Luciana critica a retirada de partidos menores dos debates

“Seguiremos nas lutas, nas redes, nos processos eleitorais, oferecendo o PSOL como alternativa para todos aqueles que quiserem somar forças na luta contra este regime político distanciado das necessidades do povo e este modelo econômico que só serve ao 1% mais rico da sociedade. Nenhuma mordaça calará a nossa voz, e nenhuma dificuldade engessará nossos pés”, disse a presidenciável pelo PSOL em 2014, Luciana Genro 

“Seguiremos nas lutas, nas redes, nos processos eleitorais, oferecendo o PSOL como alternativa para todos aqueles que quiserem somar forças na luta contra este regime político distanciado das necessidades do povo e este modelo econômico que só serve ao 1% mais rico da sociedade. Nenhuma mordaça calará a nossa voz, e nenhuma dificuldade engessará nossos pés”, disse a presidenciável pelo PSOL em 2014, Luciana Genro 
“Seguiremos nas lutas, nas redes, nos processos eleitorais, oferecendo o PSOL como alternativa para todos aqueles que quiserem somar forças na luta contra este regime político distanciado das necessidades do povo e este modelo econômico que só serve ao 1% mais rico da sociedade. Nenhuma mordaça calará a nossa voz, e nenhuma dificuldade engessará nossos pés”, disse a presidenciável pelo PSOL em 2014, Luciana Genro  (Foto: Roberta Namour)


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247 – A presidenciável pelo PSOL em 2014, Luciana Genro, criticou a lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff que restringe a partidos com mais de nove deputados o direito assegurado à participação nos debates.

“Seguiremos nas lutas, nas redes, nos processos eleitorais, oferecendo o PSOL como alternativa para todos aqueles que quiserem somar forças na luta contra este regime político distanciado das necessidades do povo e este modelo econômico que só serve ao 1% mais rico da sociedade”, disse.

Leia abaixo o artigo de Luciana sobre o assunto:

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Nenhuma mordaça calará nossa voz

Dilma sancionou lei que retira partidos como o PSOL dos debates, acabando com o último reduto de democracia real do processo eleitoral

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Uma das conclusões mais evidentes das jornadas de junho de 2013 foi a falta de representatividade e credibilidade das instituições. Essa distância entre as ruas e as castas políticas só tem aumentado desde então. Recém-eleita, Dilma já tem 69% de reprovação nas pesquisas. O regime político, que já estava ruim, fica agora ainda pior.

Dilma sancionou a lei da mordaça, consagrando uma das mudanças mais antidemocráticas dos últimos tempos. Seu governo vai ficar marcado pela decisão de acabar com o último reduto de democracia real do processo eleitoral. Agora, só partidos com mais de nove deputados terão o direito assegurado à participação nos debates.

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As eleições sempre foram um jogo de cartas marcadas pelo financiamento privado das campanhas, dinheiro que a Operação Lava Jato revelou não ser tão privado assim. Mesmo assim, sem os recursos das empreiteiras corruptas ou dos bancos, o PSOL conseguiu eleger cinco deputados federais em 2014.

Estamos acostumados a remar contra a maré. Mesmo que a lei mude e o financiamento privado termine, ninguém duvida que, na prática, o processo eleitoral vai seguir desigual. Seja pelo caixa dois, seja pela diferença abissal do tamanho do fundo partidário, do tempo de televisão e da cobertura da mídia. O PT, em 13 anos de governo, nada fez para mudar essa realidade.

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Incrível mesmo é que uma medida reacionária como essa lei da mordaça seja sancionada pela presidenta Dilma Rousseff.

Seu partido tem bradado contra o crescimento da direita e tentado atrair o PSOL para uma frente "em defesa da democracia", mas ao mesmo tempo o governo fortalece a direita, negocia com Eduardo Cunha e aceita nossa exclusão dos debates eleitorais. Que democracia é essa que o governo Dilma defende?

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Depois de polarizar com Aécio Neves no segundo turno das eleições, Dilma abraça o programa do PSDB e aplica um ajuste fiscal brutal contra o povo, cortando gastos da educação, saúde, moradia, e aumentando os juros pagos aos bancos, que lucram como nunca.

Também segue utilizando os mesmo métodos de fazer política, loteando cargos e colocando até mesmo o Ministério da Saúde no balaio das rifas partidárias, aceitando qualquer indicação do PMDB para uma das áreas mais importantes para a vida do povo.

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Mas, saibam todos, nós não vamos desistir. Vamos lutar na Justiça contra a lei da mordaça, mas independentemente de estar ou não nos debates, o PSOL vai seguir incomodando e dizendo o que os de cima não querem ouvir.

Não seguimos o script dessa "democracia" formal, desenhada para manter sempre tudo como está. Seguiremos nas lutas, nas redes, nos processos eleitorais, oferecendo o PSOL como alternativa para todos aqueles que quiserem somar forças na luta contra este regime político distanciado das necessidades do povo e este modelo econômico que só serve ao 1% mais rico da sociedade.

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Nenhuma mordaça calará a nossa voz, e nenhuma dificuldade engessará nossos pés. Seguiremos!

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