Corrente do PT quer lançar candidato a prefeito de Aracaju
Com a desistência da deputada estadual Ana Lúcia de ser candidata a prefeita de Aracaju pelo PT, uma corrente do partido começa a articular o lançamento de outro nome para tentar entrar na disputa; o grupo interno “Esquerda Popular Socialista” estuda o lançamento do atual secretário de Comunicação da sigla, Rômulo Rodrigues; ao 247, ele se disse disposto a enfrentar a corrida eleitoral e condenou a suposta interferência do governador Jackson Barreto (PMDB) no PT; Rômulo se definiu como “aliado de primeira hora” do presidente estadual do partido, Rogério Carvalho
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Valter Lima, do Sergipe 247 - Com a desistência da deputada estadual Ana Lúcia de ser candidata a prefeita de Aracaju pelo PT, uma corrente do partido começa a articular o lançamento de outro nome para tentar entrar na disputa. O grupo interno “Esquerda Popular Socialista” estuda o lançamento do atual secretário de Comunicação da sigla, Rômulo Rodrigues. Ao 247, ele se disse disposto a enfrentar a corrida eleitoral e condenou a suposta interferência do governador Jackson Barreto (PMDB) no PT. Rômulo se definiu como “aliado de primeira hora” do presidente estadual do partido, Rogério Carvalho.
“Um grupo representativo de militantes do PT levantou esta possibilidade de lançar meu nome após a desistência de Ana Lúcia. Acho que a eleição deste ano será diferente. Não vai discutir só o buraco da rua ou a fila do posto de Saúde. Estará em discussão um projeto que fez com que milhões de pessoas deixassem de passar fome. Há um conluio de forças, com apoio de parte do Judiciário e da mídia, para destruir o PT. Eu me disponho a denunciar isto e a defender o nosso partido”, disse Rômulo Rodrigues.
Ele também disse que se coloca à disposição do PT para combater a ingerência do governador no partido. “Não está na Constituição da República ou nas leis estaduais que seja prerrogativa do presidente indicar candidato a governador, ou do governador indicar candidato a prefeito. Se for para enfrentar isto, a militância do nosso grupo está disposta a ir para a luta”, afirmou.
Neste contexto, ele disse que se solidariza com Ana Lúcia, “que fez a avaliação de que havia a interferência de uma força superior”. “O PT tem que ter autonomia, para poder ter critérios claros para discutir uma aliança. O partido pode até ceder a vaga majoritária, mas tem que ver se o candidato tem aliança histórica ou não com o nosso projeto”, ressaltou.
Rômulo Rodrigues disse que o presidente do PT tem conhecimento da possibilidade de lançamento do seu nome, mas ponderou que ainda não conversou pessoalmente com ele sobre o assunto. “Rogério tem conhecimento dos meus pensamentos, das minhas manifestações. Passado o Carnaval, ele fará uma reunião com as lideranças do partido em busca da unidade”, pontuou.
O petista ressaltou ainda que, caso surjam outros nomes do PT, ele aceita disputar prévias internas. “Temos que realizar o debate interno. O bom é que tenha prévia. O PT é quem vai decidir o seu rumo”, avisou. Rômulo Rodrigues já disputou a eleição para governador em 1998, pelo PSTU.
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