Receita sobe R$ 30 mi com fim da máfia dos fiscais

Prefeitura de São Paulo recebeu 42% a mais em recursos depois de desbaratado o esquema de fraude na cobrança do Imposto Sobre Serviços (ISS); cálculos apontam que o rombo nos cofres da capital paulista pode ter sido de R$ 500 milhões; após investigação da Controladoria Geral do Município, encomendada pelo prefeito Fernando Haddad (PT), saldo do ano alcançará R$ 100 milhões

Prefeitura de São Paulo recebeu 42% a mais em recursos depois de desbaratado o esquema de fraude na cobrança do Imposto Sobre Serviços (ISS); cálculos apontam que o rombo nos cofres da capital paulista pode ter sido de R$ 500 milhões; após investigação da Controladoria Geral do Município, encomendada pelo prefeito Fernando Haddad (PT), saldo do ano alcançará R$ 100 milhões
Prefeitura de São Paulo recebeu 42% a mais em recursos depois de desbaratado o esquema de fraude na cobrança do Imposto Sobre Serviços (ISS); cálculos apontam que o rombo nos cofres da capital paulista pode ter sido de R$ 500 milhões; após investigação da Controladoria Geral do Município, encomendada pelo prefeito Fernando Haddad (PT), saldo do ano alcançará R$ 100 milhões (Foto: Gisele Federicce)


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São Paulo 247 – Um balanço da Secretaria Municipal de Finanças da Prefeitura de São Paulo calcula que, neste ano, os cofres da cidade terão um "extra" de R$ 30 milhões, alcançando a cifra de R$ 100 milhões. Isso depois da investigação comandada pelo prefeito Fernando Haddad (PT) que desbaratou a chamada "máfia dos fiscais".

Segundo a Controladoria Geraldo do Município, um esquema comandado por auditores fiscais da Prefeitura consistia em cobrar propina para agilizar processos de liberação de imóveis – e, com isso, cobrar valores menores do Imposto Sobre Serviços (ISS) de construtoras. Cálculos dão conta de que o rombo nos cofres da Prefeitura tenha sido de R$ 500 milhões.

Segundo a ex-mulher do auditor Luis Alexandre Cardoso de Magalhães, um dos pivôs do esquema, a quadrilha funcionava há 14 anos. Magalhães chegou a ser detido, mas foi solto depois de um acordo de delação premiada. Em entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, ele admitiu que cobrava propina para bancar diversão. Em uma noite, chegou a gastar R$ 10 mil.

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Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o secretário de Finanças, Marcos Cruz, atribui o ganho a dois fatores principais: além da mudança de pessoal na equipe responsável por cobrar o imposto, houve uma reformulação interna nesse trabalho especificamente. O novo sistema diminui o risco de corrupção e agiliza os processos.

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