Manifestantes tentam invadir prefeitura

O ato desta terça-feira registrou uma tentativa de invasão do prédio da prefeitura de Aracaju; bombas e pedras foram jogadas contra o Centro Administrativo José Aloísio de Campos; vidros de janelas foram quebrados e portões danificados; a repórter fotográfica do Cinform Ana Lícia Menezes foi atingida com uma pedra; "Começaram a gritar 'Fora Globo' e logo em seguida 'Fora imprensa'. Foi quando me afastei. Estava de costas e só senti a pedrada na cabeça”, disse há pouco a repórter ao 247

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Sergipe 247 – A segunda manifestação em Aracaju contra o reajuste da tarifa do transporte público, que acontece nesta terça-feira (25), reuniu menos gente do que da primeira vez, mas está se mostrando mais problemática. Enquanto o protesto da quinta-feira (20) seu deu de forma pacífica, o ato de hoje registrou uma tentativa de invasão do prédio da prefeitura da capital. Bombas e pedras foram jogadas contra o Centro Administrativo José Aloísio de Campos. Vidros de janelas foram quebrados e portões danificados. Uma repórter fotográfica do Cinform foi atingida com uma pedra.  A tropa de Choque da Polícia Militar foi para o local.

A jornalista Ana Lícia Menezes, que é repórter fotográfica do jornal Cinform, foi atingida por uma pedrada. Ela conta ao Sergipe 247 como tudo aconteceu: “O protesto chegou à prefeitura. E alguns manifestantes com os rostos cobertos começaram a empurrar o portão do prédio, mas foram impedidos pela Guarda Municipal. Começaram a gritar “Fora Globo” e logo em seguida “Fora imprensa”. Foi quando me afastei. Estava de costas e só senti a pedrada na cabeça. Fiquei tonta. Tive medo de cair. Agora estou bem”. Além dela, um cinegrafista da TV Sergipe/Globo (Zé Mario) também foi agredido com pedras. O jornalista Evenilson Santana (da TV Atalaia/Record) também foi vítima de agressão durante o final do protesto. Um ônibus foi incendiado.

Mesmo com este incidente, a maior parte dos manifestantes segue pacificamente pela Avenida Tancredo Neves rumo ao Terminal de ônibus do Distrito Industrial de Aracaju (DIA), onde será encerrado o protesto. O viaduto Carvalho Déda foi fechado novamente, assim como ocorreu na semana passada. O reajuste da tarifa continua sendo o foco principal do ato em Aracaju. “Se João não revogar, a cidade vai parar” foram as principais palavras de ordem no início da manifestação, na Praça Fausto Cardoso.

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De acordo com Demétrio Varjão, um dos integrantes do Movimento Não Pago, o movimento prega a revogação do aumento tarifa. “Não nos sentimos contemplados com a redução de dez centavos, porque pedimos a revogação do aumento ou a redução da passagem para R$ 1, 92. A decisão de João teve o objetivo de reduzir a manifestação. Além da redução, defendemos a municipalização do transporte público para que ele seja gerido pelo município e não pelos empresários”, afirmou Demétrio, em entrevista ao Portal Infonet. 

 Atualizado às 22h26

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