Belivaldo: salários voltam a ser pagos dentro do mês até outubro
O governador em exercício Belivaldo Chagas (PSB) afirmou nesta sexta (28) que a previsão da equipe financeira do Estado é de que até o mês de outubro o pagamento dos salários dos servidores volte a ocorrer regularmente dentro do mês trabalhado; isso se não houver nenhum impedimento quanto ao uso dos depósitos judiciais; ele explicou que o governo já acessou a primeira parcela destes recursos para complementar a folha da Previdência, o que garantiu o pagamento integral dos aposentados e pensionistas na sexta; oBlivaldo esclareceu que mesmo tendo acesso aos depósitos judiciais, o salário de agosto será pago de forma parcelada para uma parte dos servidores em decorrência do atraso que ocorreu em relação aos vencimentos de julho
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Atualizado em 28 de maio de 2019, 08:19
O governador em exercício Belivaldo Chagas (PSB) afirmou nesta sexta (28) que a previsão da equipe financeira do Estado é de que até o mês de outubro o pagamento dos salários dos servidores volte a ocorrer regularmente dentro do mês trabalhado; isso se não houver nenhum impedimento quanto ao uso dos depósitos judiciais; ele explicou que o governo já acessou a primeira parcela destes recursos para complementar a folha da Previdência, o que garantiu o pagamento integral dos aposentados e pensionistas na sexta; oBlivaldo esclareceu que mesmo tendo acesso aos depósitos judiciais, o salário de agosto será pago de forma parcelada para uma parte dos servidores em decorrência do atraso que ocorreu em relação aos vencimentos de julho (Foto: Valter Lima)
Sergipe 247 - O governador em exercício Belivaldo Chagas (PSB) afirmou nesta sexta-feira (28) que a previsão da equipe financeira do Estado é de que até o mês de outubro o pagamento dos salários dos servidores volte a ocorrer regularmente dentro do mês trabalhado. Isso se não houver nenhum impedimento quanto ao uso dos depósitos judiciais. Ele explicou que o governo já acessou a primeira parcela destes recursos para complementar a folha da Previdência, o que garantiu o pagamento integral dos aposentados e pensionistas na sexta.
“A situação está difícil, mas com muito trabalho e fé em Deus, o governador Jackson Barreto e sua equipe vem tocando o governo, para solucionar os problemas. É bom frisar que está é uma situação que não foi provocada nem está sendo provocada por este governo. O déficit na Previdência é reflexo de situações do passado, que se soma à crise nacional. A arrecadação vem caindo assustadoramente”, afirmou ele, em entrevista ao jornalista André Barros, no programa “A8 na TV”.
Belivaldo esclareceu que mesmo tendo acesso aos depósitos judiciais, o salário de agosto será pago de forma parcelada para uma parte dos servidores em decorrência do atraso que ocorreu em relação aos vencimentos de julho.
“Nós só concluímos o pagamento da folha de julho no dia 11 de agosto, utilizando a primeira parcela do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e de parte do ICMS. Ou seja, ficamos com apenas 20 dias de agosto para pagar a folha deste mês”, explicou. “E só pagamos os aposentados e pensionistas integralmente, porque já estamos utilizando os recursos dos depósitos judiciais”, complementou.
Além disso, ponderou ele, a arrecadação nos meses de julho, agosto e setembro é menor. “Historicamente, a situação começa a melhorar em outubro até o final do ano, mas é quando temos que nos planejar para o pagamento do décimo terceiro salário”, disse.
A previsão da administração, segundo o governador, é de que o Estado tenha acesso a até R$ 470 milhões dos depósitos judiciais, recursos que servirão para recompor o déficit da Previdência por, pelo menos, seis meses. “Estamos trabalhando para criar uma situação de equilíbrio, após a utilização dos depósitos judiciais. Para se ter uma ideia, o custeio da máquina atualmente é equivalente ao que se gastava em 2010. Não somos perdulários. Estamos economizando. Os secretários estão apertando suas contas”, disse.
O governador ressaltou ainda que serão mantidos cerca de R$ 240 milhões dos depósitos judiciais para o pagamento de eventuais decisões. “Ninguém que tem recurso judicial será prejudicado. O dinheiro dos municípios está preservado e o recurso de pessoas físicas também”, garantiu.
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