Sartori defende Parcerias Público-Privadas
O candidato ao governo do Estado José Ivo Sartori (PMDB) defendeu parcerias público-privadas para investir em setores como segurança e infraestrutura; no telejornal RBS Notícias, o peemedebista também falou sobre educação e lembrou que não assinou a carta de compromissos solicitada pelo Cpers em relação ao piso do magistério, porque entendia que era apenas mais uma promessa
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Ana Ávila, Sul 21 - O candidato ao governo do Estado pela coligação O Novo Caminho para o Rio Grande, José Ivo Sartori, foi entrevistado no início da noite desta quarta-feira no telejornal RBS Notícias. Ele defendeu parcerias público-privadas para investir em setores como segurança e infraestrutura e evitou responder se pagará o piso do magistério.
O candidato foi questionado sobre como cumprirá com os compromissos do Estado e fará obras diante das dívidas públicas do Rio Grande do Sul e de sua posição de que "governar é fazer obras". Sartori admitiu que as condições financeiras do Estado são difíceis, mas que já existe orçamento para saúde e educação. Na área de infraestrutura e segurança ele disse que fará parcerias público-privadas e concessões. "Não teremos preconceito", disse ele.
Sobre criar novos pedágios ou manter a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), que atualmente administra o setor no Estado, o peemedebista disse que se sente animado pelas concessões feitas recentemente pelo Governo Federal, que baixou os valores e permitiu tempo mais longo para quem investe na área. O candidato disse ainda que a EGR estaria sob avaliação de sua equipe, mas que ele espera que ela possa realizar um bom serviço.
Piso do magistério
Questionado sobre como irá agir em relação ao piso do magistério, Sartori lembrou que não assinou a carta de compromissos solicitada pelo Cpers, porque entendia que era apenas mais uma promessa. Para o candidato, a solução é conversar e negociar com os professores. Ele aproveitou para parabenizá-los pelo Dia do Professor, mas preferiu não se comprometer dizendo se vai ou não pagar o piso e como faria isso. Também lembrou a erradicação do analfabetismo em Caxias do Sul como exemplo de sua gestão.
Segurança pública
A respeito de um dos compromissos de seus compromissos de campanha: zerar o déficit de vagas de funcionários no sistema prisional, Sartori defendeu que o Governo Federal pode investir mais na segurança do que faz hoje. “Não cuida nem das fronteiras brasileiras”, disse ele, que afirmou esperar uma nova política penitenciária por parte da União e voltou a defender parcerias público-privadas. Também afirmou que o Governo Federal deve fazer um fundo nacional de segurança.
Questionado sobre aquilo que depende do Estado e não da União, Sartori prometeu retirar policiais de funções administrativas e colocá-los nas ruas e valorizar as polícias técnica e científica. Mas admitiu que apenas a realocação de policiais não é suficiente e que são necessários concursos permanentes para suprir as necessidades do Estado.
Perguntado se pretende aumentar impostos, ele garantiu que não. “O que temos que fazer é ter crescimento econômico para aumentar receita do Estado e voltar a investir tanto na infraestrutura como na educação, segurança, saúde e em todas as áreas”, disse Sartori.
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