Concessão de crédito cresce mais de 7% em setembro

O Banco Central informou que o estoque total de crédito no Brasil subiu 1,3% em setembro sobre o mês anterior, chegando a R$ 2,901 trilhões, ou 57,2% do PIB, maior ritmo em relação à alta de 0,92% vista em agosto

Cédulas de Real  Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Cédulas de Real Foto: Marcos Santos/USP Imagens (Foto: Gisele Federicce)


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Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil

As operações de crédito do sistema financeiro somaram R$ 2,901 trilhões em setembro, com crescimentos de 1,3% no mês e de 11,7% em doze meses. O ritmo de expansão foi maior do que o registrado para agosto, quando houve variações respectivas de 0,9% e 11,1%. O montante representou 57,2% do PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas de um país), ante 56,7% em agosto e 55% em setembro de 2013.

As elevações mensal e anual refletiram as elevações nas carteiras de pessoas físicas e jurídicas, que totalizaram R$ 1,360 trilhão e R$ 1,540 trilhão em setembro. O saldo de operações envolvendo pessoas físicas subiu 0,9% ante agosto e 13,3% em 12 meses. No caso de pessoas jurídicas, a elevação mensal foi 1,6%, e a anual, 10,3%.

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O crédito com recursos livres, em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado, somou R$ 1,534 trilhão, correspondendo a 52,9% do total da carteira. Houve acréscimo de 0,9% nas operações de pessoas jurídicas e de 0,6% nas contratações das famílias com esse montante.

Nas contratações de pessoas jurídicas, destacaram-se operações mercantis, como desconto de duplicatas e repasses externos e financiamentos de exportações. Nas envolvendo famílias, houve aumento mensal de 1,5% na modalidade cartão de crédito à vista e de 0,6% no crédito consignado.

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O crédito com recursos direcionados, em que os empréstimos devem seguir regras definidas pelo governo, alcançou saldo de R$ 1,366 trilhão, registrando elevações de 2% no mês e de 20,6% em 12 meses.

Nos financiamentos destinados às famílias com essa fonte, houve alta de 2,5% no crédito rural. O BC definiu o aumento como sazonal. A carteira de financiamentos imobiliários também teve expansão, de 1,4%. Já no crédito direcionado contratado por pessoas jurídicas, houve crescimento de 2,3% na carteira para investimentos com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A autoridade monetária atribuiu a elevação, em parte, à depreciação cambial.

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A taxa média de juros para pessoas físicas com recursos livres atingiu 42,8% ao ano, o menor valor desde maio. Já o custo médio do crédito para empresas ficou em 22,8% ao ano. A inadimplência nos empréstimos com recursos livres ficou em 5%.

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