Sem chuva, Sabesp vê Cantareira seco em outubro

Hoje, nível de água do Sistema Cantareira o é de 24,6%; projeções da Sabesp foram feitas por obrigação do comitê técnico que acompanha a crise no reservatório, utilizando projeções mais pessimistas, com base em cenário de chuva escassa até o final do ano; em nota, porém, empresa presidida por Dilma Pena informou que, considerando um cenário mais positivo para chuvas, o chamado 'volume morto' "é suficiente para o abastecimento até março de 2015, no ponto alto do período das chuvas"

Hoje, nível de água do Sistema Cantareira o é de 24,6%; projeções da Sabesp foram feitas por obrigação do comitê técnico que acompanha a crise no reservatório, utilizando projeções mais pessimistas, com base em cenário de chuva escassa até o final do ano; em nota, porém, empresa presidida por Dilma Pena informou que, considerando um cenário mais positivo para chuvas, o chamado 'volume morto' "é suficiente para o abastecimento até março de 2015, no ponto alto do período das chuvas"
Hoje, nível de água do Sistema Cantareira o é de 24,6%; projeções da Sabesp foram feitas por obrigação do comitê técnico que acompanha a crise no reservatório, utilizando projeções mais pessimistas, com base em cenário de chuva escassa até o final do ano; em nota, porém, empresa presidida por Dilma Pena informou que, considerando um cenário mais positivo para chuvas, o chamado 'volume morto' "é suficiente para o abastecimento até março de 2015, no ponto alto do período das chuvas" (Foto: Gisele Federicce)


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SP 247 – O Sistema Cantareira, principal reservatório que abastece a região metropolitana, pode ficar totalmente seco em outubro, prevê a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). O estudo se baseia, no entanto, no pior cenário para chuvas na região até o final do ano. A hipótese vale para uma situação em que as chuvas no manancial sejam iguais ou menores a 50% das mínimas históricas.

O estudo pessimista, de acordo com a empresa, foi feito por obrigatoriedade do comitê que acompanha a crise no Sistema Cantareira, gerido pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pelo Departamento de Água e Energia Elétrica (Daee) do estado. Segundo o comitê, para que haja água até o dia 30 de novembro, prazo de duração do chamado 'volume morto', seriam necessários mais 51 milhões de m³.

Em nota, no entanto, a Sabesp ameniza o cenário, dando outra projeção considerando o período de chuvas. Segundo a empresa, "o volume é suficiente para o abastecimento até março de 2015, no ponto alto do período das chuvas". Também a pedido do comitê, a Sabesp ofereceu uma solução para extração de água dos reservatórios com base em um "cenário mais desfavorável": passaria a tirar 21,2 mil litros por segundo em média, em vez dos 22,2 mil litros informados anteriormente, dos quatro principais reservatórios do Cantareira.

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A Sabesp volta a amenizar a situação, afirmando em nota que "mantém as suas projeções inicialmente apresentadas", mas que foi obrigada pelo comitê "a apresentar projeções muito mais pessimistas, que seriam 50% e 75% inferiores à mínima histórica [de afluência, entrada de água]". "Trata-se de mera recomendação do GTAG [comitê anticrise] que será ainda avaliada", reforça a companhia.

Em artigo publicado no último domingo, a presidente da Sabesp, Dilma Pena, reforçou as ações da empresa contra o desperdício na rede de distribuição de água e garantiu que a redução de perdas registradas pela companhia é suficiente para abastecer uma cidade no porte de Curitiba (PR), com 2 milhões de habitantes (leia mais aqui).

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