Sergipe tem maior geração de empregos do Nordeste
Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Sergipe apresentou maior taxa de geração de empregos do Nordeste e a segunda nacional no mês de setembro; no mês pesquisado o Brasil registrou a criação de 123.785 novos empregos, que resultaram uma de variação 0,30%; em Sergipe, o índice foi de 5%, o que totaliza 4.633 empregos; número é o melhor desempenho do mercado de trabalho sergipano este ano e o segundo melhor setembro desde 2003
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ASN - O dinamismo da economia de Sergipe continua produzindo bons índices de geração de empregos e atraindo novos investimentos para o estado. Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Sergipe apresentou maior taxa de geração de empregos do Nordeste e a segunda nacional no mês de setembro.
A análise demonstra que no mês pesquisado o Brasil registrou a criação de 123.785 novos empregos, que resultaram uma de variação 0,30%. Em Sergipe, o índice foi de 5%, o que totaliza 4.633 empregos. O número é o melhor desempenho do mercado de trabalho sergipano este ano e o segundo melhor setembro desde 2003. Entre janeiro e setembro, foram gerados 7.506 novos postos de trabalho.
"Nos últimos doze meses, o total de empregos criados foi de 14.462, gerando a maior variação de estoque da região Nordeste, 5,00%, e a segunda maior nacional", ressalta o economista Magaiver Correia.
A geração de emprego no Estado foi alavancada pelo setor agropecuário, com a contratação de 3.332 novos trabalhadores. As contratações são fruto do reinício da safra da cana, nas regiões sucroalcooleiras do Leste sergipano, do Vale do Cotinguiba e na Grande Aracaju. Em seguida, o setor de comércio aparece com 745 admissões.
Indústria de transformação
Sergipe acompanha o crescimento nacional também na indústria de transformação com 578 contratações. Assemelhando-se à agropecuária, as contratações da indústria de álcool e açúcar, em bruto, foram os segmentos que impulsionaram o emprego industrial. Dois municípios canavieiros concentraram 79,41% das admissões: Laranjeiras, para a fabricação de açúcar em bruto, e Capela, para a fabricação de álcool. Seguindo a cadeia sucroalcooleira, vem a indústria de material elétrico e de comunicações. "Vale destacar a indústria de material elétrico, que é o segmento que mais tem contratado em 2014, contou com 1.209 novos trabalhadores, variação de 177,53%", comenta o economista Magaiver.
O setor de serviços obteve 165 novas admissões, variação de 0,13%, impulsionadas pelos serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação, com 194 admissões, bem como serviços médicos, odontológicos e veterinários, 133 admissões. No acumulado, a partir de janeiro, o setor de serviços e a construção civil já criaram, respectivamente, 4.646 e 1.760 postos de trabalho.
Economia pujante
Os dados do Caged divulgados esta semana ratificam os estudos realizados em setembro, que apontam a taxa de geração de emprego em Sergipe 2,5 vezes maior que média nacional.
Entre setembro de 2013 e agosto de 2014, foram gerados 12.095 empregos, o que representa uma taxa de crescimento de 4,32%, mais que o dobro da taxa nacional no mesmo período, que foi de 1,72%.
O economista Ricardo Lacerda explica que o Nordeste supera os números nacionais na geração de emprego e Sergipe supera os demais estados do Nordeste, porque tem a capacidade de atrair empresas, uma vez que o Governo do Estado adotou políticas atrativas que funcionam aliadas as vantagens do posicionamento geográfico do estado.
"Sergipe faz um bom trabalho de captação de empresas, as empresas tem acesso fácil ao Governo, ou seja, são recebidas com atenção pelos secretários estaduais. A situação geográfica de Sergipe é favorável, já que está situada entre dois grandes estados, que são Bahia e Pernambuco; os lotes industriais estão próximo as rodovias federais, BR 101, que liga a Bahia a Pernambuco, e BR 235, que dá acesso ao interior do Nordeste", afirma.
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