São Paulo tem 31º ônibus queimado em 2014. Normal?

Banditismo e pirotecnia formam quadro explosivo nos bairros de São Paulo, ainda que assunto da moda na mídia familiar seja o rolezinho; população com medo; pegar um ônibus, especialmente na periferia, passou a significar risco de morte; queimas retiram coletivos de circulação e agravam crise permanente de mobilidade; insegurança não recua nem com Polícia Militar, chefiada pelo governador Geraldo Alckmin, nem com a Guarda Civil Metropolitana, do prefeito Fernando Haddad; com o incêndio da manhã desta quarta-feira 29, são 31 desde o início do ano; não há plano de emergência à vista; virou normal?

Banditismo e pirotecnia formam quadro explosivo nos bairros de São Paulo, ainda que assunto da moda na mídia familiar seja o rolezinho; população com medo; pegar um ônibus, especialmente na periferia, passou a significar risco de morte; queimas retiram coletivos de circulação e agravam crise permanente de mobilidade; insegurança não recua nem com Polícia Militar, chefiada pelo governador Geraldo Alckmin, nem com a Guarda Civil Metropolitana, do prefeito Fernando Haddad; com o incêndio da manhã desta quarta-feira 29, são 31 desde o início do ano; não há plano de emergência à vista; virou normal?
Banditismo e pirotecnia formam quadro explosivo nos bairros de São Paulo, ainda que assunto da moda na mídia familiar seja o rolezinho; população com medo; pegar um ônibus, especialmente na periferia, passou a significar risco de morte; queimas retiram coletivos de circulação e agravam crise permanente de mobilidade; insegurança não recua nem com Polícia Militar, chefiada pelo governador Geraldo Alckmin, nem com a Guarda Civil Metropolitana, do prefeito Fernando Haddad; com o incêndio da manhã desta quarta-feira 29, são 31 desde o início do ano; não há plano de emergência à vista; virou normal? (Foto: Ana Pupulin)


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247 – Chegou a 30, na manhã desta quarta-feira 29, o número de ônibus incendiados por vândalos na periferia de São Paulo. Na estrada do M'Boi Mirim, uma manifestação de moradores se transformou em corre-corre diante da chegada de homens da Polícia Militar.
Antes dessa ocorrência, uma combinação de banditismo e terrorismo provocou a queima de vinte e nove coletivos. Empresas suspenderam linhas e retiraram ônibus de circulação, agravando as dificuldades cotidianas de mobilidade da população.

Nenhum plano de emergência ou de colaboração mais estreita entre a Polícia Militar, de comando estadual, e a Guarda Civil Metropolitana, de âmbito municipal, foi anunciado. Com convênios em outras frentes, o governador Geraldo Alckmin, do PSDB, e o prefeito Fernando Haddad, do PT, ainda não fizeram qualquer reunião para tratar do verdadeiro caos nos bairros da maior cidade do País. Ao contrário, os dois partidos têm incentivado seus executivos a evitarem encontros para marcarem diferenças eleitorais.

Na midia tradicional, as queimas têm sido noticiadas com uma certa discrição. Os rolezinhos, por exemplo, têm obtido muito mais espaço.

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No entanto, o que coloca em risco a vida dos passageiros de ônibus e ameaça a população como um todo – afinal, nunca se sabe onde vai acontecer o próximo ataque, que já causou vítimas fatais – são os incêndios criminosos. A estes é preciso dar uma resposta sob pena de passarem a ser considerados como um elemento normal no dia a dia de São Paulo – e nunca foi assim.

Abaixo, notícia da Agência Brasil a respeito:

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Um ônibus é incendiado por dia em São Paulo

Fernanda Cruz, Repórter da Agência Brasil
 
Balanço divulgado pela São Paulo Transporte (SPTrans) aponta que 31 ônibus coletivos foram queimados na capital desde o início do ano, uma média de mais de um ônibus por dia.


Apenas ontem (28), quatro coletivos foram incendiados, de acordo com a Polícia Militar. Temendo novos ataques, motoristas decidiram, na noite de ontem, fazer desvios nos itinerários que passam pelo extremo sul da cidade. Com isso, muitos passageiros tiveram que fazer os percursos a pé para chegar em suas casas.

Por volta das 14h de ontem (29), um ônibus foi totalmente destruído pelo fogo na Estrada do M'Boi Mirim, na região do Capão Redondo, zona sul. Um grupo de 15 pessoas foi flagrado apedrejando e tentando incendiar o coletivo quando os policiais chegaram.

Próximo dali, a 1,5 quilômetro de distância, em um cruzamento da mesma via, outro coletivo ficou parcialmente destruído. Um terceiro veículo também foi apedrejado na região do Capão Redondo por cerca de 15 pessoas, que obrigaram o motorista a sair do ônibus quando passava pela Rua Citeron.

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Por volta das 23h, os criminosos também atacaram um coletivo na Rua Desembargador Arlindo Pereira, na região do Itaim Paulista, zona leste, com coquetéis molotov. O motorista e o cobrador conseguiram conter as chamas e o veículo ficou parcialmente destruído. Ninguém se feriu.

Duas pessoas foram detidas e seis menores de idade foram apreendidos em flagrante e conduzidos ao 47º Distrito Policial, no Capão Redondo. Eles serão indiciados por associação criminosa, dano qualificado, resistência e, no caso dos detidos por atear fogo ao ônibus, por incêndio. Segundo a Polícia Civil, os detidos alegaram que protestavam pela morte de um amigo.

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 Abaixo, notícia anterior de 247 a respeito:

247 – Temor a novos ataques mudou a circulação de ao menos 22 linhas de ônibus que atendem as zonas sul e oeste de São Paulo.

Mais um ônibus ficou parcialmente danificado após ter sido incendiado na noite desta terça-feira (28) na Zona Leste de São Paulo, de acordo com informações da Polícia Militar. Chega a 29 o número de coletivos municipais atacados desde o dia 1º de janeiro, segundo levantamento da São Paulo Transportes (SPTrans).

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Outros 28 ônibus intermunicipais também foram incendiados ou depredados na região metropolitana de São Paulo desde o dia 1º até esta terça-feira, segundo levantamento da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU).

Por causa do medo, dez linhas de ônibus da Transppass, que servem os jardins João 23 e Educandário, não estão circulando à noite no interior dos bairros desde o dia 25. Outras param antes do ponto final.

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A SPTrans informou, por meio de nota, que solicitou formalmente reforço policial preventivo nos bairros com dificuldades de operação, entre eles alguns na Zona Sul da capital, onde três ônibus foram atacados nesta terça-feira. "A SPTrans entende que a polícia precisa tomar providências para que a situação volte à normalidade e está recorrendo a todas as medidas que estão ao seu alcance para assegurar o transporte dos passageiros", diz o comunicado.

Pelo mesmo motivo, o Maranhão, governado por Roseana Sarney, virou alvo de alvo de críticas e foi ameaçado de intervenção (leia mais).

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