IBGE prevê inflação abaixo de 10% em 2015

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trabalha com a possibilidade de o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, feche o ano de 2015 abaixo dos 10%, apesar da alta acumulada de 9,49% nos últimos 12 meses; de acordo com a gerente do IPCA, Eulina Nunes, os últimos três meses do ano passado fecharam com taxas elevadas, o que também deve influenciar no resultado deste exercício; "As taxas elevadas dos últimos três meses do ano passado não são desprezíveis e vão influenciar o resultado do fechamento do ano. Serão determinantes para que o IPCA finalize o ano com aumento acumulado abaixo de dois dígitos", disse

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trabalha com a possibilidade de o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, feche o ano de 2015 abaixo dos 10%, apesar da alta acumulada de 9,49% nos últimos 12 meses; de acordo com a gerente do IPCA, Eulina Nunes, os últimos três meses do ano passado fecharam com taxas elevadas, o que também deve influenciar no resultado deste exercício; "As taxas elevadas dos últimos três meses do ano passado não são desprezíveis e vão influenciar o resultado do fechamento do ano. Serão determinantes para que o IPCA finalize o ano com aumento acumulado abaixo de dois dígitos", disse
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trabalha com a possibilidade de o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, feche o ano de 2015 abaixo dos 10%, apesar da alta acumulada de 9,49% nos últimos 12 meses; de acordo com a gerente do IPCA, Eulina Nunes, os últimos três meses do ano passado fecharam com taxas elevadas, o que também deve influenciar no resultado deste exercício; "As taxas elevadas dos últimos três meses do ano passado não são desprezíveis e vão influenciar o resultado do fechamento do ano. Serão determinantes para que o IPCA finalize o ano com aumento acumulado abaixo de dois dígitos", disse (Foto: Paulo Emílio)


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Nielmar de Oliveira, repórter da Agência Brasil - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trabalha com a possibilidade de o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, fechar 2015 abaixo de dois dígitos.

O cálculo leva em conta o fato de a inflação ter fechado setembro com alta acumulada em 9,49% nos últimos 12 meses. Soma ainda a expectativa de que os aumentos nos preços da gasolina e do etanol subam a inflação em outubro.

Em entrevista à Agência Brasil, a gerente do IPCA, Eulina Nunes, comentou os números de setembro do IPCA, que fechou o mês com variação positiva de 0,54%, mais que o dobro dos 0,22% de agosto: crescimento de 0,32 ponto percentual.

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"A alta de setembro teve forte influência da elevação das passagens aéreas, em função do Rock in Rio, e também da pressão exercida pelo aumento de 15% no preço do gás de cozinha, além das tarifas de água e esgoto em algumas regiões", disse.

Segundo Eulina, em outubro a inflação sofrerá pressões importantes a serem exercidas pelos aumentos de 6% no preço da gasolina, 4% no preço do diesel e de 12% no do etanol.

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Apesar da expectativa de aumento nos preços, a gerente lembra que os últimos três meses do ano passado fecharam com taxas elevadas - outubro 0,42%, novembro 0,51% e dezembro 0,78%.

"As taxas elevadas dos últimos três meses do ano passado não são desprezíveis e vão influenciar o resultado do fechamento do ano. Serão determinantes para que o IPCA finalize o ano com aumento acumulado abaixo de dois dígitos".

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Segundo Eulina Nunes, a questão é matemática: "Por isso, eu acredito que, apesar dos aumentos, inclusive do dólar, nós temos a demanda como um limitador da alta. Então, devemos ter uma taxa abaixo dos dois dígitos, pois a demanda vai regular a alta. Além disso, os números elevados dos três últimos meses do ano passado pesarão na balança".

"O que poderá acontecer neste ano é o contrário do que aconteceu no ano passado, quando nós encerramos o ano com alta de 0,78% no IPCA. Este ano, nós iniciamos com alta expressiva de 1,24%, puxada pela elevação das tarifas de energia. Depois fechamos em 1,22% e passamos a 1,32%, para só depois cair e ficar em torno de 0,7%", disse.

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