Volume de água do Sistema Cantareira chega ao limite

Devido à falta de chuvas, volume chegou nesta segunda-feira 24 a 17,1% da capacidade dos reservatórios, responsáveis por abastecer metade da população da região metropolitana de São Paulo

Devido à falta de chuvas, volume chegou nesta segunda-feira 24 a 17,1% da capacidade dos reservatórios, responsáveis por abastecer metade da população da região metropolitana de São Paulo
Devido à falta de chuvas, volume chegou nesta segunda-feira 24 a 17,1% da capacidade dos reservatórios, responsáveis por abastecer metade da população da região metropolitana de São Paulo (Foto: Gisele Federicce)


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Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil

O volume de água no Sistema Cantareira chegou hoje (24) a 17,1% da capacidade dos reservatórios. Devido à falta de chuvas, o sistema, responsável pelo abastecimento da metade da população da região metropolitana de São Paulo, tem registrado os menores volumes da sua história. Até o momento, choveu apenas 54,5 milímetros em fevereiro, 27% da média histórica de 202,6 milímetros registrada no mês.

Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o nível dos reservatórios foi afetado ainda pelas chuvas abaixo da média ao longo de todo ano de 2013. De acordo com a companhia, o volume pluviométrico não chegou a 70% da média histórica. Foram registrados 1.090 milímetros contra os 1.566 milímetros de chuva que caem em média por ano.

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Além da estiagem, a Sabesp aponta o calor, com temperaturas 5% maiores do que o esperado, como um dos fatores que contribuíram para esvaziar os reservatórios. De acordo com a companhia, o clima quente ajuda a elevar o consumo de água.

Um estudo divulgado na semana passada pelo Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) indicou que o Sistema Cantareira precisaria receber pelo menos três vezes mais chuvas do que o normal para que o nível dos seus reservatórios atinjam níveis minimamente aceitáveis. O coordenador de projetos do consórcio, José Cezar Saad, avalia que o ideal é que essa precipitação ocorra nos próximos 60 dias.

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A pesquisa leva em conta a necessidade de consumo durante os meses de estiagem, que têm início em maio e terminam em setembro. Para atender à demanda desse período, precisaria chover 1 mil milímetros, volume que aumentaria para 50% a capacidade útil do armazenamento dos reservatórios, garantindo o abastecimento da população nos próximos meses.

Para reduzir os impactos da estiagem, a Sabesp lançou uma campanha oferecendo desconto de 30% no valor da conta dos usuários que economizarem 20% no consumo, em relação ao gasto médio dos últimos 12 meses.

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