Polícia ouvirá pessoas ligadas a Max Alves

A Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci) assumiu oficialmente as investigações sobre a morte do contador Max Alves dos Santos, 49 anos, que trabalhava para o empresário José Edivan do Amorim (candidato a deputado pelo PR) e cometeu suicídio na última sexta-feira, ao pular da ponte sobre o Rio Vaza-Barris; o delegado responsável pelo inquérito, Dernival Elói Tenório, vai ouvir hoje quatro pessoas que foram intimadas para prestar depoimentos sobre o caso; entre elas está o advogado José Hunaldo Santos da Mota, diretor-geral da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), que era amigo de Max e foi apontado como destinatário de uma suposta carta deixada pela vítima antes de morrer

A Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci) assumiu oficialmente as investigações sobre a morte do contador Max Alves dos Santos, 49 anos, que trabalhava para o empresário José Edivan do Amorim (candidato a deputado pelo PR) e cometeu suicídio na última sexta-feira, ao pular da ponte sobre o Rio Vaza-Barris; o delegado responsável pelo inquérito, Dernival Elói Tenório, vai ouvir hoje quatro pessoas que foram intimadas para prestar depoimentos sobre o caso; entre elas está o advogado José Hunaldo Santos da Mota, diretor-geral da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), que era amigo de Max e foi apontado como destinatário de uma suposta carta deixada pela vítima antes de morrer
A Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci) assumiu oficialmente as investigações sobre a morte do contador Max Alves dos Santos, 49 anos, que trabalhava para o empresário José Edivan do Amorim (candidato a deputado pelo PR) e cometeu suicídio na última sexta-feira, ao pular da ponte sobre o Rio Vaza-Barris; o delegado responsável pelo inquérito, Dernival Elói Tenório, vai ouvir hoje quatro pessoas que foram intimadas para prestar depoimentos sobre o caso; entre elas está o advogado José Hunaldo Santos da Mota, diretor-geral da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), que era amigo de Max e foi apontado como destinatário de uma suposta carta deixada pela vítima antes de morrer (Foto: Valter Lima)


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Gabriel Damásio, do Jornal do Dia - A Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci) assumiu oficialmente as investigações sobre a morte do contador Max Alves dos Santos, 49 anos, que trabalhava para o empresário José Edivan do Amorim (candidato a deputado pelo PR) e cometeu suicídio na última sexta-feira, ao pular da ponte sobre o Rio Vaza-Barris, na rodovia SE-170, em São Domingos (Agreste). O delegado responsável pelo inquérito, Dernival Elói Tenório, vai ouvir hoje quatro pessoas que foram intimadas para prestar depoimentos sobre o caso. Entre elas, está o advogado José Hunaldo Santos da Mota, diretor-geral da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), que era amigo pessoal de Max e foi apontado como depositário de uma suposta carta deixada pela vítima antes de morrer.

A notícia foi confirmada ao JORNAL DO DIA pelo delegado Cristiano Barreto Guimarães, coordenador de Polícia do Interior, que também acompanhará os trabalhos. "O nome do Hunaldo foi citado nas redes sociais e na imprensa como a pessoa que teria recebido esta carta de Max. Por isso, nós o intimamos para saber dele se existiu realmente esta carta e qual o conteúdo dela. E todas as pessoas que forem aparecendo ao longo do inquérito, que tenham alguma ligação com o histórico do Max, e que considerarmos relevantes para o inquérito, também serão intimadas", disse o delegado. A existência da carta e o nome do diretor foram citados inicialmente pelo diretor do Instituto de Criminalística, Moisés de Oliveira Chagas, ainda na sexta-feira, em entrevista à rádio Ilha FM.

Além de Hunaldo, serão ouvidos a esposa de Max, um irmão paterno dele e o ex-jogador do Confiança Malvina, que dirigia o táxi onde estava o contador e acabou presenciando o momento do suicídio. Malvina e o irmão de Max já tinham sido ouvidos no próprio local do fato pela delegada regional de Itabaiana, Michele Araújo, mas foram convocados novamente, por conta da mudança na condução do inquérito.

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"Primeiramente, eles foram ouvidos pela delegada Michele, que esteve em São Domingos com toda a equipe que nós mobilizamos para fazer o primeiro levantamento. Como a Regional de Itabaiana está concentrada em uma força-tarefa criada para diminuir a criminalidade na região, e trabalha agora com muitos casos, a Copci trouxe o inquérito pra cá e fez essas quatro intimações. Quando se muda o delegado de um inquérito, as pessoas são ouvidas de novo para que o delegado tenha esse contato olho-no-olho e registre melhor a reação das pessoas, o além das informações, porque isso ajuda muito na investigação", explicou Cristiano.

O delegado disse também que as investigações da polícia são necessárias em todo e qualquer caso de morte violenta, incluindo suicídios. "Tão dizendo que a morte do Max foi suicídio? A polícia precisa confirmar isso. E se confirmar, precisa saber quais os motivos que levaram a isso", assegurou Cristiano, acrescentando que nenhuma conclusão pode ser feita ainda. "A investigação só está no início e não podemos pressionar os familiares da vítima, pois eles ainda estão sofrendo com a perda. Também não descartamos nenhuma hipótese, mas tudo vai depender do que for revelado pelos depoimentos", completa.

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A hipótese mais provável é a de que Max tinha crises de depressão e chegou a ser acompanhado por um psiquiatra nos últimos cinco anos - segundo a assessoria de Edivan Amorim, a última consulta foi registrada no último dia 12 de julho e a próxima estava marcada esta sexta-feira. No entanto, uma das especulações feitas em torno do caso aponta que o contador teria sido instigado a se matar depois de uma suposta discussão. O coordenador da Copci explica que, se isto for verdade, configura-se o crime de indução ou auxílio ao suicídio, previsto no artigo 122 do Código Penal e com penas entre dois a seis anos de prisão.

O caso - Na manhã de sua morte, Max Alves foi visto pela última vez saindo de seu escritório, no centro da capital, e pegando um táxi para Itabaiana. No caminho, desligou os celulares e, ao chegar na cidade serrana, pediu para ir até Lagarto. Segundo o taxista Malvina, ele passava pela ponte do Vaza-Barris quando o contador disse que precisava urinar. Depois que pararam o táxi, a vítima correu até o parapeito da ponte e se jogou a mais de 70 metros de altura. O corpo foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros, com dezenas de fraturas. Laudos periciais detalhados foram pedidos pela Copci aos institutos Médico Legal (IML) e de Criminalística, devendo ser entregues ao delegado do caso em até 15 dias.

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