Jackson já sugere rompimento com Valadares
Em entrevista nesta terça-feira (28), o governador Jackson Barreto (PMDB) deu a entender que o rompimento com o senador Valadares (PSB) é inevitável; “Sua posição foi de oportunista. Que pena, eu não esperava que você ia sair de nosso agrupamento”, disse o governador, ao criticar mais uma vez o apoio dado pelo senador do PSB ao presidenciável tucano Aécio Neves, no segundo turno da eleição presidencial; se o candidato do PSDB tivesse sido eleito, JB avalia que Valadares "ia tentar colocá-lo na parede para ficar dependente dele"
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Sergipe 247 - A crise entre o governador Jackson Barreto (PMDB) e o senador Valadares (PSB) parece ter chegando ao seu ponto mais alto. Em entrevista nesta terça-feira (28), JB deu a entender que o rompimento é inevitável. “Sua posição foi de oportunista. Que pena, eu não esperava que você ia sair de nosso agrupamento”, disse o governador, ao criticar mais uma vez o apoio dado pelo senador do PSB ao presidenciável tucano Aécio Neves, no segundo turno da eleição presidencial.
Ao classificar a posição de Valadares como “oportunista”, JB disse que o senador acreditava na vitória de Aécio, para assim ganhar forçar para “pressionar”. “Ia tentar me colocar na parede para eu ficar dependente dele. Pois bem senador, na terra de Juscelino, o Aécio perdeu. Para quê votar nesse playboyzinho. Que história ele fez?”, questionou o governador, em entrevista à rádio 103 FM.
Ele ainda disse que Valadares deve refletir sobre “a besteira” que fez. “Não vem com essa balela de conversa de que obedeceu a direção nacional, é conversa para boi dormir. O senador deve estar arrependido do que fez, mas agora não adianta”, afirmou.
JB fez questão ainda de ressaltar que a maior parte do PSB não seguiu a orientação do líder. “Ao contrário de Valadares, os prefeitos do PSB me acompanharam, não indo nessa história pra boi dormir”, frisou.
Ao comentar a disputar eleitoral encerrada no último domingo, o governador disse que “essa foi uma disputa entre o povo humilde e a burguesia”. “Essa burguesia, essa elite sergipana é tudo uma corja só”, criticou.
João
Em relação ao prefeito João Alves Filho (DEM), Jackson deixou bem claro que não auxiliará o gestor de Aracaju em questões federais, mas trabalhará enquanto governador para ajudar a capital.
“João Alves já dizia que ia ser ministro. Ele procure agora uma companhia. Eu não serei sua companhia. Ele diz que tem muito prestígio, parece que o prestígio do mundo todo é dele. Então ele que vá resolver as coisas dele, que iremos resolver as nossas. Mas eu estarei sempre ao dispor do povo de Aracaju”, disse.
JB também rebateu a forma como João “se comportou” na disputa eleitoral. “Não foi correta. Ele ia conversar com a presidente Dilma, mas na hora da disputa eleitoral demonstrou um ódio da presidente, que eu não esperava”, criticou.
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