Locutor que incitou ódio a Lula tenta se desculpar

Uma semana depois de ter incitado uma "cusparada" no ex-presidente Lula, o radialista Alexandre Fetter, do Grupo RBS, disse em nota que todos os funcionários da empresa seguem "um rígido código de ética"; segundo Fetter, os comunicadores não incitam a violência e que "prezam a vida, a família e os bons costumes"

Uma semana depois de ter incitado uma "cusparada" no ex-presidente Lula, o radialista Alexandre Fetter, do Grupo RBS, disse em nota que todos os funcionários da empresa seguem "um rígido código de ética"; segundo Fetter, os comunicadores não incitam a violência e que "prezam a vida, a família e os bons costumes"
Uma semana depois de ter incitado uma "cusparada" no ex-presidente Lula, o radialista Alexandre Fetter, do Grupo RBS, disse em nota que todos os funcionários da empresa seguem "um rígido código de ética"; segundo Fetter, os comunicadores não incitam a violência e que "prezam a vida, a família e os bons costumes" (Foto: Aquiles Lins)


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Rio Grande do Sul 247 - O radialista Alexandre Fetter, que incitou agressão ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em programa de rádio na semana passada, fez uma espécie de mea culpa sobre o ocorrido. 

Durante apresentação do programa "Pretinho Básico", na Rádio Atlântida, que pertence ao Grupo RBS, Fetter perguntou por que ninguém dá uma "cusparada" no Lula. "Ninguém cospe no Lula, velho? Que troço desesperador. Ninguém dá uma cuspida no Lula, um sujeito desses é digno de uma cusparada", afirmou. 

Após as manifestações judiciais da defesa do ex-presidente Lula casos semelhantes, o Fetter voltou atrás, e em nota, disse que "Grupo RBS possui um rígido código de ética e que todos os funcionários da empresa o seguem. Sendo assim, jamais usariam os microfones do veículo para fazer frente ao código de ética do Grupo RBS", afirmou Fetter, segundo o site Pragmatismo Político. O apresentador disse também que os comunicadores do grupo RBS não incitam a violência e que "prezam a vida, a família e os bons costumes".

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A incitação ao ódio promovida pelo radialista motivou uma carta aberta à RBS do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. "A RBS considera que o papel da imprensa é incitar ao crime e promover o discurso de ódio?", questionou Pimenta (leia mais).

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