Contra racionar, Alckmin vai multar desperdício

Governo de São Paulo anuncia multas contra o desperdício de água; medida segue incentivos na conta para os que economizarem; alternativas procuram adiar ao máximo decisão impopular de fazer o racionamento, como projeta a Agência Nacional de Águas (ANA); com reeleição pela frente, Geraldo Alckmin (PSDB) não quer enfrentar seca de votos fechando as torneiras agora; estratégia vai funcionar?

Governo de São Paulo anuncia multas contra o desperdício de água; medida segue incentivos na conta para os que economizarem; alternativas procuram adiar ao máximo decisão impopular de fazer o racionamento, como projeta a Agência Nacional de Águas (ANA); com reeleição pela frente, Geraldo Alckmin (PSDB) não quer enfrentar seca de votos fechando as torneiras agora; estratégia vai funcionar?
Governo de São Paulo anuncia multas contra o desperdício de água; medida segue incentivos na conta para os que economizarem; alternativas procuram adiar ao máximo decisão impopular de fazer o racionamento, como projeta a Agência Nacional de Águas (ANA); com reeleição pela frente, Geraldo Alckmin (PSDB) não quer enfrentar seca de votos fechando as torneiras agora; estratégia vai funcionar? (Foto: Gisele Federicce)


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SP 247 – Na tentativa de adiar ao máximo o racionamento de água em São Paulo, o governo paulista estuda agora uma nova medida contra o desperdício: a aplicação de multas para quem aumentar o consumo. O anúncio foi feito nesta quinta-feira 17 pelo secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do estado, Mauro Arce, em entrevista à rádio CBN. "Não há rodízio e quem desperdiçar água será multado", disse ele.

Se realmente colocada em prática, a medida segue uma estratégia do governador Geraldo Alckmin (PSDB) de evitar o desperdício sem aplicar os impopulares rodízio ou racionamento de água no ano em que tentará se reeleger. Atualmente, uma campanha da Sabesp dá desconto de 30% a quem reduzir em 20% o consumo de água mensal.

Conforme explicou o secretário, a multa será anunciada um mês antes da cobrança, a fim de que o consumidor possa se preparar para o pagamento. Em alguns casos, segundo ele, as multas poderão ser analisadas e perdoadas, dependendo das causas. A proposta, ainda em análise, é que o ônus seja também de 30% - assim como o desconto – para quem aumentar o consumo.

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Ontem, depois das chuvas recentes em São Paulo, o Sistema Cantareira, que abastece a região metropolitana da capital, registrou pequena alta, mas ainda assim encontra-se em recorde negativo histórico: 12,3%.

Após um relatório que aponta a necessidade de "medidas mais drásticas" caso as condições climáticas permaneçam como estão, e assim o nível do reservatório Cantareira, a Sabesp voltou atrás e garantiu o abastecimento em São Paulo, sem a necessidade de rodízio, até o final do ano.

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