Destino de tucanos paulistas recai sobre Rosa

Inquérito do escândalo Alstom-Siemens-PSDB-SP chega às mãos, por sorteio, da ministra Rosa Weber, no Supremo Tribunal Federal; ela poderá tornar réus os secretários do governador Geraldo Alckmin (PSDB) Edson Aparecido e José Aníbal, e o deputado Arnaldo Jardim, do PPS, caso acate a investigação encaminhada pela Justiça Federal; esquema indica pagamento de propina a personagens do primeiro escalão do partido; Alckmin, que disse nesta quinta-feira ver "objetivo político" nas denúncias, irá manter seus homens de confiança mesmo na condição de réus no Supremo?

Inquérito do escândalo Alstom-Siemens-PSDB-SP chega às mãos, por sorteio, da ministra Rosa Weber, no Supremo Tribunal Federal; ela poderá tornar réus os secretários do governador Geraldo Alckmin (PSDB) Edson Aparecido e José Aníbal, e o deputado Arnaldo Jardim, do PPS, caso acate a investigação encaminhada pela Justiça Federal; esquema indica pagamento de propina a personagens do primeiro escalão do partido; Alckmin, que disse nesta quinta-feira ver "objetivo político" nas denúncias, irá manter seus homens de confiança mesmo na condição de réus no Supremo?
Inquérito do escândalo Alstom-Siemens-PSDB-SP chega às mãos, por sorteio, da ministra Rosa Weber, no Supremo Tribunal Federal; ela poderá tornar réus os secretários do governador Geraldo Alckmin (PSDB) Edson Aparecido e José Aníbal, e o deputado Arnaldo Jardim, do PPS, caso acate a investigação encaminhada pela Justiça Federal; esquema indica pagamento de propina a personagens do primeiro escalão do partido; Alckmin, que disse nesta quinta-feira ver "objetivo político" nas denúncias, irá manter seus homens de confiança mesmo na condição de réus no Supremo? (Foto: Gisele Federicce)


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247 – Esta nas mãos da ministra Rosa Weber, do STF, o destino de figurões do PSDB e da investigação sobre o escândalo de cartel e propina no metrô paulista envolvendo três governos tucanos. Ao todo, são dez citados no inquérito encaminhado pela Justiça Federal e que chegou hoje ao Supremo.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), demonstrou ontem que não pretende afastar seus secretários envolvidos no caso antes de qualquer julgamento. "Não se pode agir sem ser justo. O que nós precisamos é investigar", disse ele. Hoje, disse ver "objetivo político" nas denúncias. Caso a denúncia seja acatada pelo STF, irá o governador manter seus homens de confiança na equipe, mesmo na condição de réus?

Leia abaixo reportagem da Agência Brasil:

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Inquérito que investiga cartel em licitações do Metrô de SP chega ao Supremo

André Richter*
Repórter da Agência Brasil

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Brasília – O inquérito da Justiça Federal que investiga o suposto esquema de fraudes em licitações no sistema de trens e metrô de São Paulo chegou hoje (12) ao Supremo Tribunal Federal e será relatado pela ministra Rosa Weber. A investigação foi remetida ao Supremo devido à inclusão do nome do deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) no inquérito.

Como o parlamentar tem foro privilegiado, as acusações só podem ser analisadas pelo STF. Além de Jardim, pelo menos nove envolvidos são investigados, entre eles três secretários do estado de São Paulo. A ministra Rosa Weber terá que decidir se há indícios para abertura da investigação no Supremo.

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Constam também no inquérito os nomes de José Anibal (secretário de Energia de São Paulo); Edson Aparecido dos Santos (secretário da Casa Civil do governo de São Paulo) e Rodrigo Garcia (secretário de Desenvolvimento Social de São Paulo). Todos são deputados federais licenciados.

Os nomes de três ex-diretores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também aparecem na investigação: João Roberto Zaniboni, Ademir Venâncio de Araújo e Oliver Hossepian Salles de Lima. Duas pessoas ligadas a Zaniboni também tiveram os nomes incluídos, assim como Arthur Gomes Teixeira.

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No processo, são apurados os crimes de corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. As investigações apontam que as empresas que concorriam nas licitações do transporte público paulista combinavam os preços, formando um cartel para elevar os valores cobrados, com a anuência de agentes públicos.

Em novembro, atendendo a uma solicitação da Polícia Federal (PF), a Justiça Federal determinou o bloqueio de cerca de R$ 60 milhões em bens de suspeitos de participar do esquema, como forma de garantir o ressarcimento dos valores desviados. Foram afetadas pela decisão três pessoas jurídicas e cinco pessoas físicas, incluindo três ex-diretores da CPTM. A solicitação foi feita após a PF após tomar conhecimento de que autoridades suíças, que também investigam as suspeitas de corrupção, encaminharam um pedido de cooperação internacional ao Brasil.

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A combinação de preços entre as empresas que participaram de licitações para obras, fornecimento de carros e manutenção de trens e do metrô também é alvo de investigação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério Público Federal e do Ministério Público Estadual.

O cartel é investigado pela Operação Linha Cruzada, feita pelo Cade em conjunto com a Polícia Federal. A investigação teve início a partir de um acordo de leniência da empresa Siemens com o conselho, que permitiu que a empresa denunciasse as ilegalidades. Documentos e cópias de e-mails trocados entre funcionários da Siemens estão sendo analisados pelo Cade e pela Justiça.

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