JN avança no escândalo Alstom-PSDB paulista

Depois de Veja, agora foi a vez do principal telejornal do país noticiar o “trensalão” tucano; Jornal Nacional teve acesso a documentos da PF que mostram movimentações financeiras suspeitas de ex-servidores dos governos Covas, Alckmin e Serra; segundo reportagem, quase 20 pessoas teriam recebido propina para facilitar licitações de equipamentos do metrô paulista para a empresa Alstom  

Depois de Veja, agora foi a vez do principal telejornal do país noticiar o “trensalão” tucano; Jornal Nacional teve acesso a documentos da PF que mostram movimentações financeiras suspeitas de ex-servidores dos governos Covas, Alckmin e Serra; segundo reportagem, quase 20 pessoas teriam recebido propina para facilitar licitações de equipamentos do metrô paulista para a empresa Alstom
 
Depois de Veja, agora foi a vez do principal telejornal do país noticiar o “trensalão” tucano; Jornal Nacional teve acesso a documentos da PF que mostram movimentações financeiras suspeitas de ex-servidores dos governos Covas, Alckmin e Serra; segundo reportagem, quase 20 pessoas teriam recebido propina para facilitar licitações de equipamentos do metrô paulista para a empresa Alstom   (Foto: Valter Lima)


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247 – O Jornal Nacional, da TV Globo, noticiou na edição deste sábado (19), em reportagem de quatro minutos, as denúncias envolvendo os governos tucanos de São Paulo de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra e a empresa francesa Alstom. A partir de documentos da Polícia Federal, a reportagem fala em suspeitas de envolvimento de 20 servidores e 5 empresas em um esquema de pagamento de propinas para a Alstom, em licitações para a compra de equipamentos para o Metrô de São Paulo.

Segundo o telejornal, peritos da Policia Federal, ao cruzar informações da renda líquida com o patrimônio declarado no imposto de renda, de 20 pessoas e de cinco empresas, entre 2000 e 2008, descobriram evolução patrimonial incompatível aos rendimentos de cinco pessoas.

São elas: Celso Sebastião Cerchiari, que entre 1999 e 2006, foi diretor da Cesp e que hoje permanece na parte que foi privatizada da empresa; Miguel Carlos Kozma,  presidente do  Metrô de outubro de 2001 a abril de 2003, morto em 2011; Romeu Pinto Júnior, que administrava a consultoria MCA, suspeita de fazer pagamento de propinas a funcionários do governo; e Sabino Indelicato, que, segundo a Polícia Federal, é dono da Aqualux, uma empresa suspeita de intermediar pagamentos de subornos.

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O JN cita a discreta reportagem da revista Veja, que publicou a cópia da análise das contas de Jorge Fagali Neto, que foi secretario de Transportes Metropolitanos no governo Luiz Antonio Fleury Filho (PMDB) e é irmão de José Jorge Fagali, ex-presidente do Metrô. A PF aponta que, de 2004 a 2007, Jorge Fagali Neto teve aumento de patrimônio incompatível com seus ganhos. 

No mês passado, a justiça determinou a quebra dos sigilos fiscal e bancário de Jorge Fagali Neto, Romeu Pinto Júnior e Sabino Indelicato e outras oito pessoas para saber se elas mantêm contas bancárias no exterior. Os investigados não quiseram gravar entrevista para o JN, já o governo de São Paulo disse que investiga as denúncias e que, se for comprovada alguma irregularidade, os servidores responderão pelos atos, e o PSDB paulista declarou que confia nas investigações conduzidas pelo governo sobre a possível formação de cartel das empresas privadas e também na punição exemplar de eventuais culpados.

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Aqui a reportagem do JN.

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