Iran: "crise não pode ser gerenciada com salário dos servidores"

Vereador do PT Iran Barbosa lamentou nesta quinta (30) a decisão do governo do Estado de alterar a data de pagamento dos salários dos servidores estaduais; ontem, em nota pública, a administração informou que parte dos salários dos servidores só serão pagos no dia 11; “É uma decisão lamentável. Foi um decisão tomada de forma unilateral, sem nenhum dialogo prévio com os servidores. O governo não pode dar esse tipo de tratamento ao servidor”, criticou o petista

Vereador do PT Iran Barbosa lamentou nesta quinta (30) a decisão do governo do Estado de alterar a data de pagamento dos salários dos servidores estaduais; ontem, em nota pública, a administração informou que parte dos salários dos servidores só serão pagos no dia 11; “É uma decisão lamentável. Foi um decisão tomada de forma unilateral, sem nenhum dialogo prévio com os servidores. O governo não pode dar esse tipo de tratamento ao servidor”, criticou o petista
Vereador do PT Iran Barbosa lamentou nesta quinta (30) a decisão do governo do Estado de alterar a data de pagamento dos salários dos servidores estaduais; ontem, em nota pública, a administração informou que parte dos salários dos servidores só serão pagos no dia 11; “É uma decisão lamentável. Foi um decisão tomada de forma unilateral, sem nenhum dialogo prévio com os servidores. O governo não pode dar esse tipo de tratamento ao servidor”, criticou o petista (Foto: Valter Lima)


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Valter Lima, do Sergipe 247 - O vereador do PT Iran Barbosa lamentou nesta quinta-feira (30) a decisão do governo do Estado de alterar a data de pagamento dos salários dos servidores estaduais. Ontem, em nota pública, a administração informou que parte dos salários dos servidores só serão pagos no dia 11. “É uma decisão lamentável. Foi um decisão tomada de forma unilateral, sem nenhum dialogo prévio com os servidores. O governo não pode dar esse tipo de tratamento ao servidor”, criticou o petista.

Para ele, se há uma crise financeira, ela “não pode ser gerenciada à custa dos salários dos servidores”. “Salário é prioridade. Nem a medida mitigadora de pagar uma parte está correta. A vida não funciona desta forma. Salário é alimento. As dívidas não esperam. O servidor deveria ter sido comunicado com uma certa antecipação”, reiterou.

Iran ressalta que há um conflito na argumentação apresentada pelo governo sobre as recorrentes quedas na arrecadação do Fundo de Participação dos Estados. “Ao mesmo tempo que o governo do estado toma essa medida, alegando redução dos recursos do FPE, o governo federal comemora recordes de arrecadação. Dados do Estado, da própria Secretaria da Fazenda, no comparativo de janeiro a agosto do ano passado e no mesmo período deste ano, existe um crescimento de 8,5% da arrecadação”, afirmou.

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Sintrase: "Fatiamento salarial destoa do bom andamento democrático"

Quem também lamentou a decisão do governo foi o Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos do Estado de Sergipe (Sintrase). Em nota, a entidade repudiou a medida. “É inaceitável que uma situação que há tempos era habitual seja modificada sem o prévio conhecimento dos servidores e servidoras. O atraso dos pagamentos provoca transtornos desnecessários e vexatórios. Muitos servidores foram às instituições bancárias a fim de fazer uso dos seus rendimentos. Das consequências, os trabalhadores ficarão impedidos de honrar com seus compromissos financeiros”, afirmou.

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A direção do Sintrase disse ainda que o “fatiamento salarial destoa do bom andamento democrático e fere violentamente a credibilidade existente entre os servidores e o governo”. “Enfatizamos que a folha deve ser paga em sua integralidade dentro de cada mês. Outrossim, ensejamos que essa situação não volte a se repetir e que o senhor Jackson Barreto, governador do Estado de Sergipe, cumpra com o prometido durante o pleito eleitoral e reforme imediatamente a administração pública, cortando cargos em comissão e reduzindo o número de secretarias”, cobrou.

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