Aécio pretende governar com "lado bom" do PMDB

Senador Aécio Neves (PSDB-MG) fez campanha no Rio Grande do Sul e, pela primeira vez, afirmou que convidará o PMDB a compor a base de apoio de seu eventual governo; as primeiras sinalizações haviam sido feitas pelo governador reeleito Beto Richa e pelo senador Aloysio Nunes; "eu vou governar com o lado bom do PMDB", disse Aécio; "o PMDB do candidato Ivo Sartori", afirmou, referindo-se ao político que era tido como azarão e lidera as pesquisas no Rio Grande do Sul; nos últimos dias, ele vinha dizendo que ainda não havia pensado no PMDB; ele também falou sobre uma nova ação que questiona a não aplicação de recursos em Saúde, quando foi governador; "nossas contas foram aprovadas"

Sartori e Aécio em mobilização em Porto Alegre 18/10 
Foto: Luiz Chaves/ Sartori 15
Sartori e Aécio em mobilização em Porto Alegre 18/10 Foto: Luiz Chaves/ Sartori 15 (Foto: Leonardo Attuch)


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RS 247 - Pela primeira vez desde o início da corrida presidencial, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que pretende convidar o PMDB a compor sua base de apoio. Mas não o PMDB inteiro. Apenas o que Aécio chamou de "lado bom" do PMDB. "A base do núcleo de um futuro governo está representado aqui nesta foto: PSDB, PSB, PP do Rio Grande e esse lado tão bom do PMDB, representado pelo candidato Sartori", afirmou o presidenciável tucano.

Nos últimos dias, lideranças tucanas fizeram os primeiros acenos ao PMDB, partido que simboliza aquilo que Marina Silva chama de "velha política". Primeiro, foi o governador reeleito no Paraná, Beto Richa, que disse não ser conveniente deixar o PMDB de fora de um eventual governo Aécio. Depois, o senador Aloysio Nunes também deu aval a uma possível aproximação, enquanto Aécio dizia que ainda não estava pensando no PMDB.

Agora, pela primeira vez, ele estendeu a mão ao partido, tentando provocar fissuras na base de apoio da presidente Dilma Rousseff. Na semana passada, em entrevista ao jornal Valor Econômico, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), líder da bancada na Câmara, afirmou que, dos 66 deputados eleitos pelo partido, 33 são Dilma e 33 são Aécio.

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Gastos em saúde

Na entrevista concedida em Porto Alegre, ele também rebateu as acusações de má aplicação de recursos da saúde. "É a mesma ação, da mesma promotora, que já foi arquivada. Vocês estão hoje no Rio Grande do Sul. Procurem saber como foi feito a contabilidade dos gastos em saúde do Rio Grande do Sul durante o período pré-emenda 29", disse ele.  "O que posso dizer, e a minha resposta é muito simples, o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais aprovou todas as nossas contas. Porque antes da Emenda 29 não havia uma definição explícita, clara, daquilo que efetivamente poderia ser contabilizado como gastos em saúde. Alguns gastos de saneamento – é uma discussão técnica que os especialistas, enfim, vêm fazendo ao longo do tempo – alguns consideram que investimentos em saneamento deveriam ser considerados investimentos em saúde porque, na verdade, ele economiza na outra ponta."

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