Fitch alerta: PSDB pode reduzir consumo

Agência de risco diz que vitória de PSDB é mais prejudicial para Pão de Açucar e Carrefour no curto prazo; íderes de mercado no país, as duas redes francesas devem parte significativa de seus resultados às operações brasileiras

Agência de risco diz que vitória de PSDB é mais prejudicial para Pão de Açucar e Carrefour no curto prazo; íderes de mercado no país, as duas redes francesas devem parte significativa de seus resultados às operações brasileiras
Agência de risco diz que vitória de PSDB é mais prejudicial para Pão de Açucar e Carrefour no curto prazo; íderes de mercado no país, as duas redes francesas devem parte significativa de seus resultados às operações brasileiras (Foto: Camila Nunes)


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Do Infomoney - A agência de classificação de risco Fitch afirmou que, no curto prazo, a vitória do candidato do PSDB à presidência, Aécio Neves, poderá ter maior impacto negativo para o Carrefour e Casino, dono do Grupo Pão de Açúcar, do que a reeleição de Dilma Rousseff, do PT.

Líderes de mercado no país, as duas redes francesas devem parte significativa de seus resultados às operações brasileiras.

Para a Fitch, as políticas econômicas do PSDB incluem medidas para deter a inflação, "que vem sendo um importante suporte ao crescimento nominal de um dígito alto das vendas em mesmas lojas das varejistas nos últimos anos", disse em relatório nesta quinta-feira.

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Segundo a agência, o gasto dos consumidores também poderá ser afetado por uma política fiscal mais rigorosa caso o PSDB saia vitorioso na disputa presidencial.

"A Fitch acredita que o Casino seria mais impactado que o Carrefour devido à maior contribuição do Brasil nas vendas totais do grupo e seu lucro operacional", disse a Fitch, apontando que o GPA respondeu por 41,3 por cento das vendas líquidas do Casino em 2013, contra peso de 14,5 por cento das operações brasileiras para o Carrefour.

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Na visão da Fitch, o GPA também está mais exposto ao varejo não-alimentar no Brasil, que pode sofrer mais neste cenário. A companhia controla a Via Varejo, maior empresa de móveis e eletroeletrônicos do país.

"No longo prazo, o varejo não-alimentar oferece fortes oportunidades devido à significativa baixa penetração de mercado no Brasil, mas no curto prazo ele é mais vulnerável a um aperto nos gastos dos consumidores", disse a agência.

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No longo prazo, contudo, a Fitch acredita que fundamentos como forte diversidade econômica, instituições legais desenvolvidas e um capitalizado sistema bancário devem permanecer inalterados, fazendo do país um importante mercado para o crescimento das duas companhias, arquirrivais na França e no Brasil.

"O crescimento do setor varejista é sustentado por uma dinâmica demográfica favorável e a natureza altamente fragmentada do setor oferece espaço para consolidação adicional", disse a Fitch. "Isso deve permitir que as varejistas estrangeiras de alimentos mantenham seu crescimento no Brasil no médio prazo".

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