado

Em seguida, Tarso perguntou a Vieira da Cunha. Antes do questionamento, o petista o cutucou, provocando risos entre os dois e também os demais candidatos. “Eu vejo que, de vez em quando, você (Vieira) e Ana Amélia fazem uma tabelinha”, provocou.  “E eu estou vendo você (Tarso) isolado e não fazendo uma tabelinha com ninguém”, devolveu Vieira, sem segurar o riso.

Já quanto à pergunta, o governador quis saber a diferença do projeto de Vieira da Cunha comparados ao de Ana Amélia e de Sartori.  “Eu vejo diferença, embora sua presidenta não veja, tem o apoio do PMDB, do PP, então acho que não temos de entrar nesse terreno, o povo tem de olhar e nos julgar”, argumentou o pedetista, referindo-se às siglas aliadas, inclusive o PDT, pela reeleição da presidente Dilma.

Vieira ressaltou, ainda, que foi voto vencido quanto à decisão do PDT  de integrar o governo petista no Estado, acrescentando que quer “renovar o poder politico no Rio Grande do Sul”. Tarso, então, o cutucou novamente, ao dizer que tinha comentando com amigos que, em caso do jornalista Lasier Martins se filiar ao PDT, Vieira o influenciaria.  “Mas acontece o contrário: ao invés do Vieira influir no Lasier, é o Lasier que está influenciando o Vieira, a RBS, se articulando com a direita para bater num governo popular”, largou Tarso.  “A população gaúcha quer mudanças e o Lasier tem enorme credibilidade, vários partidos queriam filiar o Lasier, mas ele escolheu o PDT por sua identificação”, devolveu Vieira.

Finanças

O questionamento seguinte foi feito por Robaina ao candidato do PCB envolvendo finanças públicas e também o cenário político. Carvalho respondeu que é contra “o continuísmo”. Sobre as finanças, ele afirmou que é preciso uma decisão política de rever a dívida e que o governo atual não toma medidas para não “criar problema com o governo federal”. Também criticou o trabalho dos senadores que, segundo ele, deveriam se empenhar mais para mudar os parâmetros da dívida.  No comentário, o representante do PSOL lembrou que ele e outros integrantes do partido romperam com o PT há dez anos por não concordar com as alianças seladas.  Robaina ainda criticou as coligações hoje feitas no Estado e no país: “Essa confusão é que a população não entende.”

O tema da próxima pergunta foi feita por Estilete a Rodrigues sobre ações para fixação dos policiais nos municípios, citando como exemplo Alvorada, cidade que ambos têm ligação. Na resposta, o candidato do PMN reclamou que o município é “esquecido pelos governantes”. E acrescentou: “É uma cidade boa e poderia crescer muito mais, mas está estagnada.”  Ele disse, ainda, que há bons partidos bons para governar o Estado, mas que o PMN “tem um dos melhores programas de governo.”

Educação

Na sequência, Sartori perguntou ao candidato do PSOL sobre a situação da educação. Em resposta, Robaina afirmou que, normalmente, a área é prioridade dos candidatos ao governo do Estado, mas, depois de eleitos, “a realidade é outra.” Robaina prometeu pagar o piso nacional aos professores.  Do contrário, segundo o candidato do PSOL, não há como valorizar os servidores da educação. No comentário, Sartori aproveitou para enumerar ações implantadas na área, quando foi prefeito de Caxias do Sul, como a erradicação do analfabetismo e a construção de escolas na periferia.

O questionamento de Carvalho para Estivalete encerrou a rodada de perguntas do último bloco e abordou as propostas para o meio ambiente no Estado. O representante do PRTB disse ser favorável a incentivos para o agricultor permanecer na sua região, além de investimentos em tecnologias e pesquisas.  Já o candidato do PCB afirmou que o meio ambiente é uma preocupação do seu partido. Estudos, segundo Carvalho, apontam que no futuro “São Paulo será uma cidade fantasma devido à seca, ao mau uso da terra e pelo desmatamento” e que a preocupação é evitar uma situação semelhante no estado gaúcho. Para finalizar, Estivalete defendeu investimentos na Defesa Civil e no Corpo de Bombeiros para fazer a fiscalização e a gestão do meio ambiente, principalmente às margens dos rios.

As considerações finais encerram o debate que durou quase três horas. Cada candidato aproveitou para citar os demais integrantes da chapa e apoio à candidatura a presidente, além de reforçarem o projeto defendido para governar o Estado.






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