Bola de cristal

Copom reduzindo juro e petróleo a US$ 80: as previsões para 2015

Copom reduzindo juro e petróleo a US$ 80: as previsões para 2015
Copom reduzindo juro e petróleo a US$ 80: as previsões para 2015 (Foto: Gisele Federicce)


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Do Infomoney - O ano de 2014 está acabando, mas 2015 pode reservar muitas surpresas para os investidores (assim como o ano que está terminando reservou).

E o que o ano que começa pode ter de surpreendente para os investidores? O Citi pediu à sua equipe de estratégia para dizer quais são as 10 "surpresas" para os mercados emergentes para o próximo ano. Confira abaixo:

1) Petróleo pode se recuperar e ir a US$ 80 o barril: depois de ficar levemente abaixo dos US$ 50 no início de 2015, a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) decidiria que já causou danos o bastante a indústria de shale gas e anunciaria um corte na produção. A Arábia Saudita concorda com um corte na produção, entendendo que um relativamente pequeno corte pode levar a uma grande resposta de preço, aumentando o orçamento do país.

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2) México: sem impulso. O crescimento dos Estados Unidos vai decepcionar em 2015, uma vez que lentamente torna-se evidente que os EUA não podem escapar do ambiente de fraco crescimento mundial. Isso adia a primeira alta de juros do Fed para o final de 2015. Ao mesmo tempo, o crescimento no México também decepciona à medida que se torna claro que a ambiciosa agenda de reforma vai levar muitos anos para se concretizar.

3) Colômbia vai cortar juros. Em meio ao cenário bastante incerto sobre os preços do petróleo, com o peso colombiano mais estável, a inflação acaba por ter um peso surpreendentemente limitado, o que deve levar com que o Banco Central corte as taxas de juros em 75 pontos-base no segundo semestre de 2015.

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4) Brasil pode cortar os juros de novo no 2º semestre. Depois de levar as taxas de juros até 12,5% ao ano em meio às pressões inflacionárias persistentes, a combinação do aperto fiscal, de mais fracos resultados do crédito em um movimento de estagnação e uma rápida deterioração do mercado de trabalho podem fazer com que o Banco Central volte a cortar os juros. "Isso obrigará o Banco Central a reduzir as taxas no segundo semestre em 200 pontos-base", afirma.

5) China: o renminbi vai se enfraquecer para além dos 6,30. Mesmo que 2014 seja o primeiro ano em que a moeda chinesa se deprecie em relação ao dólar norte-americano desde 1994. Mais saídas de capitais da China podem acontecer.

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6) Malásia mantém taxas: apesar de um choque de inflação, a economia doméstica fraca e os preços das matérias-primas devem fazer com que o Banco Central fique hesitante sobre apertar as condições monetárias.

7) Índia corta taxa de juros em 200 pontos-base (ou mais!): de forma a reconstruir a credibilidade da rúpia, o Banco Central estaria convicto de sua linha hawkish (mais duro), o que dificultaria as expectativas de um aperto monetário. Contudo, uma vez que a batalha contra a inflação "estaria ganha", o crescimento lento pode se tornar uma regra desagradável.

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8) Rússia vai ver o rublo apreciar e voltar para os 48 a 50. Segundo o Citi, o mercado agora se prepara para uma tendência de depreciação do rublo à medida que a economia desacelera e os preços de petróleo continuam em queda. Contudo, se a OPEP reagir e cortar a produção e o Banco Central surpreender o mercado com uma postura mais agressiva e um plano sistemático de longo prazo para conter a necessidade de dólares no mercado, o rublo pode ter um movimento de correção e se valorizar.

9) Saída de estrangeiros: se por um lado, espera-se que o Fed vai manter os juros, a expectativa de alta dos juros nos EUA pode fazer com que haja uma saída dos estrangeiros dos países emergentes.

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10) Turquia pode aumentar o ritmo de alta das taxas de juros: em meio a depreciação da lira, o país pode apertar o ritmo no primeiro trimestre ao elevar os juros.

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