Propina de cartel pode ter sido ‘lavada’ em postos

Corregedoria-Geral de São Paulo investiga se funcionários do Metrô e da CPTM lavaram dinheiro de propina recebida em esquema de cartel existente durante governos do PSDB em postos de gasolina; um dos negócios sob suspeita é o do ex-diretor da CPTM João Roberto Zaniboni e de sua filha, a economista Milena Zaniboni; segundo o MP da Suíça, Zaniboni recebeu cerca de R$ 2 mi em contas no país entre 1999 e 2002

Corregedoria-Geral de São Paulo investiga se funcionários do Metrô e da CPTM lavaram dinheiro de propina recebida em esquema de cartel existente durante governos do PSDB em postos de gasolina; um dos negócios sob suspeita é o do ex-diretor da CPTM João Roberto Zaniboni e de sua filha, a economista Milena Zaniboni; segundo o MP da Suíça, Zaniboni recebeu cerca de R$ 2 mi em contas no país entre 1999 e 2002
Corregedoria-Geral de São Paulo investiga se funcionários do Metrô e da CPTM lavaram dinheiro de propina recebida em esquema de cartel existente durante governos do PSDB em postos de gasolina; um dos negócios sob suspeita é o do ex-diretor da CPTM João Roberto Zaniboni e de sua filha, a economista Milena Zaniboni; segundo o MP da Suíça, Zaniboni recebeu cerca de R$ 2 mi em contas no país entre 1999 e 2002 (Foto: Gisele Federicce)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

SP 247 – A Corregedoria-Geral do governado de São Paulo apura se funcionários do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) lavaram dinheiro recebido como propina no esquema de cartel durante governos do PSDB no estado em postos de gasolina. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.

Um dos negócios sob suspeita é o do ex-diretor da CPTM João Roberto Zaniboni, que segundo o órgão, pode ter usado a filha, a economista Milena Zaniboni, como "laranja" em um posto de gasolina em Vinhedo, no interior paulista.

Denúncia do Ministério Público da Suíça revelam que ele recebeu cerca de R$ 2 milhões em contas no país europeu entre 1999 e 2002. O ex-diretor da CPTM e a filha foram indiciados pela Polícia Federal por suspeita de lavagem de dinheiro de propina recebida pela multinacional Alstom, envolvida no cartel. Os dois negam.

continua após o anúncio

Outros dois suspeitos são os funcionários do Metrô Nelson Scaglione e Ivan Generoso, sócios em um posto que conta também com lavanderia e loja de conveniência. Entre 2008 e 2010, os dois já haviam participado de sociedade com a Façon, empresa subcontratada pela Alstom. Scaglione, que ocupava o cargo de gerente de manutenção, foi exonerado do cargo por esse motivo.

A Corregedoria recomendou às empresas estatais que abram processo sobre os servidores públicos que estão sob investigação do órgão. Assim, os funcionários podem ser expulsos caso sejam considerados culpados ao fim da apuração.

continua após o anúncio
continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247