Marinho: “não tenho nenhuma conta na Suíça”

Acusado pelo Ministério Público de ter recebido US$ 2,7 milhões em propina da Alstom, conselheiro Robson Marinho, do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, diz que conta atribuída a ele no país europeu "não tem um tostão, um dólar" da multinacional, favorecida por ele em contrato de energia, segundo a denúncia; essas são as primeiras declarações do ex-secretário do tucano Mário Covas desde que se tornou alvo das investigações; segundo ele, provas do MP "não têm validade", são apenas acusações levianas e uma série de insinuações; ele reassumiu suas funções no TCE nesta terça-feira, após 40 dias de licença

Acusado pelo Ministério Público de ter recebido US$ 2,7 milhões em propina da Alstom, conselheiro Robson Marinho, do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, diz que conta atribuída a ele no país europeu "não tem um tostão, um dólar" da multinacional, favorecida por ele em contrato de energia, segundo a denúncia; essas são as primeiras declarações do ex-secretário do tucano Mário Covas desde que se tornou alvo das investigações; segundo ele, provas do MP "não têm validade", são apenas acusações levianas e uma série de insinuações; ele reassumiu suas funções no TCE nesta terça-feira, após 40 dias de licença
Acusado pelo Ministério Público de ter recebido US$ 2,7 milhões em propina da Alstom, conselheiro Robson Marinho, do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, diz que conta atribuída a ele no país europeu "não tem um tostão, um dólar" da multinacional, favorecida por ele em contrato de energia, segundo a denúncia; essas são as primeiras declarações do ex-secretário do tucano Mário Covas desde que se tornou alvo das investigações; segundo ele, provas do MP "não têm validade", são apenas acusações levianas e uma série de insinuações; ele reassumiu suas funções no TCE nesta terça-feira, após 40 dias de licença (Foto: Gisele Federicce)


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247 – Na primeira entrevista concedida desde que se tornou alvo de investigação do Ministério Público, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo Robson Marinho negou, nesta terça-feira 15, ter conta na Suíça e ter recebido propina da Alstom. "Eu, Robson Marinho, não tenho nenhuma conta na Suíça. A conta atribuída a mim não tem um tostão, um dólar, da Alstom", afirmou, segundo reportagem de Fausto Macedo, do jornal O Estado de S. Paulo.

As afirmações de Marinho, secretário da Casa Civil do ex-governador tucano Mário Covas, foram dadas após um período de 40 dias de licença no TCE. "Não há nada de excepcional no fato de eu ter voltado a trabalhar. Tirei licença prêmio, facultada ao servidor (público) a cada cinco anos", disse. No final de maio, o MP pediu seu afastamento cautelar do tribunal por participação em "esquema de ladroagem de dinheiro público". Sem decisão da Justiça sobre seu afastamento definitivo, ele voltou a trabalhar.

"Estou aguardando a decisão da juíza (Maria Gabriela Spaolonzi), da 13ª Vara da Fazenda Pública. Se a juíza recusar o pedido do Ministério Público, continuarei trabalhando normalmente. Se ela decretar meu afastamento, meu advogado vai recorrer", declarou. Segundo o MP, Robson Marinho recebeu propina da Alstom em uma conta vinculada à offshore Higgins Finance, que está em seu nome e no de sua esposa. Autoridades suíças comunicaram o Brasil o bloqueio de US$ 3,059 milhões da conta Higgins.

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Para Marinho, no entanto, as provas que o Ministério Público apresentou contra ele, pedindo sua condenação por improbidade, "não têm validade". "As provas são ilícitas na Suíça e, por certo, ilícitas no Brasil", disse. Segundo o conselheiro, o órgão faz apenas acusações levianas e uma série de insinuações. "Vou me defender e aí vamos ver a decisão final", ressaltou. Sobre seus bens de alto valor, como uma ilha na cidade de Paraty, no Rio de Janeiro, declarou que tudo está declarado em seu imposto de renda. "O resto é safadeza e pressão. Vamos responder em juízo".

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