Capital tem protestos contra tarifas de ônibus

Aumento do preço das passagens em Porto Alegre gerou dois protestos paralelos aconteceram em Porto Alegre; um saindo do centro da cidade, puxado pelo Bloco de Luta pelo Transporte Público, a princípio, nos moldes dos dois anteriores; outro, dos moradores da vila Cachorro Sentado, com o Movimento Unificado e parte do Bloco, na avenida Ipiranga, próximo ao Bourbon Shopping; em uma das manifestações, os participantes do protesto cantaram “Arerê, devolve meu dinheiro ATP” e “Ô Fortunati, seu salafrário, tá defendendo o lucro de empresário”

Aumento do preço das passagens em Porto Alegre gerou dois protestos paralelos aconteceram em Porto Alegre; um saindo do centro da cidade, puxado pelo Bloco de Luta pelo Transporte Público, a princípio, nos moldes dos dois anteriores; outro, dos moradores da vila Cachorro Sentado, com o Movimento Unificado e parte do Bloco, na avenida Ipiranga, próximo ao Bourbon Shopping; em uma das manifestações, os participantes do protesto cantaram “Arerê, devolve meu dinheiro ATP” e “Ô Fortunati, seu salafrário, tá defendendo o lucro de empresário”
Aumento do preço das passagens em Porto Alegre gerou dois protestos paralelos aconteceram em Porto Alegre; um saindo do centro da cidade, puxado pelo Bloco de Luta pelo Transporte Público, a princípio, nos moldes dos dois anteriores; outro, dos moradores da vila Cachorro Sentado, com o Movimento Unificado e parte do Bloco, na avenida Ipiranga, próximo ao Bourbon Shopping; em uma das manifestações, os participantes do protesto cantaram “Arerê, devolve meu dinheiro ATP” e “Ô Fortunati, seu salafrário, tá defendendo o lucro de empresário” (Foto: Leonardo Lucena)


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Débora Fogliatto, Sul 21Dois protestos paralelos aconteceram em Porto Alegre na noite desta terça-feira (24). Um saindo do centro da cidade, puxado pelo Bloco de Luta pelo Transporte Público, a princípio, nos moldes dos dois anteriores. Outro, dos moradores da vila Cachorro Sentado, com o Movimento Unificado e parte do Bloco, na avenida Ipiranga, próximo ao Bourbon Shopping.

O segundo, que contou com a participação da comunidade, logo virou o que foi definido pelos manifestantes como "um massacre". Segundo relatos, o "trancaço" na avenida foi reprimido violentamente pela Brigada Militar, que atingiu os manifestantes com balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. Quando os participantes do ato se refugiaram dentro da vila, a polícia foi atrás, chegando a invadir casas e agredir pessoas, ainda de acordo com testemunhas. "Muita gente se refugiou na casa de outras pessoas, que ofereceram abrigo. Mas a polícia invadiu as casas", relatou Briza Brizola, militante do Bloco e morador do assentamento urbano Utopia e Luta.

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Enquanto isso, no centro da cidade, a manifestação corria de forma tranquila. Com concentração a partir das 17h em frente à Prefeitura, como é de costume, o protesto saiu em marcha pouco antes das 19h. Um boneco com uma máscara representando o prefeito José Fortunati (PDT) e com um coração onde dizia “Máfia do Busão” foi queimado na saída do ato.

Em princípio, o caminho foi o mesmo dos atos anteriores: Júlio de Castilhos, onde dobrou no terminal Parobé e, após dar a volta, retornou para a Avenida e entrou no terminal do Camelódromo. Os manifestantes, então, subiram pela Doutor Flores e mudaram o trajeto pela primeira vez, dobrando à esquerda na Salgado Filho.

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Cantando “Arerê, devolve meu dinheiro ATP” e “Ô Fortunati, seu salafrário, tá defendendo o lucro de empresário”, o protesto ocorria como de costume.

Seguindo pelo viaduto da João Pessoa, os manifestantes dobraram à esquerda, contornando a Redenção e chegando à avenida Osvaldo Aranha. Lá, quando muitos já estranhavam o trajeto, veio a primeira notícia do ato paralelo. Foi anunciado que três pessoas haviam sido presas e que a nova instrução era ir até o Palácio da Polícia exigir sua libertação.

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Chegando na esquina da João Pessoa com a Avenida Ipiranga, algumas pessoas presentes no ato da Cachorro Sentado se aproximaram para relatar o ocorrido. De acordo com os manifestantes, eram cerca de 50 pessoas que trancavam a rua quando foram repreendidos pela Cavalaria e o Batalhão de Choque da Brigada Militar. Informações preliminares davam conta de que havia três pessoas detidas, sendo que uma delas estaria ainda no Hospital Pronto Socorro (HPS).

A equipe jurídica do Bloco de Lutas foi para a delegacia onde havia informação de que os detidos haviam sido encaminhados para a Zona Norte da Capital. Por algum tempo, manteve-se uma vigília em frente ao Palácio da Polícia, que depois caminhou até o HPS, onde estariam alguns dos feridos na Cachorro Sentado. A Brigada Militar confirmou apenas que três pessoas foram detidas e encaminhadas para a 3ª Delegacia de Polícia (DPPA), na zona norte.

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Os dois atos foram motivados pelo aumento recém-aprovado na tarifa do transporte público, que passou a custar R$ 3,25 desde o último domingo (22). O valor foi sugerido pelos estudos técnicos da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), aprovado pelo Conselho Municipal de Transporte Urbano (Comtu) e sancionado por Fortunati na semana passada.

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