PC do B inicia ciclo de debates sobre Aracaju

O PC do B iniciou nesta quarta (2) um ciclo de debates para discutir os problemas de Aracaju e os desafios que se impõem ao futuro da cidade; a primeira edição do evento reuniu cerca de 200 pessoas, que acompanharam uma palestra do ex-prefeito da capital, Edvaldo Nogueira; ele apresentou um balanço das ações desenvolvidas pela gestão municipal entre os anos de 2001 e 2012; Edvaldo também fez reflexões sobre a situação atual da cidade, com críticas ao prefeito João Alves Filho (DEM); ele pontuou que a realização do ciclo de debates parte “da constatação de que Aracaju enfrenta hoje um desgoverno e do sentimento das ruas da necessidade de retomada do projeto que nós realizamos”

O PC do B iniciou nesta quarta (2) um ciclo de debates para discutir os problemas de Aracaju e os desafios que se impõem ao futuro da cidade; a primeira edição do evento reuniu cerca de 200 pessoas, que acompanharam uma palestra do ex-prefeito da capital, Edvaldo Nogueira; ele apresentou um balanço das ações desenvolvidas pela gestão municipal entre os anos de 2001 e 2012; Edvaldo também fez reflexões sobre a situação atual da cidade, com críticas ao prefeito João Alves Filho (DEM); ele pontuou que a realização do ciclo de debates parte “da constatação de que Aracaju enfrenta hoje um desgoverno e do sentimento das ruas da necessidade de retomada do projeto que nós realizamos”
O PC do B iniciou nesta quarta (2) um ciclo de debates para discutir os problemas de Aracaju e os desafios que se impõem ao futuro da cidade; a primeira edição do evento reuniu cerca de 200 pessoas, que acompanharam uma palestra do ex-prefeito da capital, Edvaldo Nogueira; ele apresentou um balanço das ações desenvolvidas pela gestão municipal entre os anos de 2001 e 2012; Edvaldo também fez reflexões sobre a situação atual da cidade, com críticas ao prefeito João Alves Filho (DEM); ele pontuou que a realização do ciclo de debates parte “da constatação de que Aracaju enfrenta hoje um desgoverno e do sentimento das ruas da necessidade de retomada do projeto que nós realizamos” (Foto: Valter Lima)


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Valter Lima, do Sergipe 247 - O PC do B iniciou nesta quarta-feira (2) um ciclo de debates para discutir os problemas de Aracaju e os desafios que se impõem ao futuro da cidade. A primeira edição do evento reuniu cerca de 200 pessoas, que acompanharam uma palestra do ex-prefeito da capital, Edvaldo Nogueira. Ele apresentou um balanço das ações desenvolvidas pela gestão municipal entre os anos de 2001 e 2012. Neste período, a cidade foi administrada por ele e por Marcelo Déda. Edvaldo também fez reflexões sobre a situação atual da cidade, com críticas ao prefeito João Alves Filho (DEM).

“O principal objetivo deste encontro foi começar a discutir acerca daquilo que Aracaju precisa para avançar. Temos uma obra muito importante, aquilo que fizemos na nossa gestão e que conseguimos produzir com o PT, de Marcelo Déda, e com os partidos aliados. Foram as ações desenvolvidas por mim e por Déda, que levaram a cidade a ser reconhecida como capital nacional da qualidade de vida”, afirmou o ex-prefeito.

Ele pontuou que a realização do ciclo de debates parte “da constatação de que Aracaju enfrenta hoje um desgoverno e do sentimento das ruas da necessidade de retomada do projeto que nós realizamos”.

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“Além disso, estes debates serão extremamente úteis para discutir todas as demandas dos aracajuanos e propor soluções criativas, modernas e sustentáveis, com a diferença de que, assim como foi na nossa gestão, sabemos da importância de governar bem para todos, mas em especial para os que mais precisam”, explicou.

Quatro pilares

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Em sua apresentação, Edvaldo Nogueira, que geriu a capital sergipana entre os anos de 2006 e 2012, detalhou os quatro pilares do trabalho que desenvolveu na prefeitura: a gestão democrática, a ética, a modernidade e o foco nos mais necessitados.

“A democracia sempre foi muito bem demarcada em todas as nossas ações. A visão democrática da nossa gestão permitia que a população externasse seus anseios. O orçamento participativo, as conferências da cidade, a participação dos movimentos eram fundamentais para definir os caminhos da administração e as obras que iríamos realizar”, ressaltou.

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“Outro pilar era a questão ética, que se desdobrava em dois aspectos: não roubar e nem deixar roubar, aplicando bem, e a ética de se fazer obras e serviços que tinham um benefício direito na vida do povo. Não realizamos obras faraônicas. Todas as obras tinham o interesse social como base, para melhorar a qualidade de vida das pessoas”, pontuou.

Em relação à modernidade, o ex-prefeito citou destacou iniciativas inovadoras, como a implantação de 100 quilômetros de ciclovia, a construção de escolas e creches com lousa digital e estrutura mais acolhedora, a doação de 10 mil tablets para os estudantes, a renovação de 80% da frota do transporte público, além da informatização da prefeitura, da criação do Portal da Transparência e do programa de valorização do servidor. “Na nossa gestão, todos os dias, às 18h, ficavam disponíveis todas as informações sobre os nossos gastos. Agora, a prefeitura tirou todos os dados, tanto que Aracaju foi considerada nesta gestão como a pior capital do país no quesito transparência”, reforçou.

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Sobre o foco social, Edvaldo disse que, sob sua gestão, a prefeitura “concentrou grande parte dos recursos para os que mais precisavam”. “Uma prova disso é que em o jornal Folha de S. Paulo destacou que Aracaju e Macapá eram as capitais do país com menos favelas. Nós construímos seis mil moradias”, destacou. Ele também citou os investimentos em recuperação asfáltica. “Mais de 500 quilômetros de asfalto foram recuperados na nossa gestão. Era quando podíamos dizer que rodávamos no macio. E não na buraqueira que enfrentamos hoje”, frisou.

Para ilustrar sua apresentação, o ex-prefeito da capital mostrou o crescimento dos investimentos da gestão em áreas essenciais. “Em Assistência Social, saltamos de R$ 9 milhões em 2006 para R$ 23 milhões em 2012, isso só com recursos próprios. Na Educação, em 2001, foram R$ 45 milhões. Em 2012, chegamos a R$ 180 milhões. O próprio orçamento da prefeitura subiu de R$ 160 milhões em 2001 para R$ 1,2 bilhão em 2012. E nós fizemos isso sem criar nenhum imposto”, afirmou.

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“Construir junto”

Após sua explanação, Edvaldo Nogueira informou que as próximas etapas do ciclo de debates servirão para discutir o futuro da cidade. “Aracaju precisa de coisas novas. O que precisa ser feito e como deve ser feito. Conto com a colaboração de todos, para construirmos juntos e democraticamente um projeto para a capital”, reforçou.

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O presidente do Diretório do PC do B de Aracaju, Antônio Bittencourt, destacou que estes encontros serão importantes “para refletir sobre os caminhos que devem ser tomados pela cidade, considerando a experiência de seis anos do partido no comando da prefeitura”.

A vereadora Lucimara Passos reforçou a importância popular na construção da cidade. “A cada dia que passa, tenho a certeza de que Aracaju precisa ser salva das mãos da atual administração. O que está sendo feito hoje, infelizmente, é criminoso. Todo um trabalho construído com muitas mãos, com participação popular por 12 anos, está em ruínas. Não foi desenhado só com Edvaldo Nogueira e Marcelo Déda, mas com a cabeça de muitos aracajuanos que participaram efetivamente dos processos decisórios”, comenta.

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Para ela, o debate popular constrói o projeto ideal para o desenvolvimento da cidade. “Fizemos isso na gestão de Edvaldo Nogueira. A opinião de todos era de suma importância e isso é fantástico. Essa é a cidade que quero para minhas filhas viverem, a cidade que aprende a ouvir os moradores dela. Não é essa cidade atual que diminui a participação popular”, afirmou.

Participaram do primeiro ciclo de debates do PC do B o deputado estadual Padre Inaldo, o vereador Emmanuel Nascimento (PT), além de sindicalistas, representantes de movimentos sociais e de juventude, lideranças populares, profissionais de diversas áreas e filiados ao partido. 

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