Centrais protestam em Aracaju contra terceirização e ajuste

O Dia Nacional de Paralisações e Mobilizações foi marcado por um protesto no Centro Comercial de Aracaju; trabalhadores sergipanos, liderados pela CTB e UGT, ocuparam o Calçadão da João Pessoa para dizer não ao PLC 30, que amplia a terceirização no País, e as Medidas Provisórias 664 e 665 que alteram a concessão do seguro desemprego e pensão por morte; para Jailson Paulo dos Santos, diretor da UGT/SE, o PLC e as MPs são uma manobra dos empresários para retirar os direitos dos trabalhadores

O Dia Nacional de Paralisações e Mobilizações foi marcado por um protesto no Centro Comercial de Aracaju; trabalhadores sergipanos, liderados pela CTB e UGT, ocuparam o Calçadão da João Pessoa para dizer não ao PLC 30, que amplia a terceirização no País, e as Medidas Provisórias 664 e 665 que alteram a concessão do seguro desemprego e pensão por morte; para Jailson Paulo dos Santos, diretor da UGT/SE, o PLC e as MPs são uma manobra dos empresários para retirar os direitos dos trabalhadores
O Dia Nacional de Paralisações e Mobilizações foi marcado por um protesto no Centro Comercial de Aracaju; trabalhadores sergipanos, liderados pela CTB e UGT, ocuparam o Calçadão da João Pessoa para dizer não ao PLC 30, que amplia a terceirização no País, e as Medidas Provisórias 664 e 665 que alteram a concessão do seguro desemprego e pensão por morte; para Jailson Paulo dos Santos, diretor da UGT/SE, o PLC e as MPs são uma manobra dos empresários para retirar os direitos dos trabalhadores (Foto: Valter Lima)


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Niúra Belfort, da CTB - O Dia Nacional de Paralisações e Mobilizações foi marcado por um protesto no Centro Comercial de Aracaju. Os trabalhadores sergipanos, liderados pela CTB e UGT, ocuparam o Calçadão da João Pessoa para dizer não ao PLC 30, que amplia a terceirização no País, e as Medidas Provisórias 664 e 665 que alteram a concessão do seguro desemprego e pensão por morte.

Os auditores fiscais foram mais além e cruzaram os braços como forma de demonstrar a insatisfação da categoria com esses projetos que penalizam a classe trabalhadora. Do protesto, participaram lideranças da UJS, UBM, MLT, dos Sindicatos dos Bancários, Fisco, Trabalhadores da Administração Geral do Estado, Marítimos, Gráficos, Comerciários, Aposentados, dirigentes do PC do B e da Fesempre.

Para Jailson Paulo dos Santos, diretor da UGT/SE, o PLC e as MPs são uma manobra dos empresários para retirar os direitos dos trabalhadores. “É uma falta de respeito. Não podemos permitir que se rasgue a nossa CLT e as nossas convenções coletivas. Não podemos nos dispersar. Hoje é um dia de luta, de paralisações, de reflexão”, salientou.

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"LEVIANDADE"

Por toda a manhã, dirigentes sindicais se posicionaram contra as MPs e o PLC. O bancário aposentado Milton Oliveira ressaltou que nunca tinha visto tanta maldade em um projeto de lei que permaneceu engavetado por seis anos até ser resgatado pelo deputado sergipano Laércio Oliveira (Solidariedade).

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Apontado como o rei das terceirizações no Estado, o parlamentar é dono de várias empresas que prestam serviços de limpeza e segurança e votou favorável ao PL na Câmara Federal.

“Esse projeto que Laércio Oliveira defende com tanta garra é o projeto da leviandade. Dizer que não retira direitos dos trabalhadores é uma mentira. É o projeto do nepotismo, da volta do coronelismo urbano, do vote em mim que eu lhe dou um emprego”, denunciou.

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Edival Góes, presidente da CTB/SE, destacou que o projeto que amplia a terceirização cria trabalhadores de segunda e terceira categorias. “Esses ganham menos que os efetivos, trabalham mais e estão mais sujeitos a acidentes de trabalho. Somos contra porque isso representa a desvalorização do trabalhador e a precarização das relações de trabalho”, salientou.

CORRUPÇÃO

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Durante o protesto em Aracaju, a secretária da Mulher Trabalhadora da CTB e presidente do Sindicato dos Bancários, Ivânia Pereira, disse que os empresários sérios não defendem esse projeto. “Quem defende são os empresários corruptos. No serviço público, o gestor que implanta a terceirização também quer levar vantagem”, enfatizou.

Para ela, os efeitos da terceirização no comércio seriam uma desgraça. “Vai acontecer aqui o que já acontece nos Estados Unidos que inventaram a terceirização. O trabalhador acorda, liga para o dono da empresa para saber se ele vai trabalhar naquele dia. Esse trabalhador ganha por hora e só ganha quando trabalha”, esclareceu.

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A dirigente sindical defendeu que todos os dirigentes sindicais mantenham contato com os três senadores sergipanos para mostrar o quanto esse projeto e as MPs são nefastos para os trabalhadores e apelar para que votem contra.

O diretor do Sindicato dos Bancários lembrou que a intenção dos empresários e parlamentares que votaram a favor do projeto é nivelar por baixo. “Por que não igualar os salários e os direitos dos terceirizados aos dos trabalhadores efetivos que ganham mais?”, questionou.

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