Proinveste: quando é preciso bom senso

Na infindável busca por falhas no projeto, o que se percebe é a total falta de sensibilidade política e social daqueles que já deveriam ter colocado o programa para andar e assim viabilizar a chegada de mais de R$ 560 milhões ao Estado; não é preciso dar mais tempo, não é necessário abrir mais debates; deputados, iniciem a tramitação na Assembleia Legislativa e aprovem logo  o Proinveste para que o governador Marcelo Déda (PT) e seus auxiliares dêem celeridade ao processo de aprovação em Brasília

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Valter Lima, do Sergipe 247 – Tema central das discussões políticas dos últimos seis meses, o Programa de Apoio ao Investimento dos Estados (Proinveste), já deveria ter sido aprovado, em Sergipe, desde o primeiro momento. Não o foi. O Governo então abriu o diálogo e cedeu às pressões da oposição. Pronto para aprovar? Ao que parece, ainda não.

Na infindável busca por falhas no projeto, o que se percebe é a total falta de bom senso daqueles que já deveriam ter colocado o programa para andar e assim viabilizar a chegada de mais de R$ 560 milhões ao Estado. Não é preciso dar mais tempo, não é necessário abrir mais debates. Inicia a tramitação na Assembleia Legislativa e aprova logo para que o governador Marcelo Déda (PT) e seus auxiliares dêem celeridade ao processo de aprovação em Brasília.

Nos últimos dias, diversas informações pipocaram na imprensa sobre o Proinveste. Desde a existência de “forças ocultas” que estariam atrapalhando a leitura do projeto na Assembleia até uma suposta insatisfação dos municípios localizados no Sertão do Estado que não receberiam recursos do programa. Houve ainda nota dando conta de que os deputados da oposição iniciariam uma longa tramitação do Proinveste, apontando pequenos erros em cada comissão e assim cobrando esclarecimentos do Executivo para retardar a aprovação, chocando com o prazo final de tramitação em Brasília.

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Ao governador Marcelo Déda, em entrevista ao jornalista Chico Freire, ocorreu uma declaração extremamente objetiva: “Não tenho mais saúde para discutir o Proinveste”. E há alguém em Sergipe com algum tipo de saúde – seja ela física ou mental – para ainda protelar o debate sobre o dificultoso projeto? Não há!

Esperar o consenso absoluto em torno do programa, aguardar um clima de armistício total entre oposição e situação para que o projeto seja aprovado e ainda querer que os investimentos (todos eles estruturantes) sejam sentidos nos 75 municípios sergipanos em igual medida são premissas falaciosas da falta do bom senso.

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Houve o momento da tensão, houve a dispersão, ocorreu o diálogo, firmaram-se os acordos. Agora, os 24 deputados estaduais devem cumprir o papel deles neste momento, de forma muito simples: aprovar o projeto, pensando em Sergipe, pensando na totalidade do Estado, considerando as demandas de infraestrutura, saúde e educação. E nada mais que isso. Nunca foi tão difícil para o parlamento estadual fazer o que lhe é dever e para cuja função os sergipanos o remuneram tão bem. Já passou da hora do bom senso!

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