Candidatos entraram com 50 ações contra a imprensa

Em 30 dias (entre os dias 6 de julho e 6 de agosto), foram encaminhadas ao Tribunal Regional Eleitoral 70 pedidos de representação, sendo 50 deles contra jornalistas, radialistas, jornais, sites e emissoras de rádio e TV; a coligação encabeçada pelo candidato a governador Eduardo Amorim (PSC) entrou com 30 representações deste tipo; já o bloco liderado pelo governador Jackson Barreto, candidato à reeleição pelo PMDB, entrou com 20 ações

Em 30 dias (entre os dias 6 de julho e 6 de agosto), foram encaminhadas ao Tribunal Regional Eleitoral 70 pedidos de representação, sendo 50 deles contra jornalistas, radialistas, jornais, sites e emissoras de rádio e TV; a coligação encabeçada pelo candidato a governador Eduardo Amorim (PSC) entrou com 30 representações deste tipo; já o bloco liderado pelo governador Jackson Barreto, candidato à reeleição pelo PMDB, entrou com 20 ações
Em 30 dias (entre os dias 6 de julho e 6 de agosto), foram encaminhadas ao Tribunal Regional Eleitoral 70 pedidos de representação, sendo 50 deles contra jornalistas, radialistas, jornais, sites e emissoras de rádio e TV; a coligação encabeçada pelo candidato a governador Eduardo Amorim (PSC) entrou com 30 representações deste tipo; já o bloco liderado pelo governador Jackson Barreto, candidato à reeleição pelo PMDB, entrou com 20 ações (Foto: Valter Lima)


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Valter Lima, do Sergipe 247 - Se nas ruas, a disputa eleitoral ainda aparenta pouco fôlego, nos canais da Justiça, os dois principais agrupamentos políticos locais travam uma outra batalha, a das representações contra órgãos de imprensa. Em 30 dias (entre os dias 6 de julho e 6 de agosto), foram encaminhadas ao Tribunal Regional Eleitoral 70 pedidos de representação, sendo 50 deles contra jornalistas, radialistas, jornais, sites e emissoras de rádio e TV.

A coligação encabeçada pelo candidato a governador Eduardo Amorim (PSC) entrou com 30 representações deste tipo. Já o bloco liderado pelo governador Jackson Barreto, candidato à reeleição pelo PMDB, entrou com 20 ações.

Em todas as ações, a acusação é de propaganda eleitoral. A maioria dos pedidos requer direito de resposta, aplicação de multa e até suspensão do programa ou retirada da emissora do ar. Edivan Amorim (PR), líder do agrupamento que tem como candidato a governador Eduardo Amorim, seu irmão, é o candidato que mais entrou com representações – mais de 10 no período analisado pela reportagem. Na maior parte dos casos, a coligação "Agora Sim" também entrou com pedido semelhante ao dele.

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Jackson Barreto, Eduardo Amorim, Rogério Carvalho (candidato a senador do PT), Gilberto dos Santos (candidato a suplente) e Augusto Franco Neto (candidato a vice-governador) também entraram com representações.

Os pedidos mais recorrentes são contrários às emissoras de rádio Ilha FM e 103 FM e as retransmissoras de ambas no interior do Estado, o Jornal do Dia, os radialistas George Magalhães, Carlos Ferreira e Jailton Santana. O Jornal da Cidade, as rádios Mix FM e Princesa da Serra, sites como 247, Portal Infonet, Click Sergipe, a TV Cidade e até mesmo perfis no Facebook foram alvos das representações.

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O Ministério Público Eleitoral também apresentou representações neste primeiro mês de campanha – cerca de 10 –, mas todas elas contrárias a candidatos que teriam desvirtuado o conceito de propaganda eleitoral partidária. Em todos os casos, o MP pede a retirada ou suspensão da propaganda e a aplicação de multa.

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