Siemens aceita devolver verba de cartel ao governo

Presidente da companhia no Brasil, Paulo Ricardo Stark declarou aos vereadores da CPI dos Transportes da Câmara Municipal de São Paulo, nesta tarde, que "a Siemens está disposta a discutir acordo para ressarcimento de eventuais danos causados aos cofres públicos", em decorrência do cartel formado por ela e outras 18 empresas em licitações do Metrô e trens do Estado; empresa é delatora de todo o suposto conluio por meio de acordo com o Cade; hoje, porém, Stark falou apenas em "indícios" do esquema; "A Siemens apurou indícios de possível formação de cartel que deverão ser apurados pelas autoridades competentes"; CPI ainda colhe depoimentos de representantes de outras empresas supostamente envolvidas

Presidente da companhia no Brasil, Paulo Ricardo Stark declarou aos vereadores da CPI dos Transportes da Câmara Municipal de São Paulo, nesta tarde, que "a Siemens está disposta a discutir acordo para ressarcimento de eventuais danos causados aos cofres públicos", em decorrência do cartel formado por ela e outras 18 empresas em licitações do Metrô e trens do Estado; empresa é delatora de todo o suposto conluio por meio de acordo com o Cade; hoje, porém, Stark falou apenas em "indícios" do esquema; "A Siemens apurou indícios de possível formação de cartel que deverão ser apurados pelas autoridades competentes"; CPI ainda colhe depoimentos de representantes de outras empresas supostamente envolvidas
Presidente da companhia no Brasil, Paulo Ricardo Stark declarou aos vereadores da CPI dos Transportes da Câmara Municipal de São Paulo, nesta tarde, que "a Siemens está disposta a discutir acordo para ressarcimento de eventuais danos causados aos cofres públicos", em decorrência do cartel formado por ela e outras 18 empresas em licitações do Metrô e trens do Estado; empresa é delatora de todo o suposto conluio por meio de acordo com o Cade; hoje, porém, Stark falou apenas em "indícios" do esquema; "A Siemens apurou indícios de possível formação de cartel que deverão ser apurados pelas autoridades competentes"; CPI ainda colhe depoimentos de representantes de outras empresas supostamente envolvidas (Foto: Gisele Federicce)


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Câmara Municipal de São Paulo - A Siemens está disposta a ressarcir os cofres públicos, caso comprovado o superfaturamento e a formação de cartel nos serviços prestados ao governo do Estado. A afirmação foi feita pelo presidente da empresa no Brasil, Paulo Ricardo Stark, em reunião da CPI do Transporte Coletivo nesta quinta-feira (10/10).

A Siemens entregou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) documentos apontando formação de cartel e outras irregularidades em contratos com o Metrô de São Paulo, como fornecimento de trens, eletrificação e manutenção de linhas.

A empresa possui ainda contratos com o Metrô e com a CPTM, posteriores ao período investigado pelo Cade (2000 a 2007). O órgão, juntamente com o Ministério Público, estão analisando a acusação. Stark disse que a investigação em curso impede que ele dê mais informações.

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Segundo Stark, ainda não é possível dizer se houve superfaturamento nos valores dos contratos e em qual valor. "Nas nossas investigações internas não fomos capazes de detectar e dimensionar dano". Entretanto, ele afirmou que a empresa poderá fazer acordo com o governo do Estado e até com a Prefeitura.Na Alemanha e nos Estados Unidos, onde a empresa foi acusada de corrupção, houve ressarcimento em valores que ultrapassam R$ 3 bilhões.

O vereador Adilson Amadeu (PTB), sugeriu que a Siemens não aguardasse a decisão judicial para fazer o acordo. "Se os senhores se adiantassem, a população ia apreciar o gesto transparente", afirmou. Milton Leite (DEM) disse que, embora a empresa tenha sido "louvável" em levar a denúncia ao Cade, ela não pode esquecer que os paulistanos foram "saqueados".

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O depoimento de Stark não satisfez os membros da CPI. "Responderam de forma evasiva, como se não fosse nada", disse Leite. Para a relatora, Edir Salles (PSD), o presidente da Siemens e outros funcionários da empresa "não contribuíram com os trabalhos." "Eles estão induzindo a CPI a erro", acusou Edir Sales.

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