Siemens mandou destruir papéis de Luxemburgo

Era do paraíso fiscal de Luxemburgo que vinha o dinheiro da propina distribuída a personagens ligados ao governo de São Paulo no trensalão; acusação foi feita pelo gerente-geral da área de projetos corporativos da Siemens, Sergio de Bona; conta era administrada por Adilson Primo, ex-presidente da empresa no Brasil

Era do paraíso fiscal de Luxemburgo que vinha o dinheiro da propina distribuída a personagens ligados ao governo de São Paulo no trensalão; acusação foi feita pelo gerente-geral da área de projetos corporativos da Siemens, Sergio de Bona; conta era administrada por Adilson Primo, ex-presidente da empresa no Brasil
Era do paraíso fiscal de Luxemburgo que vinha o dinheiro da propina distribuída a personagens ligados ao governo de São Paulo no trensalão; acusação foi feita pelo gerente-geral da área de projetos corporativos da Siemens, Sergio de Bona; conta era administrada por Adilson Primo, ex-presidente da empresa no Brasil (Foto: Valter Lima)


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247 - O escândalo envolvendo as empresas Siemens, Alstom e os governos tucanos em São Paulo apresenta frequentemente novos desdobramentos relacionados a pagamentos de propinas. Na revelação mais recente, o gerente-geral da área de projetos corporativos da Siemens, Sergio de Bona, afirmou à Polícia Federal que recebeu instruções para destruir "todo e qualquer documento" relativo à conta bancária secreta que ex-diretores da empresa mantinham em Luxemburgo, um paraíso fiscal. O dinheiro desta conta servia para pagar propina a agentes públicos no Brasil.

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a descoberta desta conta pela Siemens na Alemanha, durante auditoria interna após o escândalo de corrupção mundial na empresa, resultou na demissão de Adilson Primo, então presidente da empresa no Brasil, em outubro de 2011. Primo era um dos proprietários da conta, que recebeu cerca de 7 milhões de dólares da Siemens na Alemanha e nos Estados Unidos. O dinheiro levado para Luxemburgo erá usado para pagar propina a agentes públicos no Brasil, informou o vice-chefe do setor de compliance da Siemens na Alemanha, Mark Gough, em depoimento à PF. Até o dia em que foi demitido pela Siemens, em 2011, Primo negava a auditores da matriz alemã ter ciência da existência da conta.

 

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