Especulação política corre solta na BM&FBovespa

Pesquisa Datafolha sobre sucessão presidencial começou a colher suas entrevistas nesta quarta-feira e será divulgada no sábado; os resultados, portanto, são incertos, mas bastou uma nota do jornalista Kennedy Alencar, informando que o Palácio do Planalto trabalha com a hipótese de queda da presidente Dilma dos atuais 47% para algo entre 40% e 44% para que as ações das estatais disparassem; no início da tarde, Petrobras subia 3,5%, a despeito da provável instalação da CPI no Congresso sobre a compra de Pasadena

Pesquisa Datafolha sobre sucessão presidencial começou a colher suas entrevistas nesta quarta-feira e será divulgada no sábado; os resultados, portanto, são incertos, mas bastou uma nota do jornalista Kennedy Alencar, informando que o Palácio do Planalto trabalha com a hipótese de queda da presidente Dilma dos atuais 47% para algo entre 40% e 44% para que as ações das estatais disparassem; no início da tarde, Petrobras subia 3,5%, a despeito da provável instalação da CPI no Congresso sobre a compra de Pasadena
Pesquisa Datafolha sobre sucessão presidencial começou a colher suas entrevistas nesta quarta-feira e será divulgada no sábado; os resultados, portanto, são incertos, mas bastou uma nota do jornalista Kennedy Alencar, informando que o Palácio do Planalto trabalha com a hipótese de queda da presidente Dilma dos atuais 47% para algo entre 40% e 44% para que as ações das estatais disparassem; no início da tarde, Petrobras subia 3,5%, a despeito da provável instalação da CPI no Congresso sobre a compra de Pasadena (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - O mercado acionário no Brasil voltou a ser movido pela política. Nesta tarde, as ações das estatais disparam novamente e a Petrobras sobe cerca de 3,5%. O motivo é a informação publicada pelo jornalista Kennedy Alencar de que o PT trabalha com a perspectiva de queda da presidente Dilma Rousseff no Datafolha dos atuais 47% para algo entre 40% e 44%. Os pesquisadores do Datafolha foram a campo nesta quarta-feira e os resultados devem sair apenas no sábado.

Leia, abaixo, a nota de Kennedy Alencar:

Planalto já aguarda queda de Dilma no Datafolha

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PT acha que 47% de fevereiro foram excessivos e trabalha com faixa entre 40% e 44%

Os articuladores da campanha à reeleição de Dilma Rousseff já contabilizam como provável uma queda da presidente da República na pesquisa Datafolha que entrou em campo nesta quarta e vai até sexta.

O tamanho da eventual diminuição de intenção de voto pode gerar pressões no PT pelo “Volta, Lula”, movimento que tem sido desautorizado pelo próprio ex-presidente, mas que é o assunto corrente nos bastidores do partido.

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Outro dado aguardado com ansiedade no PT é o atual cacife dos principais opositores de Dilma: o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador Eduardo Campos (PSB-PE).

A principal razão para o Palácio do Planalto prever uma queda de Dilma no Datafolha é a avaliação de que os 47% de intenção de voto que ela recebeu na pesquisa feita nos dias 19 e 20 de fevereiro estavam num patamar mais alto do que o captado por levantamentos do próprio PT.

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Esses 47% foram obtidos num cenário mais simples, em que apareceram Aécio com 17% e Campos com 12%. Nessa simulação, os votos brancos, nulos ou em nenhum candidato somaram 18%. Não souberam responder 6%.

As pesquisas feitas pelo PT apontam Dilma num patamar entre 40% e 44%. Esse intervalo de variação está mais próximo de outro cenário do Datafolha de fevereiro em que foram incluídos candidatos de pequenos partidos.

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Quando cresceu a lista de candidatos apresentada aos entrevistados, Dilma marcou 44% no Datafolha. Aécio conseguiu 16%. Campos, 9%. O Pastor Everaldo (PSC) teve 3%. Eduardo Jorge (PV) e José Maria (PSTU) ficaram com 1%. Não chegaram a um ponto percentual os seguintes nomes: Randolfe Rodrigues (PSOL), Denise Abreu (PEN), José Maria Eymael (PSDC), Mauro Iasi (PCB) e Levy Fidelix (PRTB).

O cenário com nanicos será o da eleição. Se em fevereiro Dilma alcançou 44%, o governo avalia que, diante do desgaste político de lá para cá, a presidente possa ter caído.

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O Planalto não crê num tombo. Considera que Dilma pontue de 40 para cima. No entanto, o desempenho da oposição e um eventual avanço de candidatos nanicos, ainda que pequeno, podem diminuir a margem de gordura para uma vitória em primeiro turno, possibilidade que tem aparecido em todos os levantamentos recentes. Um resultado do Datafolha que mostre uma provável disputa em segunda etapa surpreenderia os articuladores políticos da presidente.

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Petistas aguardam o Datafolha para ver se esta rodada de pesquisas confirma um paradoxo de dois levantamentos recentes do Ibope. Neles, a intenção de voto da presidente se manteve estável, mas a avaliação de governo ótimo/bom caiu sete pontos percentuais.

Leia, ainda, reportagem do Infomoney sobre o desempenho do mercado acionário:

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Ibovespa acelera os ganhos e sobe 1,5%, impulsionado por Petrobras e Eletrobras

Índice passou dos 51 mil pontos, impulsionado por forte alta de Petrobras e Eletrobras; Copom segue no radar dos mercados

SÃO PAULO - O Ibovespa acelera os ganhos na sessão desta quarta-feira (2), com grande destaque para as ações da Eletrobras (ELET3, R$ 7,02, +4%; ELET6, R$ 11,26, +3,59%) e da Petrobras (PETR3, R$ 15,43, +2,52%; PETR4, R$ 16,33, +3,29%). Às 12h34 (horário de Brasília), o benchmark da bolsa registrava ganhos de 1,47%, a 51.009 pontos.

No mercado, a grande expectativa fica para a próxima pesquisa do Datafolha, que será divulgada no sábado (5). De acordo com a coluna do jornalista Kennedy Alencar, os articuladores da campanha de Dilma Rousseff já veem como provável uma queda da presidente da República nesta pesquisa de intenção de voto, que entrou em campo nesta quarta e vai até sexta-feira. Com a queda de Dilma nas pesquisas, o mercado se mostra com menor aversão ao risco ao investir em estatais. "Faz sentido que o mercado esteja trabalhando com uma queda de Dilma nas pesquisas, uma vez que outros eventos negativos foram revelados, como a polêmica de Pasadena", destaca William Alves, da equipe de análise da XP Investimentos. 

Os rumores de que os candidatos da oposição teriam crescido na preferência dos eleitores na pesquisa Ibope divulgada no último dia 20 de março impulsionou as ações das estatais brasileiras, que subiram forte indicando a insatisfação do mercado com as medidas adotadas por Dilma Rousseff. Contudo, a pesquisa Ibope não revelou uma mudança significativa no quadro eleitoral. 

Na última quinta-feira (27), bastou ser divulgada pesquisa do mesmo instituto apontando queda da popularidade de Dilma para as ações das estatais dispararem novamente. 

Copom e EUA no radar 
No noticiário econômico, destaque para a expectativa pela decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) - a expectativa do mercado é de uma alta da taxa básica de juros de 0,25 ponto percentual, a 11% ao ano. No noticiário dos EUA, o mercado repercute os dados de emprego do setor privado norte-americano, com a criação de 191 mil vagas em março. O resultado veio abaixo da expectativa do mercado, de criação de 200 mil postos. Contudo, as indicações são de que o mercado de trabalho do país está se recuperando após o inverno rigoroso. Além disso, os bons dados de encomenda a indústria no país e a alta da produção industrial, de 0,4% em fevereiro, animam os investidores por lá. 

Além da Petrobras e Eletrobras, o destaque fica para os papéis da Oi (OIBR4) que, após registrarem fortes quedas - de cerca de 7% somente nesta semana - têm recuperação, com ganhos de 4,86%, a R$ 3,02.

Segundo comunicado, a partir desta quarta-feira está liberada a realização da oferta, fator importante para a conclusão da fusão entre a companhia e a Portugal Telecom. A suspensão ocorreu após declarações do presidente da companhia Zeinal Bava publicadas nos sites Exame.com R7 Notícias e Estadão.com.br, envolvendo a oferta, o que vai contra o artigo 48, inciso IV, da Instrução CVM nº 400/03. No dia 27, a CVM informou o mercado que a oferta ficaria suspensa por 30 dias.

Já as ações da Usiminas (USIM5) sobem 3,22%, a R$ 10,25. Em relatório, o Credit Suisse reforçou o papel como seu top pick, vendo um potencial de valorização superior a 50%. Para os analistas, o primeiro trimestre promete ser muito bom (um dos melhores em muito tempo), enquanto seguem confiantes com um 2014 forte. Por outro lado, os papéis da Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 16,98, -0,70%) e Gerdau (GGBR4) diminuem as perdas. 

Europa e Ásia
O dia foi de ganhos para as bolsas asiáticas, enquanto o mercado europeu, inicia a sessão sem uma direção única, com os principais índices acionários do continente alternando entre ganhos e perdas. Dados econômicos divulgados na última terça-feira também deixou os investidores otimistas. Os índices que mostram os gastos de fabricação e construção nos EUA, vieram acima das estimativas dos analistas. 

O benchmark Nikkei, do Japão, encerrou o pregão desta quarta-feira em sua máxima de 3 semanas, com alta de 1,04%. Na China, até mesmo a desaceleração no país é vista favoravelmente pois reforça o argumento por estímulos, e há sinais de que Pequim está acelerando os investimentos em infraestrutura em contrapartida. Notícias na mídia estatal chinesa de que várias cidades pode relaxar as restrições à propriedade de moradias também ajudou a elevar os papéis do setor. O índice de Shangai Composto teve alta de 0,5%, enquanto o Hang Seng encerrou com ganhos de 0,34%.

Na Europa, os investidores aguardam alguma decisão do BCE (Banco Central Europeu) para saber se a instituição financeira irá combater a baixa inflação na zona do euro.

Dados divulgados no Reino Unido, mostraram que o índice de preços de casas subiu para 9,5% em março em relação ao mesmo período do ano anterior. O PMI (Índice de Gerente de Compras) de construção mostrou uma queda para 62,5 em março, ante 62,6 em fevereiro. 

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