Contratos de prefeituras com empresas da ASPE serão investigados
As prisões e apreensões de documentos que ocorreram nesta terça (24) na Associação Sergipana de Produtores de Eventos (ASPE) e nas 12 empresas utilizadas pela entidade para lavar dinheiro não encerram as investigações da operação; a próxima etapa será investigar a relação das empresas com licitações feitas por prefeituras no interior do Estado; a Polícia Civil e o MP, inclusive, já solicitaram informações ao Tribunal de Contas do Estado sobre as licitações realizadas pelos municípios sergipanos com a participação dessas empresas; “A gente já sabe que essas diversas empresas foram contratadas por diversas prefeituras. Se mais de uma dessas empresas tiverem participado da mesma licitação já existe uma fraude”, afirmou a delegada Danielle Garcia
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Valter Lima, do Sergipe 247 - As prisões e apreensões de documentos que ocorreram nesta terça-feira (24) na Associação Sergipana de Produtores de Eventos (ASPE) e nas 12 empresas utilizadas pela entidade para lavar dinheiro não encerram as investigações da operação (leia aqui). A próxima etapa será investigar a relação das empresas com licitações feitas por prefeituras no interior do Estado.
A Polícia Civil e o Ministério Público Estadual, inclusive, já solicitaram informações ao Tribunal de Contas do Estado sobre as licitações realizadas pelos municípios sergipanos com a participação dessas empresas.
“A gente já sabe que essas diversas empresas foram contratadas por diversas prefeituras. Se mais de uma dessas empresas tiverem participado da mesma licitação já existe uma fraude”, afirmou a delegada Danielle Garcia.
“Vamos verificar a contratação dessas empresas pelas prefeituras. Já temos acesso a base dos dados, através do Ministério Público, e pediremos ao TCE que faça uma triagem dos dados, que será o foco da segunda etapa da operação”, ressaltou.
De acordo com o promotor Henrique Cardoso, as contratações com prefeituras tendem a apresentar um valor muito maior do que os R$ 3 milhões das verbas de subvenção.
Entre as empresas que participavam do esquema estão a W4 Estrutura e Eventos; Universal Empreendimentos; Versátil Empreendimentos; Triunfo Produção de Eventos, Avalanche Produções, Atual Estruturas e Construtora Milenium.
A delegada Nadia Flausino relatou que ao chegar à sede da W4 foi verificado que o local já havia sido revirado. “Quando entramos estava tudo revirado. Mas ainda assim encontramos farta documentação”, pontuou.
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