'Vou conter inflação, mas sem desempregar', diz Dilma

Presidente disse ter "compromisso" com a meta de inflação e que procurará "sistematicamente buscar o centro da meta"; "Agora para isso, não vou desempregar o povo brasileiro porque muitas vezes o que está por trás dessa discussão é: 'vocês não acham necessário desempregar um pouco, porque está muito alto o emprego?'", alfinetou Dilma, em alusão a propostas de alguns economistas; candidata à reeleição destacou estímulos ao crédito agrícola na Expointer, em Esteio (RS)

Presidente disse ter "compromisso" com a meta de inflação e que procurará "sistematicamente buscar o centro da meta"; "Agora para isso, não vou desempregar o povo brasileiro porque muitas vezes o que está por trás dessa discussão é: 'vocês não acham necessário desempregar um pouco, porque está muito alto o emprego?'", alfinetou Dilma, em alusão a propostas de alguns economistas; candidata à reeleição destacou estímulos ao crédito agrícola na Expointer, em Esteio (RS)
Presidente disse ter "compromisso" com a meta de inflação e que procurará "sistematicamente buscar o centro da meta"; "Agora para isso, não vou desempregar o povo brasileiro porque muitas vezes o que está por trás dessa discussão é: 'vocês não acham necessário desempregar um pouco, porque está muito alto o emprego?'", alfinetou Dilma, em alusão a propostas de alguns economistas; candidata à reeleição destacou estímulos ao crédito agrícola na Expointer, em Esteio (RS) (Foto: Gisele Federicce)


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247 - A presidente Dilma Rousseff reforçou seu "compromisso" em manter a inflação na meta nesta sexta-feira 5, mas disse que, para isso, não será preciso "desempregar" a população brasileira. A presidente também alfinetou, durante discurso na exposição agropecuária Expointer, realizada em Esteio, no Rio Grande do Sul, alguns economistas que propõem aumento do desemprego para conter a inflação.

"Meu compromisso é com a meta de inflação. Eu procurarei sistematicamente buscar o centro da meta. Agora para isso, não vou desempregar o povo brasileiro porque muitas vezes o que está por trás dessa discussão é: 'vocês não acham necessário desempregar um pouco, porque está muito alto o emprego? Porque nós estamos com pressão, porque estamos muito no pleno emprego? Vocês não acham que tem que parar de valorizar o salário mínimo?'", disse a presidente.

A candidata à reeleição destacou ainda estímulos ao crédito agrícola. Leia abaixo na reportagem da Agência Brasil:

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Paulo Victor - A presidenta Dilma Rousseff participou hoje (5) da 37a. Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários (Expointer), na cidade de Esteio (RS). Antes de visitar alguns estandes da exposição, Dilma defendeu as políticas adotadas em seu governo para ampliar a produtividade na agropecuária brasileira.

Em discurso na abertura da Expointer, a presidenta citou números que revelam, segundo ela, melhorias no repasse de recursos para os pequenos, médios e grandes produtores. Dilma considerou que o diálogo do governo com os pecuaristas e agricultores tem beneficiado esses setores com mais espaços no mercado internacional.

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"O trabalho de vocês é essencial para os brasileiros e ainda ajuda a alimentar a população de outros países, gerando receitas para o Brasil", disse a presidenta, após comemorar o fim do embargo da China à carne brasileira e o redirecionamento das demandas da Rússia para países como o Brasil.

Além de destacar os estímulos ao crédito dos produtores, financiando o custeio e o investimento majoritariamente por meio de juros reais negativos , a presidenta elencou políticas de controles de preços para a agricultura familiar. Afirmou ser obrigação do governo criar condições para que os agricultores tenham a segurança de que o Estado garantirá resultados compatíveis com o esforço desses trabalhadores para gerar renda e crescimento .

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"Temos de dar muita atenção a esse setor de máquinas e equipamentos", acrescentou Dilma, ressaltando que o Programa Mais Alimentos garantiu a compra de 83 mil tratores, volume equivalente a pouco mais de um quarto do total de tratores existentes no Brasil.

A presidenta disse, ainda, que o Código Florestal, aprovado no Congresso Nacional em 2012, foi resultado de um diálogo com os diversos setores envolvidos e trouxe segurança jurídica aos produtores. Para a presidente, é possível ser produtivo e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente.

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