'STF jogou balde de água fria no golpe da oposição'
O deputado federal João Daniel (PT) afirmou ao 247 que as decisões do Supremo Tribunal Federal que barraram na terça (13) a tramitação dos pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff "jogaram um balde de água fria nas pretensões da oposição, liderada pelo PSDB, DEM e PPS, e nas intenções do presidente da Câmara, Eduardo Cunha"; na opinião dele, com as decisões dos ministros Teori Zawaski e Rosa Weber, o governo ganhou tempo para reorganizar sua base e desmobilizar os setores que estavam atuando pelo afastamento de Dilma; "O quadro vai mudar", disse; um dos petistas que assinou o pedido de cassação de Cunha apresentado ao Conselho de Ética, João Daniel diz que o presidente da Câmara "não tem nenhuma possibilidade de se sustentar no cargo"
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Valter Lima, do Sergipe 247 - O deputado federal João Daniel (PT) afirmou ao 247 que as decisões do Supremo Tribunal Federal que barraram na terça-feira (13) a tramitação dos pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff "jogaram um balde de água fria nas pretensões da oposição, liderada pelo PSDB, DEM e PPS, e nas intenções do presidente da Câmara, Eduardo Cunha".
"O clima estava muito pesado antes. Com esta decisão do STF foi jogado um balde de água fria na oposição e no Eduardo Cunha. A bancada do PT estava de prontidão, pronta para ir para a guerra. Era nítida a movimentação para colocar esses pedidos de impeachment na pauta. O movimento, liderado pelo PSDB, DEM, PPS e parte de outros partidos, estava pronto para ser colocado em prática”, relatou o petista.
Na opinião dele, com as decisões dos ministros Teori Zawaski e Rosa Weber, o governo ganhou tempo para reorganizar sua base e desmobilizar os setores que estavam atuando pelo afastamento de Dilma. "O quadro vai mudar", disse.
Sobre a permanência de Eduardo Cunha na presidência da Câmara, diante das descobertas feitas pelo Ministério Público da Suíça de contas secretas do parlamentar naquele país, João Daniel ressaltou que não haverá condições de deputado do PMDB ser mantido no cargo. “Já caiu. Não tem nenhuma possibilidade de se sustentar na presidência da Câmara”, reforçou. João Daniel foi um dos deputados do PT - e o único de Sergipe - a assinar o pedido de cassação de Cunha apresentado ao Conselho de Ética.
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