BC: inadimplência volta a subir e vai a 5% em maio

De janeiro a abril passados, a inadimplência no mercado de crédito havia ficado em 4,8 por cento no segmento de recursos livres, informou o Banco Central nesta quarta-feira

De janeiro a abril passados, a inadimplência no mercado de crédito havia ficado em 4,8 por cento no segmento de recursos livres, informou o Banco Central nesta quarta-feira
De janeiro a abril passados, a inadimplência no mercado de crédito havia ficado em 4,8 por cento no segmento de recursos livres, informou o Banco Central nesta quarta-feira (Foto: Gisele Federicce)


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BRASÍLIA, 25 Jun (Reuters) - Depois de permanecer estável desde o início deste ano, a inadimplência no Brasil voltou a subir em maio ao atingir 5 por cento em maio, num cenário de juros maiores e inflação elevada.

De janeiro a abril passados, a inadimplência no mercado de crédito havia ficado em 4,8 por cento no segmento de recursos livres, informou o Banco Central nesta quarta-feira.

Considerando os recursos totais, incluindo também o crédito direcionado, a inadimplência também cresceu em maio, a 3,1 por cento, após ficar em 3 por cento desde dezembro de 2013.

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O BC informou ainda que o spread bancário --diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa efetivamente cobrada ao consumidor final-- ficou em 20,7 pontos percentuais em maio, no segmento de recursos livres, acima dos 20,1 pontos percentuais vistos em abril. No crédito total, o spread subiu 0,4 ponto percentual, a 12,9 pontos.

A taxa média de juros seguiu o movimento e, no segmento de recursos livres, fechou maio em 32,0 por cento, superior aos 31,7 por cento em abril e em março. No crédito total, subiram a 21,4 por cento no mês passado, depois de ficarem em 21,1 por cento nos dois meses anteriores.

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Em maio passado, o BC interrompeu o ciclo de elevação dos juros básicos da economia, ao manter a Selic em 11 por cento ao ano, depois de a ter retirado da mínima histórica de 7,25 por cento para combater a inflação elevada. (Full Story)

O BC informou ainda que o estoque total de crédito no Brasil subiu 1 por cento em maio ante abril, chegando a 2,804 trilhões de reais, ou 56,1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

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(Por Luciana Otoni)

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