Interesse da Petrobras confirma potencial do petróleo de Sergipe

Em tempos de "desinvestimento", o interesse da Petrobras de comprar os 25% pertencentes a ONGC, empresa indiana, no Bloco BM-SEAL-4, um dos três da Bacia Sergipe-Alagoas onde, há três anos, se sucede descobertas de petróleo leve, em grande quantidade, é um bom sinal de que o corta-corta na Petrobras não tenha descambado para o irracional; a avaliação é do jornalista Fernando Brito, do Tijolaço; "O petróleo de Sergipe - já não mais o de parcas quantidades explorado em terra e bem junto ao litoral – em águas profundas é essencial para um projeto de desenvolvimento do Nordeste, que vai exigir energia que não está disponível ali em quantidade", ressaltou

Em tempos de "desinvestimento", o interesse da Petrobras de comprar os 25% pertencentes a ONGC, empresa indiana, no Bloco BM-SEAL-4, um dos três da Bacia Sergipe-Alagoas onde, há três anos, se sucede descobertas de petróleo leve, em grande quantidade, é um bom sinal de que o corta-corta na Petrobras não tenha descambado para o irracional; a avaliação é do jornalista Fernando Brito, do Tijolaço; "O petróleo de Sergipe - já não mais o de parcas quantidades explorado em terra e bem junto ao litoral – em águas profundas é essencial para um projeto de desenvolvimento do Nordeste, que vai exigir energia que não está disponível ali em quantidade", ressaltou
Em tempos de "desinvestimento", o interesse da Petrobras de comprar os 25% pertencentes a ONGC, empresa indiana, no Bloco BM-SEAL-4, um dos três da Bacia Sergipe-Alagoas onde, há três anos, se sucede descobertas de petróleo leve, em grande quantidade, é um bom sinal de que o corta-corta na Petrobras não tenha descambado para o irracional; a avaliação é do jornalista Fernando Brito, do Tijolaço; "O petróleo de Sergipe - já não mais o de parcas quantidades explorado em terra e bem junto ao litoral – em águas profundas é essencial para um projeto de desenvolvimento do Nordeste, que vai exigir energia que não está disponível ali em quantidade", ressaltou (Foto: Valter Lima)


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Tijolaço - Em tempos de “desinvestimento” – isto é, venda de ativos de menor potencial de retorno – o interesse da Petrobras de comprar os 25% pertencentes a ONGC, empresa indiana, no Bloco BM-SEAL-4, um dos três da Bacia Sergipe-Alagoas onde, há três anos, vêm se sucedendo descobertas de petróleo leve, em grande quantidade, é um fato positivo.

Embora o corte de investimento da empresa tenha postergado a entrada em operação comercial da área, antes prevista para 2018, a quantidade de petróleo que os estudos indicam existir ali está motivando o interesse da empresa não apenas pelo lucro que o controle integral da área lhe dará em petróleo como pelo fato de que com tantos poços de características geológicas semelhantes localizados em áreas tão próximas vai permitir em ganhos de barateamento das perfurações, em logística e e montagem da base operacional necessária à sua exploração.

Isso é demorado e caro, muito mais caro que as nossas imaginações modestas conseguem alcançar. O custo das sondas de águas ultraprofundas – a última descoberta se deu em uma lâmina d’água de 2,5 km – é gigantesca. Desde março de 2010, opera ali a sonda da imagem do post, a Ocean Courage, afretada ao preço de 406 mil dólares por dia.

É barato em relação ao mercado internacional, onde sondas deste tipo chegam a ter aluguel de meio milhão de dólares diários e dá uma boa ideia de como é importante para o Brasil dar seguimento ao seu programa de construir aqui estes equipamentos.

Não é racional, em razão de uma queda circunstancial no preço do barril no mercado internacional atirar fora o conhecimento e o potencial petrolífero que se gastou uma década e meia – a concessão dos blocos da bacia Sergipe-Alagoas foi recebida no ano 2000 – acumulando.

O petróleo de Sergipe – já não mais o de parcas quantidades explorado em terra e bem junto ao litoral – em águas profundas é essencial para um projeto de desenvolvimento do Nordeste, que vai exigir energia que não está disponível ali em quantidade.

A compra do controle total da área de Poço Verde – e quem sabe, do dos outros blocos vizinhos – é um bom sinal de que o “corta-corta” na Petrobras não tenha descambado para o irracional.

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